terça-feira, 30 de setembro de 2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Saudades...

Hoje eu acordei com uma saudade de você, fui olhar aquela foto 3x4 que eu roubei de você, aquela música que tu fizeste, que hoje leio e parece que foi escrito pra mim...
Parece que não há no mundo ninguém igual a você. uma pessoa tão perfeita, tão especial, que marcou profundamente a minha vida... Lembro com alegria, os bons momentos que pude estar ao seu lado... Ah que tempos, se eles voltassem...
Sinto tanta falta das nossas conversas, você é a unica pessoa que conseguia me entender, nessa sua sensibilidade, compreensão e afeto... Adorava ir nos shows de rock contigo... Nunca esqueço, do quanto eu aprendi contigo, do quanto você me fez evoluir e pensar de um modo que eu jamais havia pensado... Eu amo seu jeito de ser, seu romantismo me fascina...
Hoje me arrependo de tantas coisas, tantos erros tolos que cometi... Me arrependo de não ter lutado mais, ter lutado pra poder continuar ao seu lado... Me arrependo de não ter confiado e ter acreditado mais em você, preferindo acreditar em outras pessoas, sendo completamente inocente... Hoje olho a você e te compreendo maios... Do que eu jamais vou me arrepender, é de ter te conhecido um dia e ter podido conviver contigo, mesmo que por pouco tempo... Saiba que foi os melhores momentos da minha vida, momentos que jamais vou esquecer...
Todos os dias rezo a Deus pra que cuide sempre de você, já que não posso estar ao seu lado... Fico tranqüila, pois sei que está sendo bem cuidado e que nada de mal vai te acontecer, pois Deus é o Todo Poderoso...
Saiba que te amo e que pra sempre vou te amar... Saiba que estarei aqui sempre a sua espera, se precisar de uma amiga, amada, amante...
Eu sou feliz, simplesmente por amar você e por você ser esse ser maravilhoso que você é...

(Eu)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Pedaços de amizade

Amizades são feitas de pedacinhos.Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa.Não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo,mas a qualidade do tempo que vivemos com cada um.Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro.Assim, há amizades que são feitas de risos e dores compartilhados, outras de escola, outras de saídas, cinemas, diversões, há ainda aquelas que nascem a gente nem sabe de quê, mas que estão presentes.Talvez essas sejam feitas de silêncios compreendidos,ou de simpatia mútua sem explicação.Hoje em dia, muitas amizades são feitas só de e-mailse essas não são menos importantes.São as famosas "amizades virtuais."Diferentes até, mas não menos importantes.Aprendemos a amar as pessoas sem que possamos julgá-laspela sua aparência ou modo de ser, sem que possamos( e fazemos isso inconscientemente às vezes) etiquetá-las.Há amizades muito profundas que são criadas assim.Saint-Exupéry disse:" Foi o tempo que perdestes com tua rosa que fez tua rosa tão importante."E eu digo que é o tempo que ganhamos com cada amigoque faz cada amigo tão importante.Porque tempo gasto com amigos é tempo ganho, aproveitado, vivido.São lembranças para cinco minutos depois ou anos até...Um amigo se torna importante pra nós, e nós para ele,quando somos capazes, mesmo na sua ausência, de rir ou chorar, de sentir saudade e nesse instante trazer o outro bem pertinho da gente.Dessa forma, podemos ter vários melhores amigos de diferentes maneiras.O importante é saber aproveitar o máximo cada minuto vividoe ter depois no baú das recordações horas para passar com os amigos, mesmo quando estes estiverem longe dos nossos olhos.

Será

Explosao atomica
tiro no coração
a verdade entre o sim e o não
Cai a noite escondida
a verdade cai batida
Qual será a ordem dos plenários?
O que será o ritmo dos falsários?
O que fará...
Neste momento o vento tá ótimo
mas não sei se vou poder ve-lo novamente
A minha mente
me entristece
a minha vida amordece
e a morte acontece
Qual será a ordem dos plenários?
O que serah o ritmo dos falsários?
Qual será a verdade escondida?
Quem ganhará a ultima corrida?
E vai me mostrar...

...

o ponto de partida...

Amigos um presente de Deus!!!

Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu coração.Para lidar consigo mesmo, use a cabeça;para lidar com os outros, use o coração; raiva é a única palavra de perigo ...Se alguém te trai uma vez, a culpa é dele;se alguém te trai duas vezes, a culpa é sua.Grandes mentes discutem idéias; mentes médias discutem eventos pequenas mentes discutem com pessoas.Quem perde dinheiro, perde muito;Quem perde um amigo, perde mais;Quem perde a fé, perde tudo ...Jovens bonitos são acidentes da natureza;Velhos bonitos são obras de arte.Aprenda também com o erro dos outros, você não vive tempo suficiente para cometer todos os erros.Amigos você e eu ...Você trouxe outro amigo ...Agora somos três ...Nós começamos um grupo ...Nosso círculo de amigos ...E como um círculo, não tem começo nem fim ...Ontem é história;Amanhã é mistério,Hoje é um presente,É por isso que é chamado presente ...

O Amor

O que é o amor?
Numa sala de aula haviam várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:* Professora, o que é o amor?A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como jáestava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse oque mais despertasse nele o sentimento de amor.As crianças saíram apressadas e ao voltarem a professora disse:* Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.A primeira criança disse:* Eu trouxe esta flor, não é linda?A segunda criança falou:* Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.A terceira criança completou:* Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição a professora notou que havia uma criançaque tinha ficado quieta o tempo todo.Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:* Meu bem, porque você nada trouxe?E a criança timidamente respondeu:* Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seuperfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tivecoragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhartriste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão quesenti nos olhos da mãe do passarinho.Como posso mostrar o que trouxe?A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que sópodemos trazer o amor no coração e não em nada físico".

Nós , homens e mulheres somos como aquelas crianças temos que levar vantagem em tudo , não importa ador que ou a quem causamos , sejam nos negócios , no super mercado , com um vizinho , no trânsito ,buscamos sempre a nota máxima da esperteza e da .... "EU FIZ , EU ACONTECI , EU , EU , EU...." .

Lembre-se que Deus lhe deu o mais puro dos sentimentos e o mais nobre de todos os dons , tire a notamáxima na escola da vida , aos olhos dEle . Jesus um dia falou ... "em verdade vos digo que quem nãoreceber o reino de Deus como criança , de maneira nenhuma entrará nele" (Mc 10:15)

As diferenças entre rico e pobre

O Rico tem cabelos encaracolados.
O Pobre tem caracol nos cabelos.

Garçom atendendo Rico, pois não senhor?
Garçom atendendo Pobre, Fala o que você quer?

Mãe de filho Rico, diz: que beleza comeu tudo.
Mãe de filho Pobre, diz: come devagar que não tem mais.

Rico tem Montan-Bike
Pobre tem magrela.

O Rico tem jantar a luz de velas
.O pobre ascende a vela para saber onde estar a janta.

O Rico vai para clinica e atendido por uma linda enfermeira e deseja ela.
O Pobre é levado para PS é recebido por um enfermeiro barbudo que deseja ele.

Rico que não esquenta é calmo.
Pobre que não esquenta é devagar.

O Rico Defeca
O Pobre bate um barro.

O Rico pergunta onde é o toalete?
O Pobre quer saber onde dá para urinar !

Rico bobo é excepcional
Pobre bobo é retardado.

Rico faz exames de fezes
Pobre faz coco na latinha.

Rico que vive bem é empresário de sucesso.
Pobre que vive bem é salafrário com processo.

Rico sem vergonha é indecente.
Pobre sem vergonha é cafajeste.

Rico quando não entende é complicado.
Pobre quando não entende é burro que nem uma porca.

Nariz de Rico tem secreção.
Nariz de Pobre tem ranho.

Rico quando grita é agressivo.
Pobre quando grita é estúpido.

Rico quando suja o chão do banheiro, errou a pontaria no vaso sanitário.
Pobre quando suja o chão do banheiro, mijou fora do vaso.

Rico quando usa roupas coloridas é publicitário.
Pobre quando usa roupas coloridas é palhaço.

Rico bicha e assumido é Gay.
Pobre bicha e assumido é viado.

Filme pornô de Rico é Arte.
Filme pornô de pobre é sacanagem.

