O gerente-executivo de pesquisa, avaliação e desenvolvimento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, disse que é possível considerar a primeira avaliação do governo Dilma Rousseff como a melhor da série histórica da pesquisa CNI/Ibope entre as consultas de início de mandato.
Ele lembrou que, embora a primeira avaliação do governo Collor tenha alcançado 59% para 'ótimo ou bom', esse levantamento foi realizado antes da posse de Fernando Collor de Melo. Os dados são de fevereiro de 1990 e a posse ocorreu apenas em março daquele ano. 'A expectativa do início do governo Collor era muito elevada, mas caiu depois que ele anunciou o plano Collor', afirmou Fonseca.
Segundo o gerente da CNI, a melhor base de comparação é a partir do primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso. Nesse sentido, a avaliação 'ótimo ou bom' do governo Dilma é a melhor, ao atingir 56% na pesquisa divulgada hoje. FHC teve 45% na primeira avaliação de seu primeiro mandato e 22% na primeira avaliação do segundo mandato. Já o governo Lula foi considerado 'ótimo ou bom' por 51% dos entrevistados na primeira avaliação do primeiro mandato e por 49% na primeira avaliação do segundo mandato.
Fonseca destacou que, em geral, o início de governo é bem avaliado em função das expectativas criadas durante a campanha eleitoral. No caso de Dilma, há ainda a influência de ser uma continuidade do governo Lula, que terminou muito bem avaliado, destaca o executivo da CNI. Ele lembra que o ex-presidente Lula foi o melhor avaliado de todos os governos, encerrando com uma aprovação em torno de 80%.
O economista da CNI acredita que o resultado da pesquisa é baseado mais em relação às expectativas de governo do que com base nas ações já realizadas pela nova administração. Segundo ele, é possível perceber isso pelo grande número de indecisos. No entanto, ele alerta que a pesquisa mostra que os resultados das ações tomadas pelo governo não desagradam.
Fonseca também avaliou que a aprovação da presidente Dilma, que foi de 73%, também foi influenciada pelo carisma do ex-presidente Lula. 'A boa avaliação do governo Lula passou para Dilma. A avaliação pessoal de Dilma não está tão alta como a do final do governo Lula, mas não é possível comparar início de governo com final de governo. Claramente ela tem um resultado muito bom para este início de governo', disse.
O gerente da CNI também destacou o fato de as melhores avaliações estarem nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, e que os piores porcentuais tenham sido detectados na região Sul, onde Dilma tinha o menor porcentual de eleitores. Fonseca disse que não é possível afirmar que a aprovação melhor de Dilma ocorre na camada da população de menor renda ou escolaridade.
'Não há essa relação entre quanto maior a renda ou a escolaridade, menor a aprovação', explicou. Segundo ele, nesses dois segmentos o resultado varia de acordo com a pergunta. Ele acredita também que a herança da popularidade do governo Lula recebida por Dilma se deve porque grande parte do ministério foi mantida. 'Se as pessoas estão se sentindo bem, com emprego e renda, a avaliação do governo tende a ser positiva', declarou.
A pesquisa CNI/Ibope foi realizada entre os dias 20 e 23 de março e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Ele lembrou que, embora a primeira avaliação do governo Collor tenha alcançado 59% para 'ótimo ou bom', esse levantamento foi realizado antes da posse de Fernando Collor de Melo. Os dados são de fevereiro de 1990 e a posse ocorreu apenas em março daquele ano. 'A expectativa do início do governo Collor era muito elevada, mas caiu depois que ele anunciou o plano Collor', afirmou Fonseca.
Segundo o gerente da CNI, a melhor base de comparação é a partir do primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso. Nesse sentido, a avaliação 'ótimo ou bom' do governo Dilma é a melhor, ao atingir 56% na pesquisa divulgada hoje. FHC teve 45% na primeira avaliação de seu primeiro mandato e 22% na primeira avaliação do segundo mandato. Já o governo Lula foi considerado 'ótimo ou bom' por 51% dos entrevistados na primeira avaliação do primeiro mandato e por 49% na primeira avaliação do segundo mandato.
Fonseca destacou que, em geral, o início de governo é bem avaliado em função das expectativas criadas durante a campanha eleitoral. No caso de Dilma, há ainda a influência de ser uma continuidade do governo Lula, que terminou muito bem avaliado, destaca o executivo da CNI. Ele lembra que o ex-presidente Lula foi o melhor avaliado de todos os governos, encerrando com uma aprovação em torno de 80%.
O economista da CNI acredita que o resultado da pesquisa é baseado mais em relação às expectativas de governo do que com base nas ações já realizadas pela nova administração. Segundo ele, é possível perceber isso pelo grande número de indecisos. No entanto, ele alerta que a pesquisa mostra que os resultados das ações tomadas pelo governo não desagradam.
Fonseca também avaliou que a aprovação da presidente Dilma, que foi de 73%, também foi influenciada pelo carisma do ex-presidente Lula. 'A boa avaliação do governo Lula passou para Dilma. A avaliação pessoal de Dilma não está tão alta como a do final do governo Lula, mas não é possível comparar início de governo com final de governo. Claramente ela tem um resultado muito bom para este início de governo', disse.
O gerente da CNI também destacou o fato de as melhores avaliações estarem nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, e que os piores porcentuais tenham sido detectados na região Sul, onde Dilma tinha o menor porcentual de eleitores. Fonseca disse que não é possível afirmar que a aprovação melhor de Dilma ocorre na camada da população de menor renda ou escolaridade.
'Não há essa relação entre quanto maior a renda ou a escolaridade, menor a aprovação', explicou. Segundo ele, nesses dois segmentos o resultado varia de acordo com a pergunta. Ele acredita também que a herança da popularidade do governo Lula recebida por Dilma se deve porque grande parte do ministério foi mantida. 'Se as pessoas estão se sentindo bem, com emprego e renda, a avaliação do governo tende a ser positiva', declarou.
A pesquisa CNI/Ibope foi realizada entre os dias 20 e 23 de março e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
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