Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoas que eu choro
São mal ponteadas
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi
Santa e purificada
Diz que eu rumino desde menininho
Fraco e mirradinho
A ração da estrada
Vou mastigando o mundo e ruminando
E assim vou tocando
Essa vida marvada
E que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remedio pro meu desenganos
E toda magoa é um misterio fora desses planos
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega la em casa pro uma visitinha
Que num verso ou num reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num caterete
Tem um ditado dito como certo
Que cavalo esperto
Não espanta boiada
E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando
Essa vida marvada
Cumpade meu que envelheceu cantando
Diz que ruminando
Da pra feliz
Por isso eu vagueio ponteando
e assim procurando
Minha flor de liz
E que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remedio pro meu desenganos
E toda magoa é um misterio fora desses planos
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega la em casa pro uma visitinha
Que num verso ou num reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num caterete
(Rolando Boldrin)
quinta-feira, 31 de julho de 2008
EDUCAÇÃO_Banco de Dados! ISSO A REDE GLOBO NÃO DIVULGA NUNCA ! !
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente: · Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ; · Escutar músicas em MP3 de alta qualidade; · Ler obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia; · Ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA · e muito mais....
Esse lugar existe! O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:
www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!
É MELHOR FAZER PROPAGANDA DOS BBBs E DAS NOVELAS, POIS, O POVO ASSISTE E FICA BURRO, E ASSIM É MAIS FÁCIL DE SER ENGANADO!
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente: · Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ; · Escutar músicas em MP3 de alta qualidade; · Ler obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia; · Ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA · e muito mais....
Esse lugar existe! O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:
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Só de literatura portuguesa são 732 obras!
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Divulgue para o máximo de pessoas!
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quarta-feira, 30 de julho de 2008
Renato Russo
Renato Russo nasceu em 27 de março de 1960 no Rio de Janeiro e aos 4 anos ganhou um disco dos Beatles. Não demorou muito para que ele descobrisse outros sons dos anos 60, como Ottis Redding e Bob Dylan. Ouvia muito Sham 69, The Clash, Ramones e Sex Pistols. Aos 7 anos, mudou-se com a família para os Estados Unidos e ao retornar para o Brasil, foi morar em Brasília.Foi lá que em certa vez, Renato viu entrar num bar (o Taberna) um cara meio punk. Renato chegou e perguntou se ele gostava de Sex Pistols , o punk respondeu: "Sex Pistols? Ok!". O nome do punk era André Pretorius.Os dois se tornaram amigos e passavam várias tardes ensaiando as músicas de Ramones , Sex Pistols e Slaughter and the Dogs. Depois começaram a se juntar outros músicos que deram origem a bandas como Capital Inicial e Plebe Rude.Em 1978, Renato montou o Aborto Elétrico.Em 1981 foi a Legião,Pretorius foi para o exército e Fê Lemos para o Capital Inicial. Em 1996 a R. Nascimento e Silva amanhecia mais silenciosa..."
terça-feira, 29 de julho de 2008
Um beijo
Um minuto o nosso beijo / Um só minuto; no entantoNesse minuto de beijo / Quantos segundos de espanto!Quantas mães e esposas loucas / Pelo drama de um momentoQuantos milhares de bocas / Uivando de sofrimento!Quantas crianças nascendo / Para morrer em seguidaQuanta carne se rompendo / Quanta morte pela vida!Quantos adeuses efêmeros / Tornados o último adeusQuantas tíbias, quantos fêmures / Quanta loucura de Deus!Que mundo de mal-amadas / Com as esperanças perdidasQue cardume de afogadas / Que pomar de suicidas!Que mar de entranhas correndo / De corpos desfalecidosQue choque de trens horrendo / Quantos mortos e feridos!Que dízima de doentes / Recebendo a extrema-unçãoQuanto sangue derramado / Dentro do meu coração!Quanto cadáver sozinho / Em mesa de necrotérioQuanta morte sem carinho / Quanto canhenho funéreo!Que plantel de prisioneiros / Tendo as unhas arrancadasQuantos beijos derradeiros / Quantos mortos nas estradas!Que safra de uxoricidas / A bala, a punhal, a mãoQuantas mulheres batidas / Quantos dentes pelo chão!Que monte de nascituros /Atirados nos baldiosQuantos fetos nos monturos / Quanta placenta nos rios!Quantos mortos pela frente / Quantos mortos à traiçãoQuantos mortos de repente / Quantos mortos sem razão!Quanto câncer sub-reptício / Cujo amanhã será tardeQuanta tara, quanto vício / Quanto enfarte do miocárdioQuanto medo, quanto pranto / Quanta paixão, quanto luto!...Tudo isso pelo encanto / Desse beijo de um minuto:Desse beijo de um minuto / Mas que cria, em seu transporteDe um minuto, a eternidade / E a vida, de tanta morte.
Vinícius de Moraes
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Vinícius de Moraes
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terça-feira, 22 de julho de 2008
Mãe Iansã
lansã é a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seu campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos "emocional". lansã, em seu primeiro elemento é ar e forma com Ogum um par energético onde ele rege o pólo positivo e é passivo pois suasirradiações magnéticas são retas. lansã é negativa e ativa, e suas irradiações magnéticas são circulares ou espiraladas. Observem que lansã se irradia de formas diferentes: é cósmica (ativa) e é o orixá que ocupa o pólo negativo da linha elemental pura do ar, onde polariza com Ogum. Já em seu segundo elemento ela polariza com Xangô, e atua como o pólo ativo da linha daJustiça, que é uma das sete irradiações divinas. Na linha da Justiça, lansã é seu aspecto móvel e Xangô é seu aspecto assentado ou imutável, pois ela atua na transformação dos seres através de seus magnetismos negativos. lansã aplica a Lei nos campos da Justiça e é extremamente ativa. Uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução. As energias irradiadas por lansã densificam o mental, diminuindo seu magnetismo, e estimulam o emocional, acelerando suas vibrações. Com isso, o ser se torna mais emotivo e mais facilmente é redirecionado. Mas quando não é possível reconduzi-lo à linha reta da evolução, então uma de suas sete intermediárias cósmicas, que atuam em seus aspectos negativos, paralisam o ser e o retém em um dos campos de esgotamento mental, emocional e energético, até que ele tenha sido esgotado de seu negativismo e tenha descarregado todo o seu emocional desvirtuado e viciado. Nossa amada mãe Iansã possui vinte e uma lansãs intermediárias, que são assim distribuídas: - Sete atuam junto aos pólos magnéticos irradiantes e auxiliam os orixás regentes dos pólos positivos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo os princípios da Justiça Divina, recorrendo aos aspectos positivos da orixá planetária Iansã. - Sete atuam junto aos pólos magnéticos absorventes e auxiliam os orixás regentes dos pólos negativos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo seus princípios, recorrendo aos aspectos negativos da orixá planetária Iansã. - Sete atuam nas faixas neutras das dimensões planetárias, onde, regidas pelos princípios da Lei, ou direcionam os seres para as faixas vibratórias positivas ou os direcionam para as faixas negativas. Enfim, são vinte e uma orixás lansãs intermediárias aplicadoras da Lei nas Sete Linhas de Umbanda. Como seus campos preferenciais de atuação são os religiosos, não é de se estranhar que nossa amada mãe lansã intermediária para a linha da Fé nos campos do Tempo seja confundida com a própria Oiá, já que é ela quem envia ao tempo os eguns fora-da-Lei no campo da religiosidade. lansã do Tempo, não tenham dúvidas, tem um vasto campo de ação e colhe os espíritos desvirtuados nas coisas da Fé, enviando-os ao Tempo onde serão esgotados. Mas, não tenham dúvidas, antes ela tenta reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário. E isto o Tempo faz muito bem! Já lansã Bale, do Bale, ou das Almas, é outra intermediária de nossa mãe maior lansã que é muito solicitada e muito conhecida, porque atua preferencialmente sobre os espíritos que desvirtuam os princípios da Lei que dão sustentação à vida e, como vida é geração e Omulu atua no pólo negativo da linha da Geração, então ela envia aos domínios de Tatá Omulu todos os espíritos que atentaram contra a vida de seus semelhantes ao desvirtuarem os princípios da Lei e da Justiça Divina. Logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulu, que rege sobre o lado de "baixo" do campo santo. Mas também são muito conhecidas as lansãs intermediárias Sete Pedreiras, dos Raios, do Mar, das Cachoeiras e dos Ventos (lansã pura). As outras assumem os nomes dos elementos que lhes chegam através das irradiações inclinadas dos outros orixás, quando surgem as Iansãs irradiantes e multicoloridas. Temos: • uma Iansã do Ar. • uma Iansã Cristalina. • uma lansã Mineral. • uma Iansã Vegetal. • uma lansã Ígnea. • uma lansã Telúrica. • uma lansã Aquática. Bom, só por esta amostra dos múltiplos aspectos de nossa amada regente feminina do ar, já deu para se ter uma idéia do imenso campo de ação do mistério "Iansã". O fato é que ela aplica a Lei nos campos da Justiça Divina e transforma os seres desequilibrados com suas irradiações espiraladas, que o fazem girar até que tenham descarregado seus emocionais desvirtuados e suas consciências desordenadas! Não vamos nos alongar mais, pois muito já foi dito e escrito sobre a "Senhora dos Ventos". Oferenda: Velas brancas, amarelas e vermelhas; champagne branca, licor de menta e de anis ou de cereja; rosas e palmas amarelas, tudo depositado no campo aberto, pedreiras, beira-mar, cachoeiras, etc.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
FILHOS DE IANSÃ Iansã, a Senhora dos Ventos e das Tempestades, a Deusa Guerreira. Seu filho é conhecido por seu temperamento explosivo. Está sempre chamando a atenção por ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra é que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de dialogar. Em estado normal é muito alegre e decidido. Questionado torna-se violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choro. Tem um prazer enorme em contrariar todo tipo de preconceito. Passa por cima de tudo que está fazendo na vida, quando fica tentado por uma aventura. Em seus gestos demonstra o momento que está passando, não conseguindo disfarçar a alegria ou a tristeza. Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito aberto. Ciumento demonstra um certo egoísmo porque não se importa com que os outros sofram pelo seu gênio reconhecidamente mal-humorado. É leal e objetivo. Sua grande qualidade, a garra, e seu grande defeito, a impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social. Por ser tão marcante seu gênio, se este fosse controlado, o que não é difícil, seria pessoa muito mais feliz e querida. Para definir bem a influência dos orixás nas pessoas vou contar uma estória engraçada: eu explicava para um grupo as influências dos Orixás nas pessoas.Veja um fato simulado: Duas pessoas brigando. Passando um filho de Ogum, ou ele passa direto e nem olha, ou já vai se meter na briga. Um filho de Xangô para, fica olhando, e já começa a reclamar. Coitado do baixinho! Por que será esta briga? Acho que aquele alto não tem razão. E pior, nem sabe brigar. É um fraco. E fica questionando. Um filho de Oxossi para, senta no chão e, rindo, fica assistindo e se deleitando com a briga. Deu a entender ter terminado. Achei sugestiva sua explicação. Alguém indagou qual seria o comportamento das filhas do povo da água. Diante da minha negativa, alguém se propôs a completar. Bem, disse, uma filha de Iemanjá chamaria os dois, colocaria suas cabeças em seu colo e os acalmaria recomendando paz. Uma filha de Iansã já reclamaria e chamaria a polícia. E parou. De propósito, o esperto. Bem, perguntou alguém, e uma filha de Oxum, que faria? Nada, respondeu. Nem poderia. Os dois estavam brigando por causa dela...Cor: Amarelo.Ervas: Catinga de Mulata; Cordão de Frade; Gerânio Cor-de-Rosa ou Vermelho; Acúcena; Folhas de Rosa Branca; Erva de Santa Bárbara.
