quinta-feira, 28 de abril de 2011

Globo tenta maquiar crise DEMo-Tucana

O último a sair, que apague a luz!

Por Tiago Oliveira
Uma prova de que a crise no PSDB e DEM é mais complicada do que se imagina é o noticiário da Rede Globo. A julgar pelos telejornais da emissora, o governo e a prefeitura de São Paulo são verdadeiros oásis de “paraísos na Terra”. Enquanto a debandada acontece, o noticiário tenta convencer a audiência de que está tudo perfeito por lá. Então, que não se esqueçam de combinar com São Pedro essa estratégia de marketing político, pois bastam 15 minutos de fama da santidade para a toda a propaganda global ir literalmente por água abaixo. Nas legendas que carregam a herança histórica da direita brasileira, o que vale é o recado na porta: “o último que sair, que apague a luz”.
Saiba Mais:

Feldman diz que saída do PSDB se deve a fase “hipocrisia zero”

Da Redação eBand, com Rádio Bandeirantes - brasil@eband.com.br
A imagem da felicidade estampada no sorriso de um ex-tucano que bateu as asas.
O secretário de Esportes da Prefeitura de São Paulo, Walter Feldman, afirmou em entrevista ao Jornal Bandeirantes Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira que não planejou anunciar seu desligamento do PSDB ontem, mas a informação surgiu durante a pergunta de um repórter. De acordo com o vereador, sua saída do partido que ajudou a fundar em 1988, se deve a uma fase “hipocrisia zero” em sua vida.
Feldman declarou também que está triste por deixar a legenda tucana, mas ressaltou que o PSDB se desviou do seu rumo original. O secretário, que apoiou a candidatura do prefeito Gilberto Kassab em 2008, comentou que grupos liderados por apoiadores do governador Geraldo Alckmin estariam se vingando dele e de outros membros do partido.
Para ele, a retaliação aos secretários e vereadores do partido foi injusta porque só o que eles fizeram foi defender a aliança com o DEM. Feldman diz que Geraldo Alckmin está cercado de pessoas que querem “tomar conta do partido”.
O secretário considera a saída dele do PSDB como uma rendição incondicional, já que não foi proposto nenhum tipo de armistício por parte do governo estadual. Sobre a situação de José Serra, ele disse que o ex-governador soube ser camarada ao dar um cargo de secretário a Alckmin, mas não foi retribuído.
Durante a entrevista Feldman não diz se vai ou não para a legenda criada pelo prefeito Kassab, o PSD, e diz que os vereadores dissidentes devem seguir para diversos partidos. Ontem, o assessor do secretário disse ao eBand que essa seria uma das últimas opções.
Ainda nessa tarde, ele confirmou sua informação em sua página no Twitter. “Não saio do PSDB para entrar no PSD, como tantos pensam porque creem que todos os políticos só pensam em vantagens”, postou.
O Secretário de Esportes da Prefeitura de São Paulo vai deixar o cargo para ser o correspondente da prefeitura para as Olimpíadas de Londres. Ele será uma espécie de olheiro para trazer boas práticas para a capital paulista que sediará alguns jogos.

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