Rico batucando é musico alternativo.
Pobre batucando é maloqueiro.
"A deformidade física fere o senso estético do ser humano. A exposiçãoem público de chagas e aleijões produz asco no espírito dos outros,uma rejeição natural ao que é disforme e repugnante, ainda que osuporte seja uma criatura humana"

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitandoas imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem terconsciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome,de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de umamigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para otrabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde portrás da máscara da hipocrisia

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles queprecisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

A ignorância é a mãe do preconceito. O preconceito é o pai dadiscriminação. A discriminação é a mãe do racismo. Nazismo nunca mais!

(Mário Quintana)

Carta endereçada aos Jovens!!!!

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças,mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que seráendereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média altaFlorianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurousempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para aAgência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitasdo programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Eliteem São Paulo.Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por ondepassava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todosos garotos do colégio aos meus pés.Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhasamigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física ementalmente.Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar emoutubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, acheitudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho na Rua XV.À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da BandaCavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira"".Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o LicorAmarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e OKTOBER,tomei o meu primeiro porre de CHOPP.Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas,inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaranápara enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu anoite inteira e os otários" não percebiam.Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numamaca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fuiao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estavadado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles comotensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaramum ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendoapresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estavalegal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir orestante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro deMaconha", que me ofereceram.No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossosbrios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixoastral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente.O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um póbranco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele dia.Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia anecessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamentedeparar-me com meu assassino "DRUGS".Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolvercom uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química, apartir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo,experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficavamais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cadaum cedia para diluir o pó.No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galerarepartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 ograma, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e euprecisava no minimo 5 doses diárias.Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes agente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois...farra!O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eudisfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida...Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas...Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas comuns velhos que pagavam bem.Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro.Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando.Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter oquadro.Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picandonovamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que haviacontraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuaismuitas vezes sem camisinha.Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam maispara transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço,foram acabando, família,amigos,pais,religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não podemme ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aosjovens que não entrem nessa viagem maluca...Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demaispra mim.OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário deFlorianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a comunicarque Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram essacarta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.

Você faz a diferença

Relata a senhora Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente ao seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores,lhes disse que gostava de todos por igual.No entanto, ela sabia que isto era quase impossível,já que na primeita fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo.A professora havia observado que ele mão se dava bem com os colgas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.Ao iniciar o ano letivo. era solicitado a cada professor que lesse com a atenção a ficha escolar dos alunos,para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.A senhora deixou a ficha de Ricardo por último, mas quando leu, foi grande a surpresa.A professora do primeiro ano escolar de Ricardo havia anotado o seguinte: RICARDO É UM ALUNO BRILHANTE E SIMPÁTICO. SEUS TRABALHOS ESTÃO SEMPRE EM ORDEM E MUITO NÍTIDOS. TEM BONS MODOS E É MUITO AGRADÁVEL ESTAR AO LADO DELE.A professora so segundo ano escreveu: RICARDO É UM ALUNO EXCELENTE E MUITO QUERIDO PELOS COLEGAS, MAS TEM ESTADO PREOCUPADO COM SUA MÃE, QUE ESTA COM DORNÇA GRAVE E DESNGANADA PELOS MÉDICOS. A VIDA EM SEU LAR, DEVE ESTAR SENDO MUITO DIFICIL.Da professora do terceiro ano constava a anotações seguintes: A MORTE DE SUA MÃE FOI UM GOLPE MUITO DURO PARA RICARDO.ELE PROCURA FAZER O MELHOR, MAS SEU PAI NÃO TEM NENHUM INTERESSE E LOGO SUA VIDA SERÁ PREJUDICADA SE NINHGUÉM TOMAR PROVIDENCIA PARA AJUDÁ-LO.A professora do quarto ano escreveu: RICARDO ANDA MUITO DISTRAÍDO E NÃO MOSTRA INTERESSE ALGUM PELOS ESTUDOS. TEM POUCOS AMIGOS E MUITAS VEZES DORME NA SALA DE AULA.A senhora Teseza se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de natal que os aluns havia lhe dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado em papel marrom de supermercado. Lembrava-se de abrir de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver a pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.Apesar das piadas, ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco do perfume sobre a mão. Naqela ocasião,Eicardo ficou mais empo na escola do que de costume.Lembrou-se inda que Ricardo lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Teresa chorou por longo tempo.Em seguida resolveu mmuadr sua maneira de ensinare passou a dar mais atençaõ aso seus alunos, especialmente a Ricardo.Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava.E quanto mais ela lhe dava carinho e atenç~~ao, mais se aniva. Ao final do ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.Um ano mais tarde a senhora Teresa recebeu uma carta em que Ricardo lhe diazia que ela era a melhor professora que já teve na vida.Seis anos mais tarde, recebeu outra carta de Ricardocontando que havia concluido o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiam até que um dia recebeu uma carta a ssinada pelo Dr Ricardo Stoddard, seu antigo aluno.Mas a história não terminou aqui.Outra carta chegou para a professora onde Ricardo comunicava a morte de seu pai e a convidava para seu acasamento.Ela aceitou o convite e no dia do casamento usava a pulseira e o prefume que receberá de Ricardo anos antes. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse no ouvido:- OBRIGADO POR ACREDITAR EM MIM E ME FAZER SENTIR IMPORTANTE, DEMONSTRANDO-ME QUE POSSO FAZER A DIFERENÇA.Mas ela, com os olhos banahdos em lágrimas, sussurrou baixinho:- VOCÊ ESTA ENGANADO! FOI VC QUE ME ENSINOU COMO PODIA FAZER A DIFERENÇA, AFINAL EU NÃO SABIA ENSINAR ATÉ QUE O CONHECI...

Essa é pra você que eu tanto amo...

"Quando Deus te desenhou,Ele tava namorandoNa beira do mar,Na beira do mar, do amor

Papai do céu na hora de fazer você,Ele deve ter caprichado pra valer.Botou muita pureza no teu coração,E a sua humildade fez chamar minha atenção.."
Sede joviais, sede ditosos, mas seja a vossa jovialidade a que provém de uma consciência limpa, seja a vossa ventura a do herdeiro do Céu que conta os dias que faltam para entrar na posse da sua herança.

cap. XVII, item 10.

Votos de PazDiretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz,Assim como é fácil fazer triste.É difícil dizer eu te amo,Assim como é fácil não dizer nada.É difícil ser fiel,Assim como é fácil se aventurar.É difícil valorizar um amor,Assim como é fácil perdê-lo para sempre.É difícil agradecer por hoje,Assim como é fácil viver mais um dia.É difícil abrir os olhos e enxergar o que de bom a vida te deu,Assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.É difícil se convencer de que se é feliz,Assim como é fácil achar que sempre falta algo.É difícil fazer alguém sorrir,Assim como é fácil fazer chorar.É difícil se pôr no lugar de alguém,Assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.Se você errou,Peça desculpas!É difícil pedir perdão?Mas quem disse que é fácil ser perdoado?Se alguém errou com você,Perdoa-o!É difícil perdoar?Mas quem disse que é fácil se arrepender?Se você sente algo,Diga!É difícil se abrir?Mas quem disse que é fácilEncontrar alguém que queira escutar?Se alguém reclama de você,Ouça!É difícil ouvir certas coisas?Mas quem disse que é fácil ouvir você?Se alguém te ama,Ame-o!É difícil se entregar?Mas quem disse que é fácil ser feliz?Nem tudo é fácil na vida,Mas com certeza nada é impossível!Precisamos acreditar, ter féE lutar para que não apenas sonhemos,Mas também tornemosTodos estes Sonhos em realidade!

* * * *

Autor Desconhecido
NÃO ACUMULE EM SEU CORAÇÃO DESEJOS DE VINGANÇA,DETRITOS DO MAL. JOGUE-OS FORA, RELEVANDO E ESQUECENDO O QUE LHE FIZERAM DE MAL, EM PALAVRAS, ATOS E MALEDICÊNCIA, CALÚNIAS E INJUSTIÇAS. ESQUEÇA! UMA ÚNICA PESSOA LUCRARÁ COM O SEU PERDÃO: VOCÊ MESMO, QUE LIBERTARÁ SEU CORAÇÃO DO PESO DA MÁGOA E DO ÓDIO. SEJA INTELIGENTE:PERDOE E ESQUEÇA, PARA SER FELIZ.

(minutos de sabedoria/ C.Torres Pastorino)
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se entregue ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.