UMA LENDA DE IANSÃ Ogum foi um dia caçar na floresta. Ele ficou na espreita e viu um búfalo vindo em sua direção. Ogum avaliou logo à distância que os separava e preparou-se para matar o animal com a sua espada. Mas viu o búfalo parar e, de repente, baixar a cabeça e despir-se de sua pele. Desta pele saiu uma linda mulher. Era Iansã, vestida com elegância, coberta com panos, um turbante luxuoso amarrado à cabeça e ornada de colares e braceletes. Iansã enrolou sua pele e seus chifres, fez uma trouxa e escondeu num formigueiro. Partiu, em seguida, num passo leve, em direção ao mercado da cidade, sem desconfiar que Ogum tinha visto tudo. Assim que Iansã partiu, Ogum apoderou-se da trouxa, foi papa casa, guardou-a no celeiro de milho e seguiu, também, para o mercado. Lá, ele encontrou a bela mulher e cortejou-a. Iansã era bela, muito bela, era a mais bela mulher do mundo. Sua beleza era tal que se um homem a visse, logo a desejaria. Ogum foi subjugado e pediu-a em casamento. Iansã apenas sorriu e recusou sem apelo. Ogum insistiu e disse-lhe que a esperaria. Ele não duvidava de que ela aceitasse sua proposta. Iansã voltou à floresta e não encontrou seu chifre nem sua pele. “Ah! Que contrariedade! Que teria se passado? Que fazer?” Iansã voltou ao mercado, já vazio, e viu Ogum que a esperava. Ela perguntou-lhe o que ele havia feito daquilo que ela deixara no formigueiro. Ogum fingiu inocência e declarou que nada tinha a ver, nem com o formigueiro nem com o que estava nele. Iansã não se deixou enganar e disse-lhe: “Eu sei que escondeu minha pele e meu chifre. Eu sei que você se negará a me revelar o esconderijo. Ogum, vou me casar com você e viver em sua casa. Mas, existem certas regras de conduta para comigo. Estas regras devem ser respeitadas, também, pelas pessoas da sua casa. Ninguém poderá me dizer: Você é um animal! Ninguém poderá utilizar cascas de dendê para fazer fogo. Ninguém poderá rolar um pilão pelo chão da casa”. Ogum respondeu que havia compreendido e levou Iansã. Chegando em casa, Ogum reuniu suas outras mulheres e explicou-lhes como deveriam comportar-se. Ficara claro para todos que ninguém deveria discutir com Iansã, nem insultá-la. A vida organizou-se. Ogum saía para caçar ou cultivar o campo. Iansã, em vão, procurava sua pele e seus chifres. Ela deu à luz uma criança, depois uma segunda e uma terceira… Ela deu à luz a nove crianças. Mas as mulheres viviam enciumadas da beleza de Iansã. Cada vez mais enciumadas e hostis, elas decidiram desvendar o mistério da origem de Iansã. Uma delas conseguiu embriagar Ogum com vinho de palma. Ogum não pôde mais controlar suas palavras e revelou o segredo. Contou que Iansã era, na realidade, um animal; Que sua pele e seus chifres estavam escondidos no celeiro de milho. Ogum recomendou-lhes ainda: “Sobretudo não procurem vê-los, pois isto a amedrontará. Não lhes digam jamais que é um animal!” Depois disso, logo que Ogum saía para o campo, as mulheres insultavam Iansã: “Você é um animal! Você é um animal!!” Elas cantavam enquanto faziam os trabalhos da casa: “Coma e beba, pode exibir-se, mas sua pele está no celeiro de milho!” Um dia, todas as mulheres saíram para o mercado. Iansã aproveitou-se e correu para o celeiro. Abriu a porta e, bem no fundo, sob grandes espigas de milho, encontrou sua pele e seus chifres. Ela os vestiu novamente e se sacudiu com energia. Cada parte do seu corpo retomou exatamente seu lugar dentro da pele. Logo que as mulheres chegaram do mercado, ela saiu bufando. Foi um tremendo massacre, pelo qual passaram todas. Com grandes chifradas Iansã rasgou-lhes a barriga, pisou sobre os corpos e rodou-os no ar. Iansã poupou seus filhos que a seguiam chorando e dizendo: “Nossa mãe, nossa mãe! É você mesma? Nossa mãe, nossa mãe! Que você vai fazer? Nossa mãe, nossa mãe! Que será de nós?” O búfalo os consolou, roçando seu corpo carinhosamente no deles e dizendo-lhes: “Eu vou voltar para a floresta; lá não é bom lugar para vocês. Mas, vou lhes deixar uma lembrança.” Retirou seus chifres, entregou-lhes e continuou: “Quando qualquer perigo lhes ameaçar, quando vocês precisarem dos meus conselhos, esfreguem estes chifres um no outro. Em qualquer lugar que vocês estiverem, em qualquer lugar que eu estiver, escutarei suas queixas e virei socorrê-los.” Eis por que dois chifres de búfalo estão sempre no altar de Iansã.
LENDAS AFRICANAS DOS ORIXÁS - DE PIERRE FATUMBI VERGER - TRADUÇÃO: MARIA APARECIDA NÓBREGA - EDITORA: CORRUPIO
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
FILHOS DE IANSÃ Iansã, a Senhora dos Ventos e das Tempestades, a Deusa Guerreira. Seu filho é conhecido por seu temperamento explosivo. Está sempre chamando a atenção por ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra é que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de dialogar. Em estado normal é muito alegre e decidido. Questionado torna-se violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choro. Tem um prazer enorme em contrariar todo tipo de preconceito. Passa por cima de tudo que está fazendo na vida, quando fica tentado por uma aventura. Em seus gestos demonstra o momento que está passando, não conseguindo disfarçar a alegria ou a tristeza. Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito aberto. Ciumento demonstra um certo egoísmo porque não se importa com que os outros sofram pelo seu gênio reconhecidamente mal-humorado. É leal e objetivo. Sua grande qualidade, a garra, e seu grande defeito, a impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social. Por ser tão marcante seu gênio, se este fosse controlado, o que não é difícil, seria pessoa muito mais feliz e querida. Para definir bem a influência dos orixás nas pessoas vou contar uma estória engraçada: eu explicava para um grupo as influências dos Orixás nas pessoas.Veja um fato simulado: Duas pessoas brigando. Passando um filho de Ogum, ou ele passa direto e nem olha, ou já vai se meter na briga. Um filho de Xangô para, fica olhando, e já começa a reclamar. Coitado do baixinho! Por que será esta briga? Acho que aquele alto não tem razão. E pior, nem sabe brigar. É um fraco. E fica questionando. Um filho de Oxossi para, senta no chão e, rindo, fica assistindo e se deleitando com a briga. Deu a entender ter terminado. Achei sugestiva sua explicação. Alguém indagou qual seria o comportamento das filhas do povo da água. Diante da minha negativa, alguém se propôs a completar. Bem, disse, uma filha de Iemanjá chamaria os dois, colocaria suas cabeças em seu colo e os acalmaria recomendando paz. Uma filha de Iansã já reclamaria e chamaria a polícia. E parou. De propósito, o esperto. Bem, perguntou alguém, e uma filha de Oxum, que faria? Nada, respondeu. Nem poderia. Os dois estavam brigando por causa dela...Cor: Amarelo.Ervas: Catinga de Mulata; Cordão de Frade; Gerânio Cor-de-Rosa ou Vermelho; Acúcena; Folhas de Rosa Branca; Erva de Santa Bárbara.
