O deputado Federal Delegado Protógenes (PCdoB-SP) esteve, esta semana, na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, para conversar com os acusados de terrorismo pela revista Veja. O parlamentar viajou a convite da comunidade muçulmana que está indignada com as matérias publicadas pela revista que, segundo eles, são mentirosas e com o objetivo de criar um clima de terror e discriminação contra os muçulmanos.
No domingo (17), cerca de mil pessoas participaram de um ato de repúdio contra a Veja, que aconteceu no Centro Islâmico de Foz do Iguaçu. Protógenes lembrou a participação dos mulçumanos na construção do Brasil, e reafirmou a principal característica do povo brasileiro de ser hospitaleiro e não discriminar outros povos que vivem no Brasil. O deputado falou sobre a importância de o povo árabe-brasileiro se unir para mostrar a cultura de paz ensinada pelo Alcorão e cultuada pelos muçulmanos.
Autoridades religiosas, públicas e políticas participaram do evento e destacaram a importância política e moral do envolvimento do delegado licenciado da Polícia Federal que atuou por mais de 2 anos em Foz do Iguaçu. O imigrante árabe mais antigo da comunidade, Mohamed Barakat, morador há 55 anos na região, disse que o discurso feito pelo parlamentar no Plenário da Câmara dos Deputados, em defesa do povo muçulmano, fez com que a comunidade se sentisse protegida e cidadã, legítimos brasileiros. O vice-prefeito da cidade Chico Brasileiro (PCdoB) sugeriu que Protógenes seja nomeado embaixador do povo muçulmano na Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina). Já o estudante da Escola Libanesa Brasileira, Mohamad Khazaal, que possui cerca de 700 alunos, declarou o seu orgulho em ser brasileiro, mas confessou o medo no futuro por causa das discriminações que podem acontecer em decorrência das matérias publicadas pela Veja.
O deputado Delegado Protógenes ouviu os dois dos acusados de terrorismo pela revista, Assaad Barakat e Sael Atari. Barakat, morador na cidade há mais de 20 anos, casado com uma brasileira e com filhos brasileiros disse que a comunidade sempre confiou no judiciário, mas se mostrou preocupado com alguns acontecimentos que estão assustando os árabes. Ele citou o exemplo do seu pedido de cidadania brasileira negado pelo Ministério da Justiça sem qualquer justificativa, o que o leva a acreditar numa pressão externa para impedi-lo de receber o seu direito. Já o comerciante Sael Atari lamentou a sua prisão, por quatro meses, para averiguação e lembrou que não houve nenhum pedido de desculpas. A esposa de Atari disse que na época ficou sem chão, pois não tinha a quem recorrer e a comunidade, com medo, não quis depor a favor dele.
Além de denunciar o preconceito contra o povo muçulmano, o deputado Delegado Protógenes iniciou, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, uma proposta para fiscalizar o Programa Antiterrorismo da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). O parlamentar quer saber a origem e destino dos recursos do programa, bem como o possível financiamento de propagandas e notícias que vinculam o povo muçulmano a atos de violência e terror, veiculados na grande mídia nacional.
Fonte: Blogdo Protógenes
No domingo (17), cerca de mil pessoas participaram de um ato de repúdio contra a Veja, que aconteceu no Centro Islâmico de Foz do Iguaçu. Protógenes lembrou a participação dos mulçumanos na construção do Brasil, e reafirmou a principal característica do povo brasileiro de ser hospitaleiro e não discriminar outros povos que vivem no Brasil. O deputado falou sobre a importância de o povo árabe-brasileiro se unir para mostrar a cultura de paz ensinada pelo Alcorão e cultuada pelos muçulmanos.
Autoridades religiosas, públicas e políticas participaram do evento e destacaram a importância política e moral do envolvimento do delegado licenciado da Polícia Federal que atuou por mais de 2 anos em Foz do Iguaçu. O imigrante árabe mais antigo da comunidade, Mohamed Barakat, morador há 55 anos na região, disse que o discurso feito pelo parlamentar no Plenário da Câmara dos Deputados, em defesa do povo muçulmano, fez com que a comunidade se sentisse protegida e cidadã, legítimos brasileiros. O vice-prefeito da cidade Chico Brasileiro (PCdoB) sugeriu que Protógenes seja nomeado embaixador do povo muçulmano na Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina). Já o estudante da Escola Libanesa Brasileira, Mohamad Khazaal, que possui cerca de 700 alunos, declarou o seu orgulho em ser brasileiro, mas confessou o medo no futuro por causa das discriminações que podem acontecer em decorrência das matérias publicadas pela Veja.
O deputado Delegado Protógenes ouviu os dois dos acusados de terrorismo pela revista, Assaad Barakat e Sael Atari. Barakat, morador na cidade há mais de 20 anos, casado com uma brasileira e com filhos brasileiros disse que a comunidade sempre confiou no judiciário, mas se mostrou preocupado com alguns acontecimentos que estão assustando os árabes. Ele citou o exemplo do seu pedido de cidadania brasileira negado pelo Ministério da Justiça sem qualquer justificativa, o que o leva a acreditar numa pressão externa para impedi-lo de receber o seu direito. Já o comerciante Sael Atari lamentou a sua prisão, por quatro meses, para averiguação e lembrou que não houve nenhum pedido de desculpas. A esposa de Atari disse que na época ficou sem chão, pois não tinha a quem recorrer e a comunidade, com medo, não quis depor a favor dele.
Além de denunciar o preconceito contra o povo muçulmano, o deputado Delegado Protógenes iniciou, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, uma proposta para fiscalizar o Programa Antiterrorismo da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). O parlamentar quer saber a origem e destino dos recursos do programa, bem como o possível financiamento de propagandas e notícias que vinculam o povo muçulmano a atos de violência e terror, veiculados na grande mídia nacional.
Fonte: Blogdo Protógenes
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