Pessoas que são um presente

Vamos falar de gente, de pessoas...Existe, acaso, algo mais espetacular do que gente?Pessoas são um presente.Algumas tem um embrulho bonito,como os presentes de Natal, Páscoa ou festa de aniversário.Outras vêm em embalagem comum.E há as que ficaram machucadas no correio...De vez em quando uma Registrada.São os presentes valiosos.Algumas pessoas trazem invólucros fáceis.De outras, é dificílimo, quase impossível, tirar a embalagem.É fita durex que não acaba mais...Mas... a embalagem não é o presente.E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente.Por que será que alguns presentes são complicados para a gente abrir?Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor.E bastante vazio, bastante solidão. A decepção seria grande.Também você amigo.Também eu.Somos um presente para os outros.Você para mim, eu para você.Triste se formos apenas um presente-embalagem:muito bem empacotado e quase nada, lá dentro!Quando existe verdadeiro encontro com alguém,no diálogo, na abertura, na fraternidade,deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de reais presentes.Nos verdadeiros encontros humanos,acontecem coisas muito comoventes e essenciais:mutuamente nós vamos desembrulhando, desempacotando, revelando...Você já experimentou essa imensa alegria da vida?A alegria profunda que nasce da alma,quando duas pessoas se comunicam virando um presente uma para outra?Conteúdo interno é segredopara quem deseja tornar-se Presente aos irmãos de cada estradae não apenas embalagem...Um presente assim não necessita de embalagem.É a verdadeira alegria que a gente sente e não consegue descrever,só nasce no verdadeiro encontro com alguém.A gente abre, sente e agradece a Deus.
Amizades são feitas de pedacinhos.Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa.Não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo, mas a qualidade do tempo que vivemos com ele...Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro.Assim, há amizades que são feitas de risos e dores compartilhadas...Outras de escola...Outras de saídas, cinemas, diversões...Há ainda aquelas que nascem e a gente nem sabe de quê, mas que estão presentes.Talvez essas sejam feitas de silêncios compreendidos, ou de simpatia mútua sem explicação.Hoje em dia, muitas amizades são feitas só de e-mails... São as famosas "amizades virtuais".Diferentes até, mas não menos importantes.Aprendemos a amar as pessoas sem o julgamento da aparência ou modo de ser...Sem etiquetas ou títulos.Amigos de verdade não precisam disso!O tempo que passamos com os amigos de verdade não é tempo gasto...É tempo ganho, aproveitado, vivido.

Os sapinhos

ERA UMA VEZ, UMA CORRIDA DE SAPINHOS. O OBJETIVO ERA ATINGIR O ALTO DE UMA GRANDE TORRE. HAVIA NO LOCAL UMA MULTIDÃO ASSISTINDO, MUITA GENTE PARA VIBRAR E TORCER POR ELES. COMEÇOU A CORRIDA ,MAS COMO A MULTIDÃO NÃO ACREDITAVA QUE OS SAPINHOS PUDESSEM ALCANÇAR O ALTO DAQUELA TORRE, O QUE MAIS SE OUVIA ERA:"QUE PENA,ESSES SAPINHOS NÃO VÃO CONSEGUIR." ENTÃO , UM A UM OS SAPINHOS FORAM DESISTINDO . MAS TINHA UM QUE PERSISTIA NA SUBIDA,EM BUSCA DO TOPO.A MULTIDÃO CONTINUAVA GRITANDO::"QUE PENA,ESSES SAPINHOS NÃO VÃO CONSEGUIR."ASSIM TODOS DESISTIRAM MENOS ELE ... A CURIOSIDADE TOMOU CONTA DE TODOS, POIS QUERIAM SABER O QUE TINHA ACONTECIDO PARA ELE TERMINAR A PROVA ... AI DESCOBRIRAM QUE O SAPINHO ERA SURDO ...

bem meus amigos vcs já imaginaram quantas vezes desistimos pois facilmente damos atenção principalmente as criticas aos nossos ideais ... muitas vezes as pessoas a nossa volta nos criticam em nossas atitudes ... mas esquecem de perguntar ... se estamos felizes ou se nossa atitude não se deve a busca da felicidade ... cabe a nós mantermo-nos firmes em nossas metas de felicidade ... não prestando atenção aos que não acreditam em nosso potencial ... a cada um cabe o direito de escolha do caminho a seguir bem com assumir as consequencais deste caminho ,... e com certeza quando mudamos o caminho é pq muito já pensamos antes de agir ... apenas nunca se arrependa de suas atitudes a aceite as consequencias do que vc escolheu ... com certeza mesmo escolhendo errado mas sendo uma escolha sua vc terá animo para enfrentar as consequencias ... mas se vc se permitir ser manipulado com certeza mais cedo ou mais tarde vc não terá forças para continuar ...
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.Carlos Drummond de Andrade
Mas, se o superior tem deveres a cumprir, o inferior, de seu lado, também os tem e não menos sagrados.

cap. XVII, item 9.

Votos de PazDiretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Apenas comecei a ver depois vc

"E o nosso tempo começa a andar agora; enquanto a gente fica parado segurando aqueles dias que já ficaram pra trás; lamentando o que perdemos e esquecendo de que ainda temos uma chance de tentar fazer a nossa estoria ser feliz. Não é bom perder, mas todo mundo tem sua parcela de peso a carregar, e eu vou aguentar a minha vivendo a vida pela frente.Ontem a noite andando pela rua, eu fiquei lembrando das palavras que eu usei pra te dizer o que eu sentia; e ri da sua indiferença; e tudo começou a cair dentro de mim. Ninguém diz que vai doer tanto; niguem diz que sempre é assim quando se acaba e ninguém entende o que eu sinto; e quando me dissem que tudo vai estar bem amanha; é onde me lembro que não terei mais você...

won taylor

O mais que perfeito

Ah, quem me dera ir-meContigo agoraPara um horizonte firme(Comum, embora...)Ah, quem me dera ir-me!Ah, quem me dera amar-teSem mais ciúmesDe alguém em algum lugarQue não presumes...Ah, quem me dera amar-te!Ah, quem me dera ver-teSempre a meu ladoSem precisar dizer-teJamais: cuidado...Ah, quem me dera ver-te!Ah, quem me dera ter-teComo um lugarPlantado num chão verdePara eu morar-teMorar-te até morrer-te...

Vinicius de Morais
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espesas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Rose Vitall

Que eu não perca

Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO,mesmo sabendo que as rosas não falam...Que eu não perca o OTIMISMO,mesmo sabendo que o futuro que nos espera pode não ser tão alegre...Que eu não perca a VONTADE DE VIVER,mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS,mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS,mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir, esta ajuda...Que eu não perca o EQUILÍBRIO,mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia...Que eu não perca a VONTADE DE AMAR,mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim...Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR,mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos...Que eu não perca a GARRA,mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos...Que eu não perca a RAZÃO,mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas...Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA,mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu...Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO,mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER,mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA,mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia...Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração,mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado...Que eu não perca a vontade de SER GRANDE,mesmo sabendo que o mundo é pequeno...E acima de tudo...Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente!Que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois...A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR!

Rose Vitall
“A gente não quer só comida a gente quer comida, diversão e arte”.
A inteligência sem amor, te faz perverso.A justiça sem amor, te faz implacável.A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.O êxito sem amor, te faz arrogante.A riqueza sem amor, te faz avaro.A docilidade sem amor te faz servil.A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.A beleza sem amor, te faz ridículo. A autoridade sem amor, te faz tirano.O trabalho sem amor, te faz escravo.A simplicidade sem amor, te deprecia.A oração sem amor, te faz introvertido.A lei sem amor, te escraviza.A política sem amor, te deixa egoísta.A fé sem amor te deixa fanático.A cruz sem amor se converte em tortura.A vida sem amor... não tem sentido...(Madre Tereza de Calcutá)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A AMIZADE É CONSTITUIDA DE PEQUENOS GESTOS QUE FICAM MARCADOS; DE PEQUENOS MOMENTOS RECORDADOS; PEQUENAS AÇÕES QUE VALEM MUITO. QUE TESOURO PODE SER MAIS VALIOSO QUE O AMIGO? NÃO HÁ NA VIDA PRESENTE MELHOR. POR QUE A VIDA SEM AMIGOS É UM PASSADO ESQUECIDO E UM FUTURO SEM DESTINO.

