A justificativa, mais uma vez vem embalada no pretexto de defesa da vida de civis. Grupos de direitos humanos dizem que as forças de segurança – na verdade, pistoleiros da repressão comandada por Assad – mataram mais de 350 civis desde o início dos protestos em Deraa, no dia 18 de março pp.
Pelo menos 1/3 destas vítimas, aliás, morreu nos últimos 4 dias, com o recrudescimento da rebelião que se alastrou para a Capital, Damasco, e por todo o país, e que o ditador, agora, passou a combater, com tanques de guerra.
Os EUA nunca tiveram antes a preocupação com os direitos humanos dos opositores, ou de “salvá-los” nos 11 anos em que Assad governa com mão de ferro o país, nem nos 30 anos (1970-2000) em que seu pai Hafez al-Assad foi ditador na Síria.
Ambos conduziram regimes que, se não eram aliados e nem amigos próximos dos EUA, também não eram opositores que incomodavam. Como se vê, então, o comportamento dos Estados Unidos e da Europa – esta, também, indiferente à sorte dos sírios até agora – não passa de um atestado contundente de que ambos só estão interessados nos seus negócios e aliados estratégicos
Nenhum comentário:
Postar um comentário