UMA LENDA DE IANSÃ Ogum foi um dia caçar na floresta. Ele ficou na espreita e viu um búfalo vindo em sua direção. Ogum avaliou logo à distância que os separava e preparou-se para matar o animal com a sua espada. Mas viu o búfalo parar e, de repente, baixar a cabeça e despir-se de sua pele. Desta pele saiu uma linda mulher. Era Iansã, vestida com elegância, coberta com panos, um turbante luxuoso amarrado à cabeça e ornada de colares e braceletes. Iansã enrolou sua pele e seus chifres, fez uma trouxa e escondeu num formigueiro. Partiu, em seguida, num passo leve, em direção ao mercado da cidade, sem desconfiar que Ogum tinha visto tudo. Assim que Iansã partiu, Ogum apoderou-se da trouxa, foi papa casa, guardou-a no celeiro de milho e seguiu, também, para o mercado. Lá, ele encontrou a bela mulher e cortejou-a. Iansã era bela, muito bela, era a mais bela mulher do mundo. Sua beleza era tal que se um homem a visse, logo a desejaria. Ogum foi subjugado e pediu-a em casamento. Iansã apenas sorriu e recusou sem apelo. Ogum insistiu e disse-lhe que a esperaria. Ele não duvidava de que ela aceitasse sua proposta. Iansã voltou à floresta e não encontrou seu chifre nem sua pele. “Ah! Que contrariedade! Que teria se passado? Que fazer?” Iansã voltou ao mercado, já vazio, e viu Ogum que a esperava. Ela perguntou-lhe o que ele havia feito daquilo que ela deixara no formigueiro. Ogum fingiu inocência e declarou que nada tinha a ver, nem com o formigueiro nem com o que estava nele. Iansã não se deixou enganar e disse-lhe: “Eu sei que escondeu minha pele e meu chifre. Eu sei que você se negará a me revelar o esconderijo. Ogum, vou me casar com você e viver em sua casa. Mas, existem certas regras de conduta para comigo. Estas regras devem ser respeitadas, também, pelas pessoas da sua casa. Ninguém poderá me dizer: Você é um animal! Ninguém poderá utilizar cascas de dendê para fazer fogo. Ninguém poderá rolar um pilão pelo chão da casa”. Ogum respondeu que havia compreendido e levou Iansã. Chegando em casa, Ogum reuniu suas outras mulheres e explicou-lhes como deveriam comportar-se. Ficara claro para todos que ninguém deveria discutir com Iansã, nem insultá-la. A vida organizou-se. Ogum saía para caçar ou cultivar o campo. Iansã, em vão, procurava sua pele e seus chifres. Ela deu à luz uma criança, depois uma segunda e uma terceira… Ela deu à luz a nove crianças. Mas as mulheres viviam enciumadas da beleza de Iansã. Cada vez mais enciumadas e hostis, elas decidiram desvendar o mistério da origem de Iansã. Uma delas conseguiu embriagar Ogum com vinho de palma. Ogum não pôde mais controlar suas palavras e revelou o segredo. Contou que Iansã era, na realidade, um animal; Que sua pele e seus chifres estavam escondidos no celeiro de milho. Ogum recomendou-lhes ainda: “Sobretudo não procurem vê-los, pois isto a amedrontará. Não lhes digam jamais que é um animal!” Depois disso, logo que Ogum saía para o campo, as mulheres insultavam Iansã: “Você é um animal! Você é um animal!!” Elas cantavam enquanto faziam os trabalhos da casa: “Coma e beba, pode exibir-se, mas sua pele está no celeiro de milho!” Um dia, todas as mulheres saíram para o mercado. Iansã aproveitou-se e correu para o celeiro. Abriu a porta e, bem no fundo, sob grandes espigas de milho, encontrou sua pele e seus chifres. Ela os vestiu novamente e se sacudiu com energia. Cada parte do seu corpo retomou exatamente seu lugar dentro da pele. Logo que as mulheres chegaram do mercado, ela saiu bufando. Foi um tremendo massacre, pelo qual passaram todas. Com grandes chifradas Iansã rasgou-lhes a barriga, pisou sobre os corpos e rodou-os no ar. Iansã poupou seus filhos que a seguiam chorando e dizendo: “Nossa mãe, nossa mãe! É você mesma? Nossa mãe, nossa mãe! Que você vai fazer? Nossa mãe, nossa mãe! Que será de nós?” O búfalo os consolou, roçando seu corpo carinhosamente no deles e dizendo-lhes: “Eu vou voltar para a floresta; lá não é bom lugar para vocês. Mas, vou lhes deixar uma lembrança.” Retirou seus chifres, entregou-lhes e continuou: “Quando qualquer perigo lhes ameaçar, quando vocês precisarem dos meus conselhos, esfreguem estes chifres um no outro. Em qualquer lugar que vocês estiverem, em qualquer lugar que eu estiver, escutarei suas queixas e virei socorrê-los.” Eis por que dois chifres de búfalo estão sempre no altar de Iansã.
LENDAS AFRICANAS DOS ORIXÁS - DE PIERRE FATUMBI VERGER - TRADUÇÃO: MARIA APARECIDA NÓBREGA - EDITORA: CORRUPIO
Lembrança do mundo antigo
Clara passeava no jardim com as crianças.
O céu era verde sobre o gramado,
A água era dourada sobre as pontes,
Outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados,
O guarda-civil sorria, passavam bicicletas,
A menina pisou a relva para pegar um pássaro,
O mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranqüilo em redor de Clara.
As crianças olhavam para o céu não era proibido.
A boca, o nariz, os olhos estavam abertos. Não havia perigo.
Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos.
Clara tinha medo de perder o bonde das onze horas.
Esperava cartas que custavam a chegar,
Nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava no jardim pela manhã!!!
Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!
(Carlos Drummond de Andrade)
O céu era verde sobre o gramado,
A água era dourada sobre as pontes,
Outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados,
O guarda-civil sorria, passavam bicicletas,
A menina pisou a relva para pegar um pássaro,
O mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranqüilo em redor de Clara.
As crianças olhavam para o céu não era proibido.
A boca, o nariz, os olhos estavam abertos. Não havia perigo.
Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos.
Clara tinha medo de perder o bonde das onze horas.
Esperava cartas que custavam a chegar,
Nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava no jardim pela manhã!!!
Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!
(Carlos Drummond de Andrade)
Cara - Carol
Cara – Carol Carolina
Cara de sol de menina,
Lua se veste pra você nascer.
Baby canta Melodia
Vento de chuva e água fria,
Você nascia.
Quando o homem quer a guerra,
Você põe os pés na terra.
Uma rosa de aquário,
Um pedacinho de sorvete,
Carolina no berçário
Desviando dos foguetes.
(Edvaldo Santana – É músico e a canção acima foi gravada no cd “Ta Assustado?”.) Ele disse que a compôs em 26 de janeiro de 1991, quando “o Sadam e o Bush pai faziam a guerra que foi mostrada para todo o planeta; nascia minha filha Carolina; Luiz Melodia cantava no carro do meu cunhado Valdir; no Rio de Janeiro acontecia um festival de rock e caía uma chuva fina na serra de Botucatu – São Paulo”.
Cara de sol de menina,
Lua se veste pra você nascer.
Baby canta Melodia
Vento de chuva e água fria,
Você nascia.
Quando o homem quer a guerra,
Você põe os pés na terra.
Uma rosa de aquário,
Um pedacinho de sorvete,
Carolina no berçário
Desviando dos foguetes.
(Edvaldo Santana – É músico e a canção acima foi gravada no cd “Ta Assustado?”.) Ele disse que a compôs em 26 de janeiro de 1991, quando “o Sadam e o Bush pai faziam a guerra que foi mostrada para todo o planeta; nascia minha filha Carolina; Luiz Melodia cantava no carro do meu cunhado Valdir; no Rio de Janeiro acontecia um festival de rock e caía uma chuva fina na serra de Botucatu – São Paulo”.
Vamos embora
Arrume sua mochila
Vamos embora
Não quero mais ficar aqui
Nesse mundo de guerra,
Miséria, destruição
Às vezes me pergunto
Se um dia de paz
Ainda é possível
Se um dia consegueriremos
Viver todos em harmonia
Vem,
Vamos embora
Meu bem,
Vêm,
Você é o único bem
Precioso que me resta
Vem,
Vamos tentar ser feliz
Bem longe daqui
Desse mundo que pareço
Não mais pertencer
(Eu)
Vamos embora
Não quero mais ficar aqui
Nesse mundo de guerra,
Miséria, destruição
Às vezes me pergunto
Se um dia de paz
Ainda é possível
Se um dia consegueriremos
Viver todos em harmonia
Vem,
Vamos embora
Meu bem,
Vêm,
Você é o único bem
Precioso que me resta
Vem,
Vamos tentar ser feliz
Bem longe daqui
Desse mundo que pareço
Não mais pertencer
(Eu)
A poesia
Não está no papel
Está na vida
Vista e sentida
Por olhos sensíveis
E corpos que se permitem ir além.
Por almas que ousam
Interiores que gritam.
Ser poeta um dia é fácil
Difícil é sê-lo sempre.
Fácil é amar
Difícil é libertar a quem se ama
Libertar as palavras que inflamam.
Mas mais difícil não é libertar
Nem amar, criar, ousar.
Difícil é ser.
Um ser contido no mundo
E conter o mundo dentro de si
(Carolina Salcides)
Não está no papel
Está na vida
Vista e sentida
Por olhos sensíveis
E corpos que se permitem ir além.
Por almas que ousam
Interiores que gritam.
Ser poeta um dia é fácil
Difícil é sê-lo sempre.
Fácil é amar
Difícil é libertar a quem se ama
Libertar as palavras que inflamam.
Mas mais difícil não é libertar
Nem amar, criar, ousar.
Difícil é ser.
Um ser contido no mundo
E conter o mundo dentro de si
(Carolina Salcides)
Versos, versos, versos...
Que teu silêncio me fale cada vez mais,
Que o oculto de seus olhos
Me mostrem o que de verdadeiro tens,
O que teus lábios me sejam o reflexo do que clamo!
E que teu peito sinta como eu sinta em desejo
Que a doçura do teu beijo se intensifique
E que tua loucura e alegria se tornem constantes
A tornar por completa as nossas almas.
Adagas fúnebres calam ao chão
Que os martírios e cada falsos findem-se todos
As trancas das prisões voem como a liberdade
E que fiques ao meu lado!
Para sempre!!!
(M. C.)
Que o oculto de seus olhos
Me mostrem o que de verdadeiro tens,
O que teus lábios me sejam o reflexo do que clamo!
E que teu peito sinta como eu sinta em desejo
Que a doçura do teu beijo se intensifique
E que tua loucura e alegria se tornem constantes
A tornar por completa as nossas almas.
Adagas fúnebres calam ao chão
Que os martírios e cada falsos findem-se todos
As trancas das prisões voem como a liberdade
E que fiques ao meu lado!
Para sempre!!!
(M. C.)