Á beira do pantanal

Composição: Raul Seixas/Cláudio Roberto

Foi lá na beira do PantanalSeu corpo tão belo enterreiFoi lá que eu matei minha amadaSua voz na lembrança eu guardei"Por que, meu queridoPor que, meu amorCravaste em mim teu punhal?Meu peito tão jovem sangrando assimPor que esse golpe mortal?"Assassinei quem amavaNum gesto sagrado de amorO sangue que dela jorravaA sede da terra acalmouE lá onde jaz o seu corpoCresceu junto com o capimSeus lindos cabelos negros que euRegava como um jardimA lei dos homens me condenouPerpétua será tua prisãoPorque foi eu mesmo quem calouCom aço aquele coraçãoE eu preso aqui nessa celaDeixando minha vida passarAinda escuto a voz delaNo vento que vem perguntar"Por que, meu queridoPor que, meu amorCravaste em mim teu punhal?Meu peito tão jovem sangrando assimPor que esse golpe mortal?Cravaste em mim teu punhalPor que esse golpe mortal?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Recebi essa declaração e achei ótima,
diante de tantos ví­rus e clones circulando pelo emails e orkut.
Faço portanto, também, minhas as palavras dessa declaração.
A rede orkut tem se mostrado insegura.
Além dos vé­rus espalhados, tem gente clonando perfis com fins pouco ortodoxos.
Pensando nisso, resolvi determinar a MINHA política de uso do orkut:
Eu não leio meia mensagem quando a seguir pedem pra clicar e ler o restante.
Tenho apagado mensagens que contém links (os amigos que me perdoem...)
AHHH!!!!!
Eu não vou xingar ninguém pelo orkut,
se eu quiser fazer isso, farei pessoalmente;
Eu não fareio parte de comunidades racistas, sou terminantemente contra qualquer tipo de discriminação
Eu não fareio parte de comunidades de sexo bizarro ou coisas do tipo;
Resumindo: eu sou normal (eu axo..rsrsr)e uso o orkut exclusivamente para reencontrar,
e fazer novas amizades.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cracatoa Simplesmente Sumiu

Não Levarás Seu Santo Nome em Vão
Posted: 16 Sep 2008 07:14 AM CDT
O terceiro mandamento do decálogo judaico-cristão - Não Levar Seu Santo Nome em Vão - é, para mim, dos dez, o que mais faz sentido, embora os outros nove tenham lá seus encantos quando comparados ao habitual comportamento humano.
Eis minha interpretação.
Acontece que a compreensão da existência ou não existência de um deus - note que eu não disse o deus - está tão acima das capacidades de nossos veículos de manifestação - físicos, emocionais, mentais e até mesmo intuicionais -, que nem vale a pena tocar no assunto.
Isto é: não temos como expressar tal debate pelos meios habituais. Seria o mesmo - eu diria que é ainda mais absurdo - que uma cenoura tentar entender a existência, os desígnios e ações humanos.
Portanto, se alguém me pergunta se acredito ou não em Deus, costumo conduzir a conversa para coisas de que eu entendo minimamente.
Cenouras, por exemplo.
O terceiro mandamento, na verdade, está dizendo: “Nunca se refira a Deus, seu saco de batatas. Não vale a pena. Viva sua vida direito e não se preocupe com o que não lhe diz respeito.”
Lista dos livros mais vendidos
Não Levarás Seu Santo Nome em Vão

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Que de mais reconfortante, de mais animador do que a idéia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar o sofrimento, mediante a destruição, em si, das causas do mal?
cap. XIV, item 9.

Votos de PazDiretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.
De: http://www.projetobr.com.br/web/blog/5



Só Mendes e Dantas são inocentes As instituições e as brigas de botequimPor Maria Inês Nassif, no Valor(...) A Operação Satiagraha da Polícia Federal colocou em conflito o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Polícia Federal (PF); o STF e os juízes de outras instâncias; o STF e as varas especializadas no julgamento de crimes financeiros; o STF e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin); o STF e o ministro da Justiça, Tarso Genro; o STF e o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza; o STF e os procuradores do Ministério Público Federal. "O STF", desde então, é a figura do ministro Gilmar Mendes, que assumiu em 23 de abril deste ano a presidência do tribunal e no dia 26 de março a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o órgão de controle da magistratura.No início de julho, a PF prendeu o empresário Daniel Dantas e um tanto de outras pessoas, para cumprir mandato expedido pelo juiz Fausto Martin De Sanctis. "De novo, é um quadro de espetacularização das prisões. Isso é evidente e dificilmente compatível com o estado de direito. Teve uso de algema abusivo. Tudo isto terá que ser discutido", disse o ministro, que nos dias subseqüentes concedeu dois habeas corpus à maioria dos presos, com exceção dos envolvidos diretamente numa tentativa de suborno de um policial. "Antigamente, você tinha certeza que quem batia na sua porta era o leiteiro. Hoje está meio confuso", declarou, na frente do ministro Tarso Genro, batendo em sua polícia. Todo o trabalho da PF na operação acabou sendo resumido ao uso de algemas nos presos - e em seguida o plenário do STF acabou aprovando normas tão restritivas às algemas que, por certo, aboliu o seu uso nos casos de prisões que podem ter algum apelo midiático. O STF colocou a PF no banco dos réus.De Sanctis sofreu investidas de Mendes já no julgamento dos dois habeas corpus, que libertaram Dantas. Além de considerar o fato de De Sanctis ter considerado a prisão com base no risco de que o investigado pudesse alterar provas contra si um "rematado absurdo" - sabe-se lá por que é tão absurdo isso -, Mendes mandou o segundo pedido de prisão para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e para a Corregedoria da Justiça Federal - e só não fez uma representação formal contra o juiz porque houve uma revolta dos magistrados. Mas, de qualquer forma, na mídia, De Sanctis foi para o banco dos réus.Na sexta-feira passada, em conversas com integrantes da CPI dos Grampos, Mendes apontou o dedo acusador para todas as varas de Justiça especializadas em crimes financeiros. As varas foram criadas em 2003 a partir da constatação de que os juízes das varas comuns não tinham conhecimento especializado para investigar esses crimes. Disse Mendes aos parlamentares que os juízes que atuam nessas varas especializadas, junto com delegados e o Ministério Público também especializados, formam uma espécie de "consórcio" que pode agir como "milícia". As varas de Justiça, os policiais e os promotores especializados foram, todos, de uma bandejada, para a cadeira de réus.Uma denúncia de que, após o segundo habeas corpus, o ministro teria sido grampeado, fez com que posicionasse suas baterias contra a Abin - suposta autora do grampo de uma conversa telefônica entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), em parceria com a PF. A última semana foi perdida numa discussão interminável sobre se os equipamentos da Abin são apropriados para fazer grampos ou apenas fazem varreduras de escutas.Na dúvida, e antes da comprovação da denúncia, a Abin foi para o banco dos réus. A agência havia aparecidos na história Dantas, quando o delegado afastado do caso, Protógenes Queiroz, confessou ter contado com uma "ajuda informal" de seus agentes.Passados dois meses da prisão de Dantas, todas as instituições que trabalharam no seu inquérito foram julgadas por Mendes - e os juízos de valor feitos pelo presidente do STF de cada uma delas, generosamente estampados pelos jornais. Não fossem as eleições, o presidente do Supremo teria sido o pautador hegemônico da mídia nesse período, sem que fossem necessárias informações mais consistentes do que acusações entre aspas do presidente da mais alta Corte para condenar instituições que exercem o seu papel na democracia brasileira, tal qual o STF.(...) É impossível também que, em toda a cadeia que forma o sistema policial e judicial, apenas Mendes e Dantas sejam inocentes. O discurso politicamente correto de zelar para que o país não se torne um Estado policial é um instrumento para mobilizar todo o sistema pelo conflito e, por meio dele, obter hegemonia incondicional.
Abraços.

----------------------------------------------------------------------Wagner P. MartinsDivisão de Análise / Departamento de InformáticaTribunal de Justiça do Paraná – www.tj.pr.gov.brTelefone: (41) 3200-2599------------------------------"In a World without wall and fences, who needs for windows and gates?"

