sábado, 16 de outubro de 2010

O que diz o Exército no livro secreto

"Ex-exilado político no Chile e militante da AP (Ação Popular), José Serra, integrava a frente criada para propagar, no exterior, “falsas denúncias” de assassinato e tortura de presos políticos no Brasil. No esquema de disseminação de “notícias deturpadas” sobre o país, era um “ativo pombo-correio” no circuito Chile/Uruguai. "

A AP foi criada em 1962, dois anos antes da Contra-Revolução, em pleno regime democrático(governo João Goulart). Seus fundadores, não tinham, portanto, necessidade de lutar pela liberdade democrática. Os “estudantes inocentes”, “vítimas das truculências dos militares” estavam todos orientados pela esquerda da Igreja e se preparavam para a futura “Revolução Brasileira”, de cunho marxista, quando pretendiam implantar no País uma ditadura do proletariado, orientados pela linha chinesa.

Entre os muitos atos terroristas praticados pela AP, destaca-se a explosão de várias bombas e principalmente o atentado ao Aeroporto Guararapes, em Recife, no dia 25 de julho de 1966,quando morreu o jornalista Edson Régis de Carvalho e o almirante Nelson Gomes Fernandes. Na ocasião ficaram feridos seriamente o guarda-civil Sebastião Tomaz de Aquino, que perdeu uma perna e o general (na época coronel) Sylvio Ferreira da Silva, além de outras treze pessoas.

O que foi a Ação Popular:

"Um grupo de esquerda na Igreja Católica, composto entre outros, por Dom Hélder Câmara, Dom Antônio Fragoso, os padres Francisco Lago, Alípio de Freitas e pelos jovens da esquerda católica - Juventude Operária Católica (JOC), Juventude Universitária Católica (JUC) e Juventude Estudantil Católica (JEC) - divergia na forma de ação. Os integrantes mais radicais desses grupos de jovens, impedidos de exercer atividades políticas no seu meio, se agruparam e se estruturaram dentro de novas concepções. Despertados pelo ideal da “Revolução Brasileira”, organizaram um novo grupo, que contava, em sua grande maioria, com universitários, intelectuais e artistas.

Em janeiro de 1962, em São Paulo, criou-se o Grupo de Ação Popular.

Em junho desse mesmo ano, em Belo Horizonte, foi aprovado um documento que alterou o nome da organização para Ação Popular, sendo eleita uma coordenação nacional.

Sempre caminhando para a esquerda, orientando-se pela linha chinesa e cada vez mais se aproximando do PCdoB, tornou-se dia a dia mais radical.

Em fevereiro de 1963 foi realizado o I Congresso da AP, considerado oficialmente como o seu Congresso de Fundação.

Seus principais fundadores, na maioria líderes estudantis, foram: Herbert José de Souza (Betinho); Aldo Arantes; Luís Alberto Gomes de Souza; Haroldo Borges Rodrigues Lima; Cosme Alves Neto; Duarte Pereira; Péricles Santos de Souza; Vinicius Caldeira Brant; Jair de Sá; e José Serra.

Antes de 1964 já circulava o jornal Ação Popular, porta-voz das idéias revolucionárias do movimento.

Todos teriam papel de destaque nos atos de subversão e violência no período pós Contra-Revolução de 1964.”





Como podemos ver José Serra não é diferente, e está longe de ser uma alternativa para o país, a menos que importe apenas derrubar Lula. Já vimos esta história antes. Aparecem como diferente e no fundo são iguais. Aparecem como defensores da democracia e no fundo querem usar o estado em benefício próprio.

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