Ao que vai chegar
Voa coração
A minha força te conduz
Que um sol de um novo amor
Em breve, vai brilhar
Vai a escuridão
Vai aonde a noite esconde a luz
Clareia seu caminho
E acende seu olhar
Vai aonde a aurora
Mora e acorda um lindo dia
Colhe a mais bela flor
Que alguém já viu nascer
E não esqueça de trazer força e magia
Do sonho a fantasia
A alegria de viver
Voa coração
Que ele não deve demorar
E tanta coisa mais
Quero lhe oferecer
O brilho da paixão
Pede a uma estrela pra emprestar
E traga junto a fé no novo amanhecer
Convida a lua cheia, minguante e crescente
E onde se planta a paz
Da paz quero a raiz
E uma casinha
É lá onde mora o sol poente
Pra finalmente a gente
Simplesmente ser feliz
(Toquinho e Vinícius de Morais)
A minha força te conduz
Que um sol de um novo amor
Em breve, vai brilhar
Vai a escuridão
Vai aonde a noite esconde a luz
Clareia seu caminho
E acende seu olhar
Vai aonde a aurora
Mora e acorda um lindo dia
Colhe a mais bela flor
Que alguém já viu nascer
E não esqueça de trazer força e magia
Do sonho a fantasia
A alegria de viver
Voa coração
Que ele não deve demorar
E tanta coisa mais
Quero lhe oferecer
O brilho da paixão
Pede a uma estrela pra emprestar
E traga junto a fé no novo amanhecer
Convida a lua cheia, minguante e crescente
E onde se planta a paz
Da paz quero a raiz
E uma casinha
É lá onde mora o sol poente
Pra finalmente a gente
Simplesmente ser feliz
(Toquinho e Vinícius de Morais)
A maçã
Se este amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
Um amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Ira gostar de todas
Porque todas são iguais
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita é tua beleza
Como pode ficar presa
Que nem santa num altar
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter teu corpo
Tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar.
(Raul Seixas)
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
Um amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Ira gostar de todas
Porque todas são iguais
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita é tua beleza
Como pode ficar presa
Que nem santa num altar
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter teu corpo
Tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar.
(Raul Seixas)
Muito diferente
Sua verdade
É o que me atrai
Ensina o que eu não sei
Está em toda parte
Onde eu chamar seu nome
Onda de luar
Me bateu no coração
Quebrou o meu silêncio
Entrou o seu perfume
Prazer em conhecer
O gosto sem igual
Da tal felicidade
Bom saber
Que há sempre tempo
Pra gostar
Sem pressa de gozar
Sem nada a se provar
Nenhuma explicação
Pra força que nos une
O amor
Que tome conta da vida da gente
Por amor
O mundo fique um mundo diferente
(Guilherme Arantes)
É o que me atrai
Ensina o que eu não sei
Está em toda parte
Onde eu chamar seu nome
Onda de luar
Me bateu no coração
Quebrou o meu silêncio
Entrou o seu perfume
Prazer em conhecer
O gosto sem igual
Da tal felicidade
Bom saber
Que há sempre tempo
Pra gostar
Sem pressa de gozar
Sem nada a se provar
Nenhuma explicação
Pra força que nos une
O amor
Que tome conta da vida da gente
Por amor
O mundo fique um mundo diferente
(Guilherme Arantes)
Você
Amo você
Mas não sei o que faço
Pra conquistar
Seu coração
Já tentei de tudo
De nada adiantou
Você ensiste em continuar
Me desprezando
Você tem um jeito simples
Um olhar cativante
Tem um sorriso
Que inspira paz
Tentei te esquecer
Tentei apagar esse amor
Mas não o esqueço
Pois você é maravilhoso
Quando brincas
Admiro-o mais ainda
Quando está zangado
Você é lindo
Mas prefiro
Ver-te alegre
Pois só assim
Sinto-me feliz também
(EU)
Mas não sei o que faço
Pra conquistar
Seu coração
Já tentei de tudo
De nada adiantou
Você ensiste em continuar
Me desprezando
Você tem um jeito simples
Um olhar cativante
Tem um sorriso
Que inspira paz
Tentei te esquecer
Tentei apagar esse amor
Mas não o esqueço
Pois você é maravilhoso
Quando brincas
Admiro-o mais ainda
Quando está zangado
Você é lindo
Mas prefiro
Ver-te alegre
Pois só assim
Sinto-me feliz também
(EU)
Falando de amor
Se eu pudesse por um dia
Esse amor, essa alegria
Eu te juro, te daria
Se eu pudesse, esse amor todo dia...
Chega perto, vem sem medo
Chega mais meu coração
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro-canção...
Se soubesses como eu gosto
Do teu cheiro, teu jeito de flor
Não negavas um beijinho
A quem anda perdido de amor...
Chora flauta, chora pinho
Chora eu, o teu cantor
Chora manso, bem baixinho
Nesse choro falando de amor...
Quando passas tão bonita
Nessa rua banhada de sol
Minha alma segue aflita
E eu me esqueço até do futebol...
Vem depressa, vem sem medo
Foi pra ti, meu coração
Que eu guardei esse segredo
Lá no fundo do meu coração
(TOM JOBIM)
Esse amor, essa alegria
Eu te juro, te daria
Se eu pudesse, esse amor todo dia...
Chega perto, vem sem medo
Chega mais meu coração
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro-canção...
Se soubesses como eu gosto
Do teu cheiro, teu jeito de flor
Não negavas um beijinho
A quem anda perdido de amor...
Chora flauta, chora pinho
Chora eu, o teu cantor
Chora manso, bem baixinho
Nesse choro falando de amor...
Quando passas tão bonita
Nessa rua banhada de sol
Minha alma segue aflita
E eu me esqueço até do futebol...
Vem depressa, vem sem medo
Foi pra ti, meu coração
Que eu guardei esse segredo
Lá no fundo do meu coração
(TOM JOBIM)
Desalento
Sim, vai e diz, diz assim, que eu chorei
Que eu morri de arrependimento
Que o meu desalento já não tem mais fim...
Vai e diz, diz assim, como sou infeliz
No meu descaminho
Diz que eu estou sozinho
E sem saber de mim...
Diz que eu estive por pouco
Diz a ela que estou louco pra perdoar
Que seja lá como for, por amor
Por favor é pra ela voltar...
Sim, vai e diz, diz assim, que eu rodei
Que eu bebi, que eu caí, que eu não sei
Só sei que cansei enfim
Dos meus desencontros
Corre e diz a ela
Que eu entrego os pontos...
(Chico Buarque)
Que eu morri de arrependimento
Que o meu desalento já não tem mais fim...
Vai e diz, diz assim, como sou infeliz
No meu descaminho
Diz que eu estou sozinho
E sem saber de mim...
Diz que eu estive por pouco
Diz a ela que estou louco pra perdoar
Que seja lá como for, por amor
Por favor é pra ela voltar...
Sim, vai e diz, diz assim, que eu rodei
Que eu bebi, que eu caí, que eu não sei
Só sei que cansei enfim
Dos meus desencontros
Corre e diz a ela
Que eu entrego os pontos...
(Chico Buarque)
O anel de vidro
Aquele pequenino anel que tu me deste,
-ai de mim – era vidro e logo se quebrou...
Assim também o eterno amor que prometeste,
-Eterno! Era bem pouco e cedo se acabou.
Frágil penhor que foi do amor que me tiveste,
Símbolo da afeição que o tempo aniquilou –
Aquele pequenino anel que tu me deste,
-ai de mim – era de vidro e logo se quebrou...
Não me turbou, porém, o despeito que investe
Gritando maldições contra aquilo que amou.
De ti conservo na alma a saudade celeste,
Como também guardei o pó que me ficou
Daquele pequenino anel que tu me deste...
(Manuel Bandeira)
-ai de mim – era vidro e logo se quebrou...
Assim também o eterno amor que prometeste,
-Eterno! Era bem pouco e cedo se acabou.
Frágil penhor que foi do amor que me tiveste,
Símbolo da afeição que o tempo aniquilou –
Aquele pequenino anel que tu me deste,
-ai de mim – era de vidro e logo se quebrou...
Não me turbou, porém, o despeito que investe
Gritando maldições contra aquilo que amou.
De ti conservo na alma a saudade celeste,
Como também guardei o pó que me ficou
Daquele pequenino anel que tu me deste...
(Manuel Bandeira)
Cá entre nós
Você me olhou. Só que isso,
Você já sabe, me deixa gago, embaraçado.
Feito a meada de que perco o fio.
Quanto mais encontrar agora a frase certa
E alerta
Para tocar-te, sem perder o humor.
Como acertar o gesto, o dito que ente nós estabeleça
Aquela transparência de corações
Que seria algo tão bom, tão oportuno
Neste momento, para algum dos dois?
(Rubens Rodrigues Torres Filho)
Você já sabe, me deixa gago, embaraçado.
Feito a meada de que perco o fio.
Quanto mais encontrar agora a frase certa
E alerta
Para tocar-te, sem perder o humor.
Como acertar o gesto, o dito que ente nós estabeleça
Aquela transparência de corações
Que seria algo tão bom, tão oportuno
Neste momento, para algum dos dois?
(Rubens Rodrigues Torres Filho)
Os poderes infernais
O meu maor faísca na medula,
Pois que na superfície ele anoitece.
Abre na escuridão sua quermesse.
É todo fome, e eis que repete a guia.
Sua escama de fel nunca se anula
E seu rangido nada tem de prece.
Uma aranha invisível é que o tece.
O meu amor, paralisado, pula.
Pulula, ulula. Salve lobo triste!
Quando eu secar, ele estará vivendo,
Já não vive sem mim, nele é que existe
O que sou, o que sobro, esmigalhado,
O meu amor é tudo que, morrendo,
Não morre todo, e fica no ar, parado.
(Carlos Drummond de Andrade)
Pois que na superfície ele anoitece.
Abre na escuridão sua quermesse.
É todo fome, e eis que repete a guia.
Sua escama de fel nunca se anula
E seu rangido nada tem de prece.
Uma aranha invisível é que o tece.
O meu amor, paralisado, pula.
Pulula, ulula. Salve lobo triste!
Quando eu secar, ele estará vivendo,
Já não vive sem mim, nele é que existe
O que sou, o que sobro, esmigalhado,
O meu amor é tudo que, morrendo,
Não morre todo, e fica no ar, parado.
(Carlos Drummond de Andrade)
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Sonho vago
Um sonho alado que nasceu um instante
Erguido ao alto em horas de demência...
Gotas de água que tombam em cadência
Na minha alma tristíssima, distante...
Onde está ele, o desejado? O infame?
O que há de vir e amar-me em doida ardência?
O das horas de mágoa e penitência?
O príncipe encantado? O eleito? O amante?
E neste sonho eu já nem sei quem, sou...
O brando marulhar dum longo beijo
Que não chegou a dar-se e que passou...
Um fogo fátuo rútilo, talvez...
E eu ando a procurar-te e já te vejo!