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Cracatoa Simplesmente Sumiu

12 coisas que eu aprendi sobre funerais
Posted: 11 Sep 2008 11:27 PM CDT
Recentemente perdi alguém importante e passei pela experiência de um funeral.
A não ser que você morra antes disso, durante a sua vida você também passará pela experiência de um funeral desse tipo - ou mais, provavelmente.
A não ser também que não goste de ninguém e não tenha entes queridos.
Por isso, quero compartilhar algumas coisas que aprendi e de que, no momento, consigo lembrar.
1. Um funeral é realizado para os vivos. Tenha certeza de que o morto não liga para essas coisas. Quando se fala em homenagear a memória do morto, refere-se à memória que os vivos têm do morto. Se os mortos têm memória, isso a partir dali é problema dele. Por outro lado, se o morto também precisar lidar com a perda, você também já não tem nada a ver com isso.
2. Muita gente virá lhe falar coisas - algumas delas íntimas - e, depois, você vai se perguntar, “afinal, quem é esse sujeito que veio falar comigo?”. Quase todos irão tratá-lo como um antigo conhecido independentemente disso. De certo modo, isso não está errado, pois a morte e a dor por ela causada são bens igualitariamente distribuídos entre todos os humanos.
3. A vida também é igualmente distribuída entre todos, mas nem todos fazem tão bom uso dela: logo a empatia não é a mesma nas celebrações da vida e, por isso, nessas ocasiões não é tão comum que pessoas que você não conhece lhe tratem dessa maneira - como se o conhecessem -, com tanta freqüência quanto em um funeral.
4. Depois que alguém morre, alguns aspectos - podem ser bons, podem ser maus (depende) - que você não conhecia dessa pessoa aparecem. Afinal, ela não está mais presente no mundo para controlar os seus segredos, que então passam a pertencer a todos. Alguns desses aspectos podem vir à tona já durante o funeral.
5. Chega um momento em que uma rodinha de parentes se forma do lado de fora da capela, para contar piadas ou histórias que não têm nada a ver com o morto. Nem mesmo uma pessoa absolutamente morta no meio de uma sala, dentro de uma caixa de madeira, cercado por velas e coberta por flores consegue ser o centro das atenções o tempo todo. Acho que há uma lição a se tirar disso.
6. Algumas famílias só conseguem se reunir integralmente em funerais. Releia os itens 2 e 3 e você entenderá porque a morte, na maioria dos casos (não é uma regra absoluta), consegue aproximar mais do que a vida.
7. Em determinado ponto, você vai se sentir como se estivesse desempenhando um papel que já viu outro filho, filha, esposo ou esposa desempenhar em outro funeral. Talvez tenha medo de, como um dos protagonistas da situação, estar fingindo: mas não se preocupe isso é apenas você percebendo-se subitamente igualzinho a todos os humanos.
8. Alguém - provavelmente mais de uma pessoa - falará que o defunto aparenta apenas estar dormindo. De fato, por mais que você saiba que o defunto é isso, um defunto, e por mais racional que se seja, você terá a sensação extremamente real de que ele levantará dali a alguns instantes, pedirá um café e voltará para casa com você.
9. Independentemente do tamanho de sua tristeza, se você participa e acompanha integralmente o funeral, você sente uma estranha sensação de alívio ao final, quando o caixão é enterrado ou o forno crematório é ligado.
10. Durante o funeral você não fica triste o tempo todo. Provavelmente você irá se juntar em algum momento à rodinha de amigos e parentes do lado de fora da capela para contar uma piada.
11. Quando alguém muito próximo morre, você tem uma pálida noção de que esse negócio de morte pode ser sério mesmo e, ei, quem sabe, um dia, possa acontecer com você também. Talvez seja hora de começar uma vida decente.
12. De fato, quando se chora o fim da vida de um ente querido - ou mesmo de um semelhante desconhecido -, o verdadeiro fundo desse choro, é por nossa própria morte individual e coletiva, nele revelada. Acho que eu já disse que um funeral não se realiza pelos mortos, mas pelos vivos, não disse?
Segundo o poeta renascentista John Donne:
Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano.
E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.
Lista dos livros mais vendidos
12 coisas que eu aprendi sobre funerais

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Para reflexão...Vale a pena perder um tempinho, é bem interessante...Prove e veja"Na Universidade de Chicago "Divinity School", em cada anoeles têm o que chamam de "Dia Batista". Nesse dia cada umdeve trazer um prato de comida e há um picnic no gramado.Sempre, no "Dia Batista", a escola convida uma das grandesmentes da literatura no meio educacional teológico.Num ano eles convidaram o Dr. Paul Tillich. Dr. Tillich faloudurante 2 horas e meia provando que a ressurreição de Jesusera falsa. Ele questionava estudiosos e livros e concluiu que,a partir do momento que não havia provas históricas daressurreição, a tradição religiosa da igreja caía por terra,porque era baseada num relacionamento com um Jesus quehavia ressurgido, mas, de fato, Ele nunca havia ressurgidoliteralmente dos mortos.Quando concluiu sua teoria, ele perguntou se havia algumapergunta.Depois de uns 30 segundos, um senhor negro de cabelosbrancos se levantou no fundo do auditório. "Dr. Tillich, eutenho uma pergunta" ele disse enquanto todos os olhos sevoltavam para ele. Ele colocou a mão na sua sacola, pegouuma maçã e começou a comer."Dr. Tillich... CRUNCH, MUNCH... Minha pergunta é umaquestão muito simples... CRUNCH, MUNCH... Eu nunca li tantoslivros como o senhor leu...CRUNCH, MUNCH... e também nãoposso recitar as Escrituras no original grego...CRUNCH, MUNCH... Eu não sei nada sobre Niebuhr eHeidegger... CRUNCH, MUNCH..."E ele acabou de comer a maçã."Mas tudo o que eu gostaria de saber é: essa maçã que euacabei de comer...estava doce ou azeda?"Dr. Tillich parou por um momento e respondeu com todo oestilo de um estudioso:"Eu não tenho possibilidades de responder essa questão,pois eu não provei a sua maçã."O senhor de cabelos brancos jogou o que restou da maçãdentro do saco de papel, olhou para o Dr. Tillich e dissecalmamente:"O senhor também nunca provou do meu Jesus, Como podeafirmar o que está dizendo?"Mais de 1000 pessoas que estavam assistindo não puderamse conter. O auditório se ergueu em aplausos. Dr. Tillichagradeceu a plateia e rapidamente deixou o palco."Você já provou Jesus????"Prove e veja que o Senhor é bom.Feliz é o homem que nEle se refugia"(Salmo 34:8 )
Cracatoa Simplesmente Sumiu

A Gillette fez o caminho inverso de Deus
Posted: 10 Sep 2008 07:39 AM CDT
Todas as marcas de produtos ambicionam tornar-se sinônimo do produto genérico.
Gillette, por exemplo, tornou-se sinônimo de lâmina de barbear, que muitos desde então nomeiam gilete. Nem a Coca-cola conseguiu fazer isso em relação aos refrigerantes.
Não recordo se existe algum caso inverso no comércio: uma empresa que tenta registrar o nome do produto genérico. O mais próximo que se chega disso é a marca Maizena em relação à maisena ou amido de milho.
No entanto, ao ler esse artigo sobre Como Escrever Deus em Sânscrito, concluí que o deus judaico-cristão (Jeová, Javé, Yahweh) foi o único que teve as manhas de se apropriar de nome genérico: Deus, com inicial maiúscula e tudo.
É como se a Gillette tivesse mudado seu nome para Lâmina de Barbear.
É quase uma violência contra quem prefere outras marcas ou prefere nenhuma. É como dizer que as outras lâminas não são exatamente lâminas, que cortam menos ou que não se barbear, afinal, é uma infâmia.
E, vendo esta tabela, entendemos que há pouca diferença entre os que se barbeiam e os que usam Lâmina de Barbear
Lista dos livros mais vendidos
A Gillette fez o caminho inverso de Deus

