A Folha de S.Paulo traz uma matéria neste domingo que relata os melhores momentos do vice de Serra que já atacou pré-sal e quis vetar esmola.
Indicado pelo DEM, Índio da Costa apresentou ideias e projetos polêmicos como deputado e vereador do Rio de Janeiro.
Escolhido pelo partido disse na tribuna, antes do terremoto no Haiti, "que governo parecia "beber cachaça" ao manter tropas no país.
Desconhecido até outro dia pelo presidenciável José Serra (PSDB), o vice Índio da Costa (DEM) já usou a tribuna da Câmara para discorrer contra o pré-sal e a favor da proibição de coxinhas e pirulitos em cantinas escolares.
Deputado de primeiro mandato, ele também atacou o envio de ajuda humanitária ao Haiti, antes do terremoto que devastou o país.
Índio começou a defender ideias polêmicas em seu primeiro mandato de vereador do Rio, onde foi fiel escudeiro do então prefeito César Maia.
Em 1997, apresentou projeto de lei para punir os cariocas que dão esmola a pedintes. "Fica proibido esmolar no município, para qualquer fim ou objeto", sentenciava o texto. "Quem doar esmola pagará multa a ser definida."
A proposta chegava a chamar a mendicância de "vício". Foi considerada inconstitucional e acabou numa gaveta da Câmara Municipal.
Ele também tentou proibir o comércio ambulante das ruas, o que varreria da paisagem carioca as figuras tradicionais dos vendedores de mate e biscoito de polvilho.
Num dos 130 discursos como deputado, Índio defendeu um plebiscito sobre a pena de morte, tema evitado por políticos experientes.
Afinado com o posicionismo combativo do DEM, disse (antes da tragédia) que o governo parecia "beber cachaça" ao financiar tropas no Haiti enquanto o Brasil vivia uma "guerra civil".
O deputado é fiel às orientações do partido, o que demonstra que a relatoria do projeto Ficha Limpa não foi o único trunfo para a escolha.
Na votação do pré-sal, ignorou a pressão da base fluminense e repetiu o discurso ambientalista adotado pela sigla. Já fez duras críticas a Roberto Jefferson, presidente do PTB e homem forte da chapa de Serra.
Por essas e outras condutas de Índio da Costa, já podemos imaginar o que vem por aí, o trator de Collor. Roberto Jefferson, enfiando a mão no mauricinho, cachaceiros em profusão, viciados em ajudar ao próximo, pré-sal avacalhado, e a criançada sem pirulito.
Postado por Blog do Celso Jardim
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