E tu já me encontraste e não me vês!
(Florbela Espanca)
Erguido ao alto em horas de demência...
Gotas de água que tombam em cadência
Na minha alma tristíssima, distante...
Onde está ele, o desejado? O infame?
O que há de vir e amar-me em doida ardência?
O das horas de mágoa e penitência?
O príncipe encantado? O eleito? O amante?
E neste sonho eu já nem sei quem, sou...
O brando marulhar dum longo beijo
Que não chegou a dar-se e que passou...
Um fogo fátuo rútilo, talvez...
E eu ando a procurar-te e já te vejo!
E tu já me encontraste e não me vês!
(Florbela Espanca)
Viagem
Busque meu amor, novas partes, novo engenho,
Para matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal o tirarão o que eu nã9 tenho.
Olhai de que asperezas me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes, nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido lenho.
Mas, conquanto não pode ouvir desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor, um mal que mata e não se vê.
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei donde,
Vem não sei como, e dói não sei por quê.
(Luis de Camões)
Para matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal o tirarão o que eu nã9 tenho.
Olhai de que asperezas me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes, nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido lenho.
Mas, conquanto não pode ouvir desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor, um mal que mata e não se vê.
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei donde,
Vem não sei como, e dói não sei por quê.
(Luis de Camões)
Suspiros
Essa lua enlutada, esse desassossego,
A convulsão de dentro, ilharga
Dentro da solidão, corpo morrendo.
Tudo isso te devo. E eram tão vastas
As coisas planejadas, navios,
Muralhas de marfim, palavras largas
Consentimentos sempre, e seria dezembro,
Um cavalo de jade sobre as águas,
Dupla transparência, fio suspenso,
Todas essas coisas na ponta dos teus dedos.
E tudo se desfez no pórtico tempo
Em lívido silêncio. Umas manhãs de vidro,
Vento, a alma esvaziada, um sol que não vejo.
Também isso te vejo.
(Hilda Hilst)
A convulsão de dentro, ilharga
Dentro da solidão, corpo morrendo.
Tudo isso te devo. E eram tão vastas
As coisas planejadas, navios,
Muralhas de marfim, palavras largas
Consentimentos sempre, e seria dezembro,
Um cavalo de jade sobre as águas,
Dupla transparência, fio suspenso,
Todas essas coisas na ponta dos teus dedos.
E tudo se desfez no pórtico tempo
Em lívido silêncio. Umas manhãs de vidro,
Vento, a alma esvaziada, um sol que não vejo.
Também isso te vejo.
(Hilda Hilst)
A pedra no caminho
Era uma vez um rei. Um rei, um castelo, uma coroa e um bobo da cote. E existia também um reino, um povo e tudo mais que tem nessas histórias de rei.
Bobo da corte – Atenção! A todos os reais súditos, Vossa Real Majestade, magnânimo, magnífico... o rei!
E o rei entrava com toda aquela pompa. E todos se curvavam diante dele em sinal de respeito, pois o rei era um homem muito bom e sábio.
Bobo da corte – É... Nosso rei é um rei muito sábio. Ele não pupa esforços para ensinar bons hábitos ao seu povo.
Freqüentemente, o rei fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis.
Bobo da corte – Mas tudo que ele faz é para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
Rei – Nada de bom pode vir a uma nação, cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas.
Uma noite, enquanto todos dormiam, o rei pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. O rei, com a ajuda do bobo da corte, é claro.
Rei – Aquela. Não, aquela é maior. Temos que fazer isto rápido antes que alguém nos veja.
Bobo da corte - Ta bom, ta bom. Só não entendo por que temos que colocar esta pedra no meio do caminho.
Bobo da corte – Mas, Vossa Majestade, com todo respeito, é claro, à Vossa real figura, Vossa Sapiência não acha que alguém pode tropeçar nesta pedra enorme no caminho?
Rei – Psiu!! Silêncio tem alguém vindo aí.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que levava para moagem na usina.
– Quem já viu tamanho descuido! Por que esses preguiçosos não mandam tirar essa pedra da estrada?
E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar ele mesmo na pedra. Logo depois, um jovem soldado veio pela estrada. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra. O soldado não viu a pedra e se estatelou no chão poeirento.
– Minha roupa. Está toda imunda. Porcaria. Eu, um soldado real, todo emporcalhado. Culpa desta pedra maldita. Quem foi que deixou esta pedra no caminho? Ora, eu poderia ter me machucado.
Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. Assim correu o dia. Todos que por ali passavam... Reclamavam e resmungavam da pedra colocada no caminho. Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho. Mas disse a mesma:
- Já está quase escurecendo. Alguém pode tropeçar nesta pedra e se machucar. Vou tirá-la do caminho.
E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou e empurrou. E puxou e inclinou, até que conseguiu tirar do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.” Esta abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
- Ouro?!
A filha do moleiro foi para com o coração feliz. Atrás da cerca o bobo da corte, ainda boquiaberto, mas conformado dizia:
- Ah! Agora eu entendi aquela caixa que vossa Realeza pediu para eu colocar debaixo da pedra. E o pessoal que reclamava da pedra... O senhor; hein, Vossa Majestade!? Não dá ponto sem nó.
Rei – É, meu amigo... Muitas vezes encontramos pedras no caminho. Podemos sentar e reclamar; mas se retirarmos as pedras e olharmos bem de pertinho poderemos encontrar ali um grande tesouro.
Então, o sábio rei montou em seu cavalo e, e na companhia do seu real e leal bobo da corte, voltou para o castelo.
FIM
(Autor desconhecido)
Bobo da corte – Atenção! A todos os reais súditos, Vossa Real Majestade, magnânimo, magnífico... o rei!
E o rei entrava com toda aquela pompa. E todos se curvavam diante dele em sinal de respeito, pois o rei era um homem muito bom e sábio.
Bobo da corte – É... Nosso rei é um rei muito sábio. Ele não pupa esforços para ensinar bons hábitos ao seu povo.
Freqüentemente, o rei fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis.
Bobo da corte – Mas tudo que ele faz é para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
Rei – Nada de bom pode vir a uma nação, cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas.
Uma noite, enquanto todos dormiam, o rei pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. O rei, com a ajuda do bobo da corte, é claro.
Rei – Aquela. Não, aquela é maior. Temos que fazer isto rápido antes que alguém nos veja.
Bobo da corte - Ta bom, ta bom. Só não entendo por que temos que colocar esta pedra no meio do caminho.
Bobo da corte – Mas, Vossa Majestade, com todo respeito, é claro, à Vossa real figura, Vossa Sapiência não acha que alguém pode tropeçar nesta pedra enorme no caminho?
Rei – Psiu!! Silêncio tem alguém vindo aí.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que levava para moagem na usina.
– Quem já viu tamanho descuido! Por que esses preguiçosos não mandam tirar essa pedra da estrada?
E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar ele mesmo na pedra. Logo depois, um jovem soldado veio pela estrada. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra. O soldado não viu a pedra e se estatelou no chão poeirento.
– Minha roupa. Está toda imunda. Porcaria. Eu, um soldado real, todo emporcalhado. Culpa desta pedra maldita. Quem foi que deixou esta pedra no caminho? Ora, eu poderia ter me machucado.
Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. Assim correu o dia. Todos que por ali passavam... Reclamavam e resmungavam da pedra colocada no caminho. Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho. Mas disse a mesma:
- Já está quase escurecendo. Alguém pode tropeçar nesta pedra e se machucar. Vou tirá-la do caminho.
E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou e empurrou. E puxou e inclinou, até que conseguiu tirar do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.” Esta abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
- Ouro?!
A filha do moleiro foi para com o coração feliz. Atrás da cerca o bobo da corte, ainda boquiaberto, mas conformado dizia:
- Ah! Agora eu entendi aquela caixa que vossa Realeza pediu para eu colocar debaixo da pedra. E o pessoal que reclamava da pedra... O senhor; hein, Vossa Majestade!? Não dá ponto sem nó.
Rei – É, meu amigo... Muitas vezes encontramos pedras no caminho. Podemos sentar e reclamar; mas se retirarmos as pedras e olharmos bem de pertinho poderemos encontrar ali um grande tesouro.
Então, o sábio rei montou em seu cavalo e, e na companhia do seu real e leal bobo da corte, voltou para o castelo.
FIM
(Autor desconhecido)
No fundo, o grande segredo é o seguinte: Os gênios não existem. Eu sou um gênio e, portanto sei. O que há é uma conspiração para fazer de conta que os gênios existem e uma escolha das pessoas certas para assumir o papel imaginário de gênio. O difícil é ser escolhido. Quase todo mundo nasce gênio e é enterrado imbecil.
(Bukowski)
(Bukowski)
Enquanto todos saíram
Fiquei em casa mais uma vez
Enquanto todos saíram para a rua
Exibiam algo meio mágico em seus rostos
Que não consegui perceber
Acho que apenas sentia muitas presenças
Ou ausências
Imagens frutos da minha imaginação
Ou tão real, que não conseguia aceitar a verdade
Solidão talvez em minha presença
Que sempre reúne os pedaços
De um sorriso estilhaçado
Que me faz homem
E também me transforma em menino
E guarda a lágrima de um olhar esquecido
Mais uma vez em casa,
Enquanto todos saíram...
Tentando me encontrar
Pra talvez ser encontrado
Aguardando a chegada do ônibus azul
Em direção ao sul em qualquer direção
A poucos quilômetros da solidão
Mais em silêncio em casa mais uma vez
Enquanto todos saíram...
Fiquei imaginando tantas conspirações
Que eu não estava fazendo parte
Mas fiquei... Enquanto todos saíram
Fiquei calando desejos que queriam
Tirar meu controle
Silenciando alguns uivos
Que ainda não poderiam ser escutados
Fiquei em casa... Mais uma vez,
Tentando encontrar alo meio mágico
Que talvez trouxesse tal alegria
Que eu ainda não havia descoberto.
Enquanto todos saíram.
(Diego Navarro)
Enquanto todos saíram para a rua
Exibiam algo meio mágico em seus rostos
Que não consegui perceber
Acho que apenas sentia muitas presenças
Ou ausências
Imagens frutos da minha imaginação
Ou tão real, que não conseguia aceitar a verdade
Solidão talvez em minha presença
Que sempre reúne os pedaços
De um sorriso estilhaçado
Que me faz homem
E também me transforma em menino
E guarda a lágrima de um olhar esquecido
Mais uma vez em casa,
Enquanto todos saíram...