Comida
Posted: 10 Sep 2008 06:02 AM CDT
Quando me perguntam sobre minha relação com a comida a primeira coisa de que me lembro sou eu a atravessar o quintal para chegar a casa dos meus avós, cedinho ainda, lá pelas sete horas. Às vezes mais cedo.
Ali eu me sentava à mesa, na cadeira que dá para uma janela de onde se podia ver um pé de caqui - com caquis que sempre amarraram a boca -, e observava minha avó a preparar um omelete, feito apenas com um ovo e sal, colocado desse jeito mesmo, simples, dentro do pão. A seguir, ela me servia uma caneca de café. Uma caneca grande para uma criança.
Eu tomo café assim desde os quatro anos e quando vou a alguns estabelecimentos e vejo o que eles chamam de um café grande tenho vontade de dar risada.
Eu sempre me deliciei com esse quebra-jejum.
Lá pelos oito anos comecei a sentir umas dores estranhas do lado direito. Meus pais concluíram que devia ser resultado da dieta matutina a base de ovos. Meu fígado devia estar atacado. Minha avó, então, substituiu os ovos por torradas que ela fazia a partir do pão que meu avô costumava trazer.Não era pão francês, não era pão d’água, não era broa, era outro pão que não sei dizer qual, redondinho e que não tinha o sabor dos melhores. Colocava-o seco na frigideira até que ele ficasse tostado e só então passava a manteiga. A faca passando na superfície seca fazia um crec-crec. Eu adorava quando meu avô comprava manteiga Aviação, aquela da latinha, mas com margarina também ficava bom. Cada pão sempre rendia umas cinco ou seis fatias longitudinais com as quais eu me encantava.
Meu fígado, ou seja lá o que fosse, parou de doer.
Por isso, passaram a intercalar as torradas e os omeletes. Por mim, tudo bem, desde que eles fossem acompanhados da grande caneca de café.
Tenho a vaga lembrança de minha primeira caneca. Mas como é muito vaga, não consigo descrevê-la. A caneca seguinte era bem grande, pois eu já era um rapaz. Branca, com uma listra em verde na borda, e o símbolo do exército brasileiro, pequeno, na lateral. Existe até hoje e está na casa de meus pais. Como ninguém da minha família serviu ao exército, não consigo imaginar como ela foi parar ali. Nunca encontrei granadas, fuzis ou munição de uso exclusivo. Embora eu sempre procurasse nas gavetas.
Eu não gostava do café da minha mãe e só tomava se não tivesse outra opção, embora ele não fosse ruim. Acho que foi minha vingança por não ter sido amamentado. Há! Eu sabia que ela ficava ressentida com isso.
Tenho bem clara a imagem de meu avô ao fogão a esquentar o virado de feijão feito no dia anterior. O virado já é feito com a sobra do feijão do almoço acrescentado de farinha de milho, portanto, ele já é um resto. Mas é requentado, na manhã seguinte, que ele demonstra todo o seu sabor. Certas palavras ficam na memória e a gente nem sabe o porquê.
- Que gostoso um viradinho de feijão bem engraxadinho pela manhã… - dizia meu avô naquela manhã enquanto remexia a panela de ferro preta.
E embora fosse bem engraxadinho o virado de feijão, lembro como ele era soltinho e não essa maçaroca de feijão e farinha que eu vejo as pessoas fazerem hoje em dia.
Virado de feijão pela manhã, outra delícia. Com a grande caneca de café.
Depois, eu e ele saíamos pelo bairro para comprar as coisas para o dia. Comprávamos pão em uma mercearia, óleo em outra, frutas em outra, algumas coisas no supermercado - que comparado com os de hoje era uma mercearia -, iogurte em outra. Todo dia. Eu achava realmente que andar muito para comprar comida fazia parte da vida. Ele sempre, ao final, me dava um daqueles guarda-chuvas de chocolate ou algum outro doce. Era recompensador, afinal, andar tanto. Não lembro de nossas conversas nesses trajetos mas acredito que ele me contava sobre sua vida. Devo ter aprendido alguma coisa. Tento me imaginar caminhando ao lado dele, como se estivesse observando a dupla, um muito novo e o outro muito velho.
Tínhamos três pereiras no quintal. Hoje elas não dão mais frutos. Ficaram velhas ou cansaram. Os galhos, antes, vergavam e não sabíamos o que fazer com tantas pêras. Eu lembro de tê-las comido cruas, juntadas do chão, colhidas, cozidas, líquidas e, acho, até fritas numa ocasião. Certa vez, uma caiu na minha cabeça. Não a comi.
Havia a amoreira que me fazia subir no telhado para comer as suas amoras e que me pintavam a língua de roxo. Nunca caí do telhado nem quebrei a cabeça e creio ter comido tantas amoras quanto quis. Não achei nada bom quando cortaram a árvore com a desculpa de que os frutos caídos faziam muita sujeira. Sujeira que às vezes ia parar no chão de casa. Mas nada justifica o corte daquela árvore.
A figueira dava frutos mais raramente e em menor quantidade, mas, quando dava, minha avó me trazia os figos partidos ao meio e já descascados, cobertos com açúcar.
Para o limoeiro nunca dei tanta importância. Mas sei hoje que fazer o suco com o limão que se colhe na hora do almoço nos fundos de casa é muito, muito, muito melhor que coca-cola. Aliás, quanta merda as pessoas andam bebendo hoje em dia.
Esses dias me perguntaram qual a minha comida preferida. Eu sempre fico na dúvida nessas horas, não sei se porque hoje eu goste de comer tantas coisas e com tamanho apetite ou se, talvez, nem faça tanta questão.
Porém, pensando bem, a melhor resposta seria dizer que eu já comi todas as minhas comidas preferidas. Não sobrou nem um pedacinho pra depois.
E, ao mesmo tempo, continuo a comê-las. Acompanhadas de uma grande caneca de café. Que delícia.
Lista dos livros mais vendidos
Comida

segunda-feira, 8 de setembro de 2008


Legitima defesa

Desembargador não tem de indenizar colega por agressão "Aceita-se aqui a justificativa de conduta apresentada pelo réu porque nos remete a uma reflexão centrada na subjetividade humana, a invocar o Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII da República, no qual os homens, privados do conhecimento da realidade, tomam o espectro pelo verdadeiro." Veja a matéria completa no link abaixo:

http://www.conjur. com.br/static/ text/68734, 1#null

domingo, 7 de setembro de 2008

Cracatoa Simplesmente Sumiu

Sobre durabilidade e fragilidade
Posted: 06 Sep 2008 08:50 AM CDT
Durabilidade e utilidade é o que se espera de um liquidificador. Beleza e fragilidade é o que se deseja de um vaso chinês muito antigo. Em se tratando de amor, as pessoas insistem em querer vasos chineses, mas cuidam deles como se fossem liquidificadores.
Lista dos livros mais vendidos
Sobre durabilidade e fragilidade

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Escândalos

Em determinada passagem do Evangelho, Jesus afirma serem os escândalos necessários no Mundo, mas ai de quem os provoca. No sentido vulgar do termo, escândalo significa evento ruidoso, que causa alvoroço ou estrépito. Nessa linha, o problema residiria não no conteúdo da conduta, mas na sua repercussão. Desde que uma ação má não gerasse alarde, não haveria maiores problemas. Ocorre que esse sentido valoriza as aparências e a hipocrisia, em franco desacordo com as lições do Cristo. Jesus afirmou, ao tratar do adultério, por exemplo, que o mero pensar com impureza já era condenável. Que se dirá então de ações francamente nefastas, apenas cometidas na surdina? Parece possível interpretar a palavra escândalo, na acepção evangélica, como tudo o que causa tropeço ou embaraço nos caminhos próprio ou alheio. Tudo o que resulta dos vícios e imperfeições humanas, tudo o que viola os deveres de pureza e fraternidade, isso é um escândalo perante as Leis Divinas. Mas qual a razão para os escândalos serem necessários? O cerne da questão reside na evolução ainda incipiente dos habitantes da Terra, mormente no que diz respeito à moral. O planeta, ainda por um tempo, será morada de Espíritos rebeldes às Leis Divinas. Mais do que em decorrência das condições materiais da Terra, a vida aqui é difícil por conta dos nossos inúmeros vícios. Violência, corrupção, promiscuidade, tudo isso gera infelicidade e transtornos. Muitos são os escândalos produzidos diariamente pelos homens, em sua imperfeição. Salvo o caso das almas missionárias, os Espíritos radicados na Terra têm afinidade de sentimentos e valores, em maior e menor grau. O contato recíproco de criaturas viciosas tem variados efeitos. Ele provoca inevitável sofrimento pelo contínuo entrechoque de interesses. É cansativo defender-se cotidianamente da maldade alheia e conviver com esperteza e deslealdade. Esse contato também propicia o acertamento de dívidas cósmicas. No longo processo de aprendizado da vida, o Espírito comete equívocos que precisa reparar. Ele necessita acertar-se com sua consciência, a fim de habilitar-se para estágios superiores da vida imortal. Também precisa adquirir paciência e generosidade e isso apenas se consegue perante criaturas falhas. Afinal, os anjos não desafiam a paciência de ninguém e nem necessitam de favores ou clemência. Finalmente, o contato com o vício faz com que os homens lentamente se desgostem dele. O espetáculo das baixezas humanas é triste. Com o transcorrer do tempo faz surgir o ideal de vivências diferentes, plenas de pureza e compaixão. Assim, nos estágios ainda inferiores da vida moral, o escândalo é infelizmente necessário. Mas ai do escandaloso, pois responde por todo o mal que causa, ainda que deste surja indiretamente o bem. Quando os homens se depurarem, o escândalo se tornará desnecessário e desaparecerá. Eventuais acertos com a Justiça Cósmica se processarão na forma de efetivo trabalho no bem, a consubstanciar o amor que cobre a multidão de pecados, no dizer evangélico. Assim, para alcançar a libertação de injunções dolorosas, cuide para não causar escândalo. Se alguém lhe fizer o mal, saiba que o verdadeiro prejudicado é o escandaloso. Ele desafia as Leis Divinas e desencadeia graves conseqüências na própria vida. Quanto a você, perdoe e siga adiante.
Redação do Momento Espírita.Em 29.08.2008.
Cracatoa Simplesmente Sumiu

Um envelope vazio mas cheio
Posted: 01 Sep 2008 06:45 AM CDT
Para Júlia,que tentame ensinara contar históriasA vidraça fechada jamais impede a luz de entrar. Nem a cortina impede, a cortina que dá a tudo uma cor quente ainda que esmaecida, espalhada pelo quarto como se estivéssemos em outro mundo. Acordo antes de você e, nu, levanto-me. De pé, descalço, verifico que lá fora está frio e o quarto permanece aquecido, pois dormindo cuidamos de aquecê-lo. E, na janela, com cuidado, afasto o pedaço de pano que nos distancia do planeta Terra nesta manhã. O sol ainda não se levantou por detrás da montanha, mas a luminosidade o anuncia. Acho que nasci antes, para surpreender essa bola de fogo.
Você dorme e sinto-me feliz por você poder dormir assim independente, sem precisar do meu calor e eu poder olhá-la com a simplicidade que só os que dormem têm. Na varanda, para além da fina camada de vidro que me separa do orvalho, está o jasmim que você me deu. Daqui a poucos meses ele dará sua primeira flor.
Uma flor de jasmim não sabe falar.
Sei que você certa vez, criança, descobriu-se com uma estranha ansiedade. De repente, sentiu um amor tão grande por seus pais, tão grande, que não sabia como demonstrá-lo. Eu gostaria de poder contar essa história como quem conta uma fábula ao filho antes de dormir.
Então, certa feita, ou era uma vez, uma pequena menina de longos cabelos lisos e belos como lisas e belas eram as águas do riacho que passava perto, mas não muito perto, de sua casa, de perfume doce como doces eram as mesmas águas, sentiu-se tomada por algo líquido como líquido era aquele riacho que entre as margens corria pelo tempo e para sempre em direção ao mar. Sentiu-se a menina assim e havia tanto daquilo dentro de si que começou a chorar.
Mas ela, na sua pequena sabedoria de pequena menina de longos cabelos lisos e doce perfume, ainda não conseguia entender. Pois não fazia sentido chorar se ela estava feliz.
Então, ela debruçou-se na beira do riacho, com as lágrimas que não paravam de correr, e perguntou-lhe:
- Riacho, ó riacho, que corre pelo tempo e para sempre em direção ao mar, conta-me porque estou tão feliz e ainda assim choro…
Ao que o riacho respondeu:
- Menina, ó menina, de longos cabelos lisos e belos, como lisas e belas são minhas águas, choras porque o que guarda aí dentro é algo de grande tamanho e valor.
- Mas ainda não entendo, não consigo entender por que choro - disse a menina.
Ao que o riacho respondeu:
- Choras porque choras, como eu corro porque corro para o mar, porque o amor que eu por ele sinto tão grande é que não posso evitar de ir até ele e a ele me juntar. Suas lágrimas são lágrimas de alegria, como alegre é meu marulhar.
E então a menina entendeu o que devia fazer. Recolheu todas as lágrimas, que lagrimou até o fim, até secar, até ficarem todas dentro de um envelope. Ficaram guardadas ali e protegidas. E, do lado de fora, escreveu o nome de seus pais, os destinatários.
Feliz levava sua cartinha na mão enquanto voltava para casa. Mas naquele dia fazia muito calor e o sol, de crespos e revolutos cabelos louros, resolveu conversar com ela:
- Menina, menina, ó menina, de longos cabelos lisos e belos, como lisas e belas são as águas do riacho, para onde vais assim tão fagueira?
- Vou levar este envelope para meus pais. Nele está todo o amor que por eles sinto. E ele é muito grande como grande é o amor do riacho, tão grande que ele não pode evitar de ao mar se juntar. Por isso levo este envelope, com todas as lágrimas que chorei, pois são lágrimas de alegria, como alegre é do riacho o marulhar.
E assim seguiu a menina o seu caminho.
Mas como naquele dia estava muito calor, o vento, de cabelos mais longos que a menina, porém da cor do ar, decidiu soprar, soprar e soprar, para aliviar a lida dos que nos campos trabalhavam sem parar. E, ao encontrar a menina, resolveu também conversar com ela:
- Menina, menina, ó menina, de longos cabelos lisos e belos, como lisas e belas são as águas do riacho, para onde vais assim tão fagueira?
E ela respondeu tal e qual havia respondido para o sol, de crespos e revolutos cabelos louros:
- Levo este envelope para meus pais. E dentro dele vai um amor tão grande quanto aquele que o riacho sente pelo mar, tão grande que ele não pode evitar de, no final, com ele se encontrar. São lágrimas de alegria, como alegre é do riacho o marulhar.
E, então, chegando em casa, entregou a seus pais o envelope, como quem entrega o grande presente de sua vida.
- Toma papai, toma mamãe este presente que vos trago. Neste envelope lacrado está todo o amor que aos dois dedico.
E os dois abriram o envelope e no envelope nada havia.
O sol, de crespos e revolutos cabelos louros, o vento, de cabelos mais longos que a menina porém da cor do ar, secaram todas as lágrimas que no envelope estavam, ainda que sem maldade e sem querer.
- Nos enganaste, pequena? Nada há neste envelope - disseram os pais com um sorriso, diante da brincadeira da menina.
E ela ficou muito triste pois no envelope ele guardara todo amor que ela sentia e esse amor evaporara. Mas nem de tristeza conseguia chorar, pois suas lágrimas, no momento, haviam se esgotado. Não sabia o que fazer. Saiu correndo e voltou para o riacho.
- Riacho, ó riacho, de águas lisas e belas como meus cabelos são, de perfume doce como o meu, as lágrimas que guardei evaporaram e meus pais acham que fiz brincadeira do amor que por eles sinto e do que eles por mim sentem.
- Menina, ó menina, de longos e lisos cabelos, longos e lisos como minhas águas, não te afobes. Certas coisas só o tempo explica e até um envelope vazio tem uma explicação para o tempo.
Então, o tempo passou, passou e passou. E a menina cresceu, cresceu e cresceu. E até esqueceu daquela história. E quando o tempo acabou de passar, passou mais um pouco ainda. E, depois do tempo passar mais um pouco ainda, foi quando um dia a menina lembrou daquilo tudo. E, nesse dia, com o entendimento que só o tempo-que-passa-passa-e-passa dá, ela contou toda aquela história a seus pais. Que, finalmente compreenderam o tamanho do amor que ela possuía, de uma maneira que não poderiam entender se, naquele dia em que a história acontecia, vissem as lágrimas dentro daquele envelope. Afinal, ora, era só um envelope molhado. Ainda que por lágrimas. Ainda que de alegria. Certos amores, de tão grandes, precisam de tempo para serem assimilados.
E todos se abraçaram e foram felizes para sempre, sempre e sempre como para sempre corre o riacho para o mar.
Por isso cuido tão bem dessa planta que agora enfeita minha varanda. Diariamente verifico com o dedo se a terra ainda está úmida - e como é doce o contato da terra com a pele - e se não estiver trago-lhe água. Por isso também eu trouxe outras plantas para fazer companhia a ela, e pela minha conta são nove amores perfeitos, um ficus, uma muda de lanternas-japonesas além das pequenas plantinhas tão bem alcunhadas de suculentas.
Por isso.
Porque sei que uma flor de jasmim não sabe falar. Mas essa primeira, que sairá até a privamera, talvez um pouco antes, talvez um pouco depois, essa primeira flor de jasmim que nascerá, ela falará por mim. Como um envelope vazio.
Lista dos livros mais vendidos
Um envelope vazio mas cheio