Tentando me encontrar
Pra talvez ser encontrado
Aguardando a chegada do ônibus azul
Em direção ao sul em qualquer direção
A poucos quilômetros da solidão
Mais em silêncio em casa mais uma vez
Enquanto todos saíram...
Fiquei imaginando tantas conspirações
Que eu não estava fazendo parte
Mas fiquei... Enquanto todos saíram
Fiquei calando desejos que queriam
Tirar meu controle
Silenciando alguns uivos
Que ainda não poderiam ser escutados
Fiquei em casa... Mais uma vez,
Tentando encontrar alo meio mágico
Que talvez trouxesse tal alegria
Que eu ainda não havia descoberto.
Enquanto todos saíram.
(Diego Navarro)
Sem querer, sem sentir, algo em mim foi fugindo aos poucos. Mas apenas notei quando o vi, a sensação do nada que despertou o real. Como explicar minha louca confusão sentimental? – Vasculhei meu pensamento e não o achei, revistei um coração, reprisei a sua imagem, mas não o encontrei.
Não sei se sofro por isso, ou se cancelo o meu tormento. Para mim algo mudou, por você não mais me torturo, lembra-lo não é mais lamento.
Foi você quem eu quis um dia, era tudo o que eu mais queria, foi a minha alegria, minha dor, não imaginei que passaria, mas hoje, há o vazio, você o deixou. Em você tentei achar o amor, tentei senti-lo, queria conhecer, mas não passou de ilusão, você não me ajudou, a saída foi esquecê-lo. Mas não pensei que voltaria a sensação de só vê-lo amigo, olhar sem desejá-lo, aproximar-me sem querer abraçá-lo, não leva-lo o tempo todo comigo. Tanto tentei apagar a sua imagem e consegui como um dia eu quis desaparecer, só para longe esquecê-lo e agora que eu não queria você está a partir do meu coração. Você me fez ver, que há outros caminhos a serem seguidos na vida, com você, aprendi muitas coisas. Amá-lo será tão difícil como esquecê-lo foi quase impossível. Nada foi em vão, traga a lembrança em si, me perdoe por ser tão persistente em amá-lo.
(S. L.)
Não sei se sofro por isso, ou se cancelo o meu tormento. Para mim algo mudou, por você não mais me torturo, lembra-lo não é mais lamento.
Foi você quem eu quis um dia, era tudo o que eu mais queria, foi a minha alegria, minha dor, não imaginei que passaria, mas hoje, há o vazio, você o deixou. Em você tentei achar o amor, tentei senti-lo, queria conhecer, mas não passou de ilusão, você não me ajudou, a saída foi esquecê-lo. Mas não pensei que voltaria a sensação de só vê-lo amigo, olhar sem desejá-lo, aproximar-me sem querer abraçá-lo, não leva-lo o tempo todo comigo. Tanto tentei apagar a sua imagem e consegui como um dia eu quis desaparecer, só para longe esquecê-lo e agora que eu não queria você está a partir do meu coração. Você me fez ver, que há outros caminhos a serem seguidos na vida, com você, aprendi muitas coisas. Amá-lo será tão difícil como esquecê-lo foi quase impossível. Nada foi em vão, traga a lembrança em si, me perdoe por ser tão persistente em amá-lo.
(S. L.)
terça-feira, 15 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
Vida vazia
Nas trevas da noite sombria
No gelo do orvalho a cair
Há sempre uma estrela sozinha
A espera do dia surgir
Quantas noites tristes sem fim
Vão passando sem ninguém perceber
Quem é alegre não pode sentir
Que o outro está a sofrer
Dias e noites são iguais
Aos homens que habitam a terra
Como são iguais a água com o fogo
Ou o ódio e o amor, a paz e a guerra
O dia é alegre e feliz
A noite escura e triste
E um nem sequer se lembra
Que o outro também existe
Pedem amor e não guerra
Pedem paz a humanidade]
Como pode existir na terra
Se está coberta de maldade
Frio, trevas, solidão
Perambulando sempre em agonia
Mas uma vida na solidão
Será sempre uma vida vazia
(Vicente)
No gelo do orvalho a cair
Há sempre uma estrela sozinha
A espera do dia surgir
Quantas noites tristes sem fim
Vão passando sem ninguém perceber
Quem é alegre não pode sentir
Que o outro está a sofrer
Dias e noites são iguais
Aos homens que habitam a terra
Como são iguais a água com o fogo
Ou o ódio e o amor, a paz e a guerra
O dia é alegre e feliz
A noite escura e triste
E um nem sequer se lembra
Que o outro também existe
Pedem amor e não guerra
Pedem paz a humanidade]
Como pode existir na terra
Se está coberta de maldade
Frio, trevas, solidão
Perambulando sempre em agonia
Mas uma vida na solidão
Será sempre uma vida vazia
(Vicente)
Logo ali na esquina eu tenho um amigo nesta grande cidade que parece não ter fim, mas os dias passam e as semanas voam, e antes que eu note, mais um ano se passou e eu nunca vejo a face deste meu velho amigo, pois a vida e assim veloz e cruel, ele sabe que eu gosto tanto dele quanto nos dias em que eu tocava sua campainha, e ele pulava o muro de minha casa.Se nos fossemos mais jovens, mas agora nos somos homens ocupados, cansados ... cansado de jogar este brincadeira tola, cansado de tentar construir um nome. "Amanha" eu digo "eu vou ligar pro Jim" "Apenas para dizer que eu estou pensando nele." Mas assim como o amanhã chega, o amanhã se vai e a distancia entre nós cresce cada dia mais.Logo ali na esquina! - mas a milhas de distância, "Eis aqui um telegrama Doutor - "Jim morreu hoje" E isto e tudo o que conseguimos e merecemos no fim de tudo ...Logo ali na esquina, um amigo se foi ... Se você ama alguém, diga isto a ele ... Lembre-se sempre de dizer aquilo que você sente... Nunca tenha medo de expressar seu sentimento... Aproveite esta oportunidade de dizer a alguém o que este alguém significa para você... Aproveite o dia e não se arrependa ... Mais importante ainda, fique perto de seus amigos e familiares, pois foram eles que ajudaram você a ser a pessoa que você e hoje e são o que realmente importa, realmente ... Dedique esta carta para seus amigos... Deixe que esta carta seja a diferença em seu dia e no dia deles. A diferença entre expressar amor e ser correspondido é que o retorno pode ficar por ai para sempre...
(Desconheço a autoria)
(Desconheço a autoria)
Sabe aquele momento que a gente pensa que chegou no limite das próprias força se que não vai mais conseguir avançar? Quando não contemos as lágrimas (e nem devemos!)e tudo parece um grande vazio... Esse momento que, não importa a nossa idade, pensamos que já é o fim...e um desânimo enorme toma conta da gente...Esse momento, ao contrário do que parece, é justamente o ponto de partida!!!Se chegamos a um estado em que não avançamos mais,é que devemos provavelmente tomar uma outra direção.Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfaçãoé sinal de que alguma coisa deve ser feita.Não espere que os outros construam pra você, planeje e faça! Você é responsável pelos próprios sonhose pela realização destes. Nas obras da vida não precisamos de arquitetos para planejar por nós. Com um pouco de imaginação e um muito de boa vontade podemos reconstruir sozinhosa casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos.É humano se sentir fragilizado às vezese mesmo necessário para que tenhamos consciênciaque não somos infalíveis, não somos super-heróis, mas seria desumano parar por aí. E injusto. Para os outros, mas principalmente para consigo mesmo.Recomeçar é a palavra! Recomeçar cada vez, a cada queda,a cada fim de uma estrada! Insistir!... Se alguém te feriu, cure-se!Se te derrubaram, levante-se! Se te odeiam, ame! Erga-se! Erga a cabeça! Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés. É preciso olhar pra frente.Plante uma árvore, faça um gesto gentil,tenha um atitude positiva. É sempre possível fazer alguma coisa!Não culpe os outros pelas próprias desilusões, pelos próprios fracassos. Se somos nossos próprios donospara as nossas vitórias,por que não seríamos para as nossas derrotas? Onde errou, não erre mais! Onde caiu, não caia mais! .Dê o primeiro passo... depois caminhe!!! Tenho certeza que a felicidade não mora ao seu lado,nem à sua frente, ela está junto de você! Descubra-se, faça-se feliz.
(Letícia Thompson)
(Letícia Thompson)
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Estou cansado com tudo isso
'Eu cheguei a pensar q eu estava errado todo esse tempo, e quando olhei no espelho era você quem ainda aparecia lá pra confundir a minha mente, e me fazer sentir e querer mudar o jeito que eu me sinto; e eu não sei como fazer pra ter de volta o tempo q eu perdi aqui. Eu machuquei as coisas q me foram dadas e sei que isso não podia durar em tantas quedas; com tantos sonhos q não podiam ser vivido; e coisas q você não podia tocar e nem mais sentir.Viver num mundo q fere; que marca e q nem quer saber quem é você; é preciso ser forte e roubar a coragem de onde a deixamos descansar. Você disse q eu era fraco pra estar ao teu lado.Quem lhe disse que quero ser forte; eu só quero ser feliz e não aruinar a minha vida, lutando contra algo q nem desejo vencer; ou você pensa q eu quero mudar o q sou por algo q eu não posso tocar? É o bem contra o mal sempre e eu sempre termino ao lado do bem e sozinho.'
(Won Taylor)
(Won Taylor)
A vingança das galinhas
Leonardo Boff
www.leonardoboff.com
A galinha talvez seja a primeira ave a ter sido domesticada há cerca de 12 mil anos quando o ser humano começou a ficar sedentário. Desde então as galinhas têm um destino sinistro: raramente morrem de morte natural. São mortas para o consumo humano. Na perspectiva delas, a vida é simplesmente uma tragédia. Normalmente as galinhas eram e são criadas ao ar livre, perambulando ao redor das casas. Ainda hoje as "gainhas caipiras" são preferidas por serem muito mais saudáveis. Modernamente com a sociedade da produção industrial, elas foram transformadas em máquinas para produzir carne e ovos. Fechadas, às milhares, em aviários nos quais em cada metro quadrado são criadas de de dez a doze, enganadas pela iluminação que lhes tira a percepção da noite, alimentadas por promotores de crescimento e de antibióticos para crescerem até um ponto comercialmente ideal, quarenta dias, elas são submetidas a grande padecimento. Se Gandhi, o Dalai Lama ou qualquer pessoa sensível ao sofrimento visitassem um desses currais aviários, seguramente se indignariam e até chorariam de compaixão. Mas nossa espécie se especializou em submeter impiedosamente todas as demais para tirar proveito delas mesmo que implique grande sofrimento.Sabemos hoje que todos os seres vivos formamos uma única comunidade de vida, pois somos portadores do mesmo alfabeto genético – as quatro bases fosfatadas e os 20 aminoácidos. Por que então impor este padecimento na forma de crueldade para com nossos familiares e parentes naturais?Depois de séculos de violência, as galinhas agora estão nos dando o troco. É a vingança das galinhas. Ela vem sob a forma da gripe aviária que está atingindo outros seres vivos e pode alcançar também os humanos. É o famoso virus H5N1. Virus aviários sempre existiram em formas não letais. Agora este H5N1 se revela uma cepa patogênica. Se sofrer mutações que o torna capaz de transmitir-se aos seres humanos, ele pode se replicar loucamente e matar entre 150 milhões a um bilhão de pessoas, consoante previsões científicas. Surgido pela primeira vez em 1997 em Hong-Kong, agora atingiu quase metade do mundo. Não existe um antídoto que o elimine, apenas possui efeito limitante. É o Tamiflu que não age profilaticamente, apenas 18 horas após a infecção. Foi desenvolvido a partir de um ácido extraido de vagens de anis estrelado encontradas em agumas províncias da China. A companhia farmacêutica norte-americana Gilead Sciences da qual o Secretário da Defesa do Governo Bush, D. Rumsfeld, foi presidente e é sócio, desenvolveu o antivirus Tamiflu. Cedeu a lcença exclusiva de produção à Roche suiça que está lucrando milhões de dólares e reluta em subceder licenças de produção por causa da não anuência dos acionistas.Hoje é sabido: a origem da gripe não provém de galinhas criadas ao ar livre mas das práticas avícolas industriais e pela utilização de "subprodutos" da criação avícola como ração industrial. A Fundação BirdLife demonstrou que o padrão de focos da gripe segue as rotas das estradas e das vias férreas e não as rotas dos vôos de aves migratórias. A gripe é consequência do manejo cruel que nós seres humanos temos feito com as galinhas confinadas. Ai está o nicho de reprodução do virus. É uma doença sistêmica. Ela demanda uma forma de relação com os seres vivos que não implique crueldade mas racionalidade e compaixão.
Leonardo Boff
www.leonardoboff.com
A galinha talvez seja a primeira ave a ter sido domesticada há cerca de 12 mil anos quando o ser humano começou a ficar sedentário. Desde então as galinhas têm um destino sinistro: raramente morrem de morte natural. São mortas para o consumo humano. Na perspectiva delas, a vida é simplesmente uma tragédia. Normalmente as galinhas eram e são criadas ao ar livre, perambulando ao redor das casas. Ainda hoje as "gainhas caipiras" são preferidas por serem muito mais saudáveis. Modernamente com a sociedade da produção industrial, elas foram transformadas em máquinas para produzir carne e ovos. Fechadas, às milhares, em aviários nos quais em cada metro quadrado são criadas de de dez a doze, enganadas pela iluminação que lhes tira a percepção da noite, alimentadas por promotores de crescimento e de antibióticos para crescerem até um ponto comercialmente ideal, quarenta dias, elas são submetidas a grande padecimento. Se Gandhi, o Dalai Lama ou qualquer pessoa sensível ao sofrimento visitassem um desses currais aviários, seguramente se indignariam e até chorariam de compaixão. Mas nossa espécie se especializou em submeter impiedosamente todas as demais para tirar proveito delas mesmo que implique grande sofrimento.Sabemos hoje que todos os seres vivos formamos uma única comunidade de vida, pois somos portadores do mesmo alfabeto genético – as quatro bases fosfatadas e os 20 aminoácidos. Por que então impor este padecimento na forma de crueldade para com nossos familiares e parentes naturais?Depois de séculos de violência, as galinhas agora estão nos dando o troco. É a vingança das galinhas. Ela vem sob a forma da gripe aviária que está atingindo outros seres vivos e pode alcançar também os humanos. É o famoso virus H5N1. Virus aviários sempre existiram em formas não letais. Agora este H5N1 se revela uma cepa patogênica. Se sofrer mutações que o torna capaz de transmitir-se aos seres humanos, ele pode se replicar loucamente e matar entre 150 milhões a um bilhão de pessoas, consoante previsões científicas. Surgido pela primeira vez em 1997 em Hong-Kong, agora atingiu quase metade do mundo. Não existe um antídoto que o elimine, apenas possui efeito limitante. É o Tamiflu que não age profilaticamente, apenas 18 horas após a infecção. Foi desenvolvido a partir de um ácido extraido de vagens de anis estrelado encontradas em agumas províncias da China. A companhia farmacêutica norte-americana Gilead Sciences da qual o Secretário da Defesa do Governo Bush, D. Rumsfeld, foi presidente e é sócio, desenvolveu o antivirus Tamiflu. Cedeu a lcença exclusiva de produção à Roche suiça que está lucrando milhões de dólares e reluta em subceder licenças de produção por causa da não anuência dos acionistas.Hoje é sabido: a origem da gripe não provém de galinhas criadas ao ar livre mas das práticas avícolas industriais e pela utilização de "subprodutos" da criação avícola como ração industrial. A Fundação BirdLife demonstrou que o padrão de focos da gripe segue as rotas das estradas e das vias férreas e não as rotas dos vôos de aves migratórias. A gripe é consequência do manejo cruel que nós seres humanos temos feito com as galinhas confinadas. Ai está o nicho de reprodução do virus. É uma doença sistêmica. Ela demanda uma forma de relação com os seres vivos que não implique crueldade mas racionalidade e compaixão.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
'Se você pudesse ver dentro de mim ou escutar como grita meu coração; os berros que ele dá quando você não está perto de mim. E essa falta que vai comendo tudo ao redor; tornando vazio meu mundo perfeito; enquanto cada vez mais me sinto sozinho. Quando abro meus olhos e vejo esse mundo que não sabe quem eu sou; vem uma dor que doí no corpo todo, por saber que você não vai mais voltar pra mim...Começo a pensar que minha vida é pra ser vivida sozinha; as ruinas que não trazem paz surgem cada vez mais. Eu me lembro de quando a gente prometeu nunca mais ir embora e ficar pra lutar, mas pra quê lutar, se no final vamos ver o nosso mundo acabar. A distancia já não era curta, se até as nossas vozes se escondiam em culpa, e mesmo querendo foi ficando dificil de se acreditar. Mas, me diz quando foi que você começou a sentir saudade; do que você sempre soube que tinha em mim...'
(Won Taylor)
(Won Taylor)
Constelação dos Mortos
Veja o que tem,do seu lado
Se seu corpo esta em harmonia,
com seus pensamentos
Seja você,e seu fardo
Pode até ser pesado,
mas ele é seu
E o teu querer,
é a tua força
Nínguem tem que lutar por você
Se você tem luz,
ninguem te engana
E você vai saber por que
Quem vive com a verdade,
planta a sinceridade
Deixa sempre a lembrança,
de conquista e vitorias
E na constelação dos mortos,
sempre sera lembrado por você
por você,
por você....
(Marcio Dias Reis)
Se seu corpo esta em harmonia,
com seus pensamentos
Seja você,e seu fardo
Pode até ser pesado,
mas ele é seu
E o teu querer,
é a tua força
Nínguem tem que lutar por você
Se você tem luz,
ninguem te engana
E você vai saber por que
Quem vive com a verdade,
planta a sinceridade
Deixa sempre a lembrança,
de conquista e vitorias
E na constelação dos mortos,
sempre sera lembrado por você
por você,
por você....
(Marcio Dias Reis)
O ser humano é apenas um dos seres vivos que habitam todos os ecossistemas do planeta Terra. Entretanto, no decorrer histórico da civilização percebemos que a construção da sociedade não integrou o Homem à natureza, e esta não integração, nos levou ao atual caos que verificamos na sociedade, principalmente nas regiões urbanas.Em São Paulo, o rio Tietê é um grande exemplo dessa relação entre a sociedade e o meio ambiente natural. Em Teresópolis vejam o estado do Rio Paquequer...
'E aquele tempo em que eu não pensava que a gente pudesse se separar, chegou tão de repente, e me fez ficar tão perdido, que eu ainda não me encontrei. Havia sempre algo que nós tinhamos que vencer, e agora eu vejo que lutamos o tempo todo sem saber contra quem lutavamos. E o que era insegurança se tornou realidade, Meu Deus! Eu nunca pensei que um dia eu tivesse que te esquecer.
'Ao Que Não Vai Mais Acontecer - won taylor -
'Ao Que Não Vai Mais Acontecer - won taylor -
Sorriso Interior
O ser que é ser e jamais vacila
Nas guerras imortais entra sem susto,
Leva consigo este brasão augusto
Do grande Amor, da grande Fé tranqüila.
Os abismos carnais da triste argila
Ele os vence sem ânsias e sem custo...
Fica sereno, num sorriso justo,
Enquanto tudo em derredor oscila.
Ondas interiores de grandeza
Dão-lhe esta glória em frente à Natureza,
Esse esplendor, todo esse largom eflúvio.
O ser que é ser transforma tudo em flores...
E para ironizar as próprias dores
Canta por entre as águas do dilúvio!
(Cruz e Souza)
Nas guerras imortais entra sem susto,
Leva consigo este brasão augusto
Do grande Amor, da grande Fé tranqüila.
Os abismos carnais da triste argila
Ele os vence sem ânsias e sem custo...
Fica sereno, num sorriso justo,
Enquanto tudo em derredor oscila.
Ondas interiores de grandeza
Dão-lhe esta glória em frente à Natureza,
Esse esplendor, todo esse largom eflúvio.
O ser que é ser transforma tudo em flores...
E para ironizar as próprias dores
Canta por entre as águas do dilúvio!
(Cruz e Souza)
Você...
Hoje eu parei para compor você, escrever de você
O que os outros não vêem e não
sabem definir o que sinto por ti...