Posted: 19 Aug 2008 06:17 AM CDT
Ele virou-se de lado na cama e estendeu o braço num gesto suave mas já automático. O corpo conhecia as distâncias até ela e sabia dar o peso exato para a mão, na medida de se fazer toque percebido, na medida exata de não despertá-la.
Do outro lado, porém, encontrou o lençol apenas. Tateou mais acima e o travesseiro. Tateou mais abaixo e o cobertor.
Algo como a desorientação de acordar em casa estranha e procurar a janela, a luminosidade, os sons em direções em que já não estão.
O susto de não encontrar o corpo dela ali, a ressonar, sabendo de antemão que ali não estaria.
Uma lâmpada. Um botão com uma lâmpada dentro. Um alerta acendeu no painel. Corra. Corra diziam as letras nele impressas. Letras pretas em um botão que piscava, vermelho. Corra.
O corpo que ali não estava não estaria por apenas uma noite. E ele já percebia-se em sobressalto apenas por essas oito horas de solidão.
Corra, dizia o botão. Aperte, inicie o processo de auto-destruição irreversível. E corra.
E se, um dia, daqui a um ano. Dez, vinte, trinta, cem. Precisasse novamente dormir sozinho e estendesse para o lado o braço e esse dia, essa noite, fosse a sucessão de dias e noites de estender para o lado o braço e nada encontrar?
Pensou naquele instante, em que as cobertas estavam especialmente frias, especialmente sem a capacidade de aquecê-lo o suficiente, pensou naquele instante e projetou-o ao infinito e pensou que tratava-se do inferno.
Era isso o inferno.
Conhecer o paraíso, conhecer o paraíso cada vez mais a fundo e deixar-se por ele conhecer. O paraíso se enrodilhar em cada órgão, em cada célula de cada órgão, em cada proteína de cada célula, em cada molécula e átomo.
A delícia a invadir e tornar-se uma só com o organismo e com a alma, cada vez mais em um processo de simbiose sempre crescente. E, um dia, ser tomada, arrancada, partida, aniquilada de uma maneira tão brutal que é necessário conviver com isso para o resto da eternidade.
Conviver com a ausência de um pedaço que não era seu - por força ou sedução assim tornou-se - e que, de repente, cruelmente, simplesmente, extirpa-se a si mesmo. Como uma planta arrancada do vaso, que leva pedaços da terra onde cresceu.
Seria o amor um câncer que confundimos com um coração a mais que nos cresce no peito?
Corra. O dedo a um centímetro do botão que piscava.
Enquanto o estrago não poderá ser tão grande. Corra.
Rolou mais uma vez na cama. Desta vez ficou de barriga para baixo. A cara no próprio travesseiro.
E, se aquilo, aquela noite, a partir daquele instante mesmo, se projetasse para sempre? Não mais quatro ou cinco horas de escuridão, mas quinhentas.
Só isso já seria demais.
E se não fosse apenas uma noite de centenas de horas, mas milhares de noites assim ampliadas?
O que fazer?
Corra. O botão piscava e iluminava o quarto inteiro. Iluminava mesmo por trás dos olhos fechados, apertados por trás das pálpebras, por trás da testa franzida. Corra.
Corra enquanto as raízes não comungaram com o mais íntimos de seus grãos de terra.
Corra.
Virou-se mais uma vez. Olhou para o teto.
Mas não fazia sentido.
Não há garantia de que o sol de fato surgiria na manhã seguinte. Ele já ter feito isso bilhões de vezes na história do mundo com incrível regularidade não é suficiente. Mesmo com todos acreditando que a experiência vivida do sol se pondo e nascendo do outro lado, isso não é garantia. Mesmo o nascer do sol é uma questão de fé. Fé.
E, se naquele instante, o corpo dela ali não estava, o braço ser estendido para tocá-la era uma expressão dessa fé. A verdadeira fé não precisa ser afirmada. É espontânea. Não se exercita e só cresce por fruição natural. Ultrapassa a mera experiência religiosa. A fé, verdadeira, está mais ligada ao crescer do pão, por obra do fermento, que à sua transubstanciação, por obra do milagre. Fé é cotidiana e só existe quando não é percebida.
O sol, de fato, nasceria dali a instantes.
O corpo daquela mulher estaria ali dali a instantes.
Se o sol nascesse então pela última vez na história do Universo, só por mais esse dia viver valeria a pena. E se ele pudesse tocá-la mais uma noite apenas, só esse toque valeria o nascer do sol, os anteriores e os próximos, até que a engrenagem do mundo cedesse exausta.
Fé.
Corra, dizia o botão.
E, do lado desse botão, havia outro.
E, nesse, não estava escrito nada.
Foi o que apertou.
Fé é acreditar que o lugar onde nada há escrito está reservado para a melhor das palavras, ainda que ela seja impronunciável.
Virou-se mais uma vez na cama e, finalmente, adormeceu.
Lista dos livros mais vendidos

O que fica oculto

Atualmente, todos clamam contra a impunidade. Os meios de comunicação desvendam, sem cessar, variados tipos de ilícito e causa indignação constatar como o processo de punição é moroso e falho. Muitos corruptos encontram brechas no sistema legal e escapam ilesos. Grandes criminosos persistem livres, enquanto lançam mão de incontáveis recursos judiciais. O dinheiro público some sem que ninguém seja responsabilizado. Obras são superfaturadas e os encarregados afirmam total ignorância do ocorrido. Enquanto isso, a sociedade brada indignada e pede providências. Entretanto, a justiça humana reprime apenas as condutas mais escandalosas. O legislador terreno elege alguns dos comportamentos mais deletérios ao convívio social e os proíbe mediante punições. Ainda assim, os responsáveis, não raro, logram burlar as conseqüências legais. Ocorre que, acima e além dos regramentos humanos, pairam soberanos os Códigos Divinos. Eles estabelecem a fraternidade, a pureza, o trabalho e a honestidade como deveres incontornáveis. Para estar em harmonia com o estatuto divino não basta parecer levar uma vida reta. De pouco adianta cumprir ritos ou ofertar ao mundo uma aparência de recato e sobriedade. Inúmeros pequenos gestos implicam violação à lei de harmonia que rege a vida. Os pais que não educam seus filhos violam uma missão sagrada que lhes foi confiada. Ao não dedicar tempo ao burilamento moral de seus rebentos, desdenham a Lei de Trabalho. Conseqüentemente, respondem pelos desvios causados por sua inércia. Cônjuges que se infelicitam, por palavras e gestos, desconsideram o mandamento da fraternidade. Comentários cruéis a respeito do próximo igualmente vibram negativamente perante a Consciência Cósmica. A vivência de tumultuosas paixões, atos que maculam a inocência alheia, o desamparo material ou moral de parentes necessitados ou enfermos... Muitos são os exemplos de condutas não reprimidas pela legislação humana, mas incompatíveis com a Lei Divina e Natural. Convém refletir sobre isso, sempre que surgir forte o desejo de bradar contra a impunidade do próximo. Ninguém advoga que atos desonestos persistam isentos de conseqüências. A sociedade necessita de regras para que o convívio de seus membros siga harmônico. O desrespeito a essas regras precisa ser reprimido, sob pena de se instaurar a anarquia. Mas, se o equívoco deve ser combatido, isso não pode implicar odiar os equivocados. É preciso medir a própria fraqueza antes de lapidar os outros. As Leis Divinas jamais são enganadas. Embora certas baixezas permaneçam ocultas, ainda assim elas têm conseqüências impostas pelas Leis Divinas. Por ora, a maioria dos habitantes da Terra ainda foge de algum modo de seu dever. Assim, importa lançar um olhar generoso ao próximo, enquanto se cuida de corrigir o próprio comportamento. Urge gradualmente passar a não apenas afetar pureza, mas a vivê-la em plenitude. Se você é a favor da responsabilização pelos atos praticados, veja como age em todos os setores de sua vida. Cuide para que o que fica oculto não o condene perante sua consciência. Você jamais poderá enganá-la. Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.Em 01.09.2008.
Cracatoa Simplesmente Sumiu

Michel Melamed, sobre a incondicionalidade do amor
Posted: 04 Sep 2008 10:01 AM CDT
“Acreditar na incondicionalidade do amor - que um amor é incondicional -, é deciditamente precipitar o fim do amor. Porque você acredita que esse amor agüenta tudo e, assim, de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo.”
De Michel Melamed.
Encontrei no final deste vídeo.
Lista dos livros mais vendidos
Michel Melamed, sobre a incondicionalidade do amor

A verdadeira questão sobre se andar em uma navalha
Posted: 04 Sep 2008 09:17 AM CDT
A grande questão ao se andar sobre a lâmina de uma navalha é que, antes de escolher para que lado vai cair, ao precariamente se equilibrar, não há dúvida que você vai cortar os pés. Vai aterrissar com quê?
Lista dos livros mais vendidos
A verdadeira questão sobre se andar em uma navalha