Comparar seu olhar com a luz do luar
E ver em seu sorriso as esperanças do amanhã...
Para compor você não precisa ser poeta,
Basta lembrar que a Saudade me fez escrever sobre ti
E que neste momento as lembranças
São mais fortes do que eu...
Maiores do que minhas decisões...
Eu queria compor você com tantas definições,
Mas só consigo escrever
como é grande a SAUDADE DE VOCÊ...
(Rose Vitall)
O que os outros não vêem e não
sabem definir o que sinto por ti...
Comparar seu olhar com a luz do luar
E ver em seu sorriso as esperanças do amanhã...
Para compor você não precisa ser poeta,
Basta lembrar que a Saudade me fez escrever sobre ti
E que neste momento as lembranças
São mais fortes do que eu...
Maiores do que minhas decisões...
Eu queria compor você com tantas definições,
Mas só consigo escrever
como é grande a SAUDADE DE VOCÊ...
(Rose Vitall)
quarta-feira, 9 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
SEDE
Letra & música de Luiz Alberto Machado & Cikó Macedo
Vem pra mim,
meu coração requer você
urgente sim,sem ter fim
minha paixão será você
meu confim,
minha canção será feita toda bis
pra florir o que vem de você pra mim.
E quando o beijo for seu mar em mim,
vou mergulhar e me esquecer de vir,
ficar bem dentro do seu coração,
curtindo a paixão e ser feliz.
Letra & música de Luiz Alberto Machado & Cikó Macedo
Vem pra mim,
meu coração requer você
urgente sim,sem ter fim
minha paixão será você
meu confim,
minha canção será feita toda bis
pra florir o que vem de você pra mim.
E quando o beijo for seu mar em mim,
vou mergulhar e me esquecer de vir,
ficar bem dentro do seu coração,
curtindo a paixão e ser feliz.
Outros motivos
POSSO OUVIR O SILÊNCIO DE SUAS PALAVRAS
POSSO SABER O PORQUÊ DE TANTAS LÁGRIMAS
AS MENTIRAS QUE EU CONTO FAZEM DE MIM A RAZÃO
NÃO CLAMAREI EM VÃO À SOLIDÃO...
MEUS MOTIVOS AGORA SÃO OUTROS
E NINGUÉM PODE ENTENDER
O QUE A VIDA INSISTE EM TIRAR
É TUDO O QUE INSISTO TEMER
NÃO POSSO DIZER TUDO O QUE PENSO
NAÕ GOSTO DE JOGAR PALAVRAS AO VENTO
SOU O FRUTO DE MINHA PRÓPRIA INSPIRAÇÃO
QUE VIVE SÓRDIDA EM MEU CORAÇÃO
MEU DESTINO É ENCONTRAR UM CAMINHO
ASSIM EU PODEREI VER NOVAMENTE O SOL NASCER
AS VIDAS QUE VAGAM VENDIDAS AO AZAR
NÃO SABEM QUE O AMOR É A ÚNICA SAÍDA PARA VIVER.
(Genilson Gomes de Araújo)
POSSO SABER O PORQUÊ DE TANTAS LÁGRIMAS
AS MENTIRAS QUE EU CONTO FAZEM DE MIM A RAZÃO
NÃO CLAMAREI EM VÃO À SOLIDÃO...
MEUS MOTIVOS AGORA SÃO OUTROS
E NINGUÉM PODE ENTENDER
O QUE A VIDA INSISTE EM TIRAR
É TUDO O QUE INSISTO TEMER
NÃO POSSO DIZER TUDO O QUE PENSO
NAÕ GOSTO DE JOGAR PALAVRAS AO VENTO
SOU O FRUTO DE MINHA PRÓPRIA INSPIRAÇÃO
QUE VIVE SÓRDIDA EM MEU CORAÇÃO
MEU DESTINO É ENCONTRAR UM CAMINHO
ASSIM EU PODEREI VER NOVAMENTE O SOL NASCER
AS VIDAS QUE VAGAM VENDIDAS AO AZAR
NÃO SABEM QUE O AMOR É A ÚNICA SAÍDA PARA VIVER.
(Genilson Gomes de Araújo)
Recordo ainda
Recordo ainda...
e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui...
Mas, aí,Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino...
acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Mario Quintana
e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui...
Mas, aí,Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino...
acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Mario Quintana
Wave
Vou te contar, os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
O resto é mar, é tudo que eu nem sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
Da primeira vez era a cidade
Da segunda, o cais e a eternidade
Agora eu já sei da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
(Tom Jobim)
Amo o Tom Jobim, pra eu, um dos melhores cantores e compositores que existe... Suas músicas sempre me tocam na alma...
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
O resto é mar, é tudo que eu nem sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
Da primeira vez era a cidade
Da segunda, o cais e a eternidade
Agora eu já sei da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
(Tom Jobim)
Amo o Tom Jobim, pra eu, um dos melhores cantores e compositores que existe... Suas músicas sempre me tocam na alma...
Sempre acreditei que esquecer alguém fosse fácil, até que tentei te tirar da minha vida e dentro dos meus pensamentos e tudo ficou vazio em mim, e não pensei que fosse doer tanto assim também. Quando você disse que me amava fez meu mundo se movimentar e agora sem você aqui; tudo ficou tão lento, cego e perdido. Por isso quero que volte a fazer com que tudo viva; que não se esqueça do que éramos, nunca e sempre; não deixe tudo se acabar e se meu coração sangrar em dor, que seja por amar e não por perder.Uma vez você disse que eu nunca poderia esquecer você, e você tinha razão, eu não consigo mesmo, mas se esqueceu de mim, melhor de nós dois; das coisas que dizíamos, do que escutávamos e do que falávamos. Seus gostos pelo que tínhamos, será que mudou ou se você se lembra das coisas que eu gostava, e se sorri ao lembrar do meu erro de português? Eu consigo entender seus motivos de caminhar em outra direção, mas eu não consigo entender por que eu não consigo te esquecer.As noites em que conversamos são como castigo em minhas lembranças, me machuca demais e não vão embora quando me sinto vazio e quando digo que isso deve cessar dentro de mim, de me sentir tão desprotegido, tão frágil e sozinho. É engraçado como não temos idéia do quanto vai doer, quando temos que deixar os sentimentos, que um dia alimentamos com tanto amor, ir embora; e nem o que fazer com essa dor.Tudo se perde; as mesmas palavras que me fizeram sorrir, agora são usadas contra mim e tudo que lutei para chegar a te amar, é tudo que eu tenho que lutar para te deixar ir e quando isso acontecer ainda virá o gosto de fel na boca, quando tiver que sorrir para outros olhos que estarão diante de mim, sem ser os seus. É preciso força para ver o inicio se reiniciar e sabe que não é você quem vai aparecer lá, que será alguém que ainda não consigo amar do jeito que amei você.
Won Taylor
Won Taylor
Amor eterno
Impedimentos não admito para a união de corações fiéis: amor não é amor quando se altera ao perceber alteração ou cede em desertar quando o outro é desertor. Oh! Não, ele é um farol imóvel tempo em fora que as tempestades olha e nem sequer trepida; é a estrela para as naus, cujo valor se ignora, mau grado seja a sua altura conhecida. O amor não é joguete em mãos do tempo, embora face e lábios de rosa a curva foice abata; não muda em dias, não termina numa hora, porém, até o final das eras se dilata. Se isto for erro e o meu engano for provado Jamais terei escrito e alguém terá amado.
Shakespeare
Shakespeare
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Felicidade
Felicidade é como a vida,
curta e inesperada.
Felicidade é como a brisa
,suave e desejada.
Felicidade é chorar,
sorrir,ao ver um amigo acenar.
É sentir-se satisfeito,
agir,quando mais um chegar.
Felicidade é sorrir com pouco sofrer;
é fazer desse pouco,
todo o motivo para viver.
(Genilson Gomes de Araújo)
curta e inesperada.
Felicidade é como a brisa
,suave e desejada.
Felicidade é chorar,
sorrir,ao ver um amigo acenar.
É sentir-se satisfeito,
agir,quando mais um chegar.
Felicidade é sorrir com pouco sofrer;
é fazer desse pouco,
todo o motivo para viver.
(Genilson Gomes de Araújo)
Namorados...
Li um dia, não sei onde,
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.
Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado...
Digo pra mim: de nós dois
Quem ama e quem é amado?...
(Florbela Espanca)
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.
Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado...
Digo pra mim: de nós dois
Quem ama e quem é amado?...
(Florbela Espanca)
Corações...
Dois corações se quebram, se partem,ao perceberem que juntos não mais se satisfazem.
Um nota que o outro não está dando carinho como antes.
O outro nota que o jeito do olhar está diferente.
Os dois se calam.
Longo silêncio.
Tudo continua como se nada estivesse acontecendo.
Mas os corações sabem que as coisas não estão normais.
Os dias passam, as noites em claro demoram a passar,os pensamentos fervem, as lágrimas caem do olhar;e nada se resolve.
Como contar?
Um coração não bate com a mesma intensidade de antes...
O outro também não.
Tudo é muito confuso.
O beijo se torna vazio,o abraço frio,o olhar seco.
E o silêncio atrapalha, a verdade e o medo incomodam
.A dor.
A tristeza.
Como contar?
Esse momento chegará, sim, e será duro como um momentono inferno.
E as lembranças...
não se apagarão.
Nunca.
Dois corações que durante tanto tempo juntos encontraramdias de intensa felicidade,agora,separados,encontrarão dias de intensa agonia.
Estar sozinho nunca é bom,e a solidão dói.
Hoje, nessa noite tão escura,um dos corações (o meu)toma coragem para dizer.
Mas não liga.
Prefere apagar a luz, dorme , sonha.
E acorda, no meio da madrugada, com a lua vagando pelo céu.
Chora, chora muito este pobre coração.
Vê que esse sentimento não tem fim.
É apenas uma crise, um momento, uma fase.
E passa.
E é exatamente nessa mesma noite que o outro coração (o dela),também chora muito.
E também descobre que o sentimento é eterno.
E amanhã,esses dois corações voltarão aos velhos tempos,e terão momentos de intensa felicidade.
Por que se amam...
(Genilson Gomes de Araújo)
Um nota que o outro não está dando carinho como antes.
O outro nota que o jeito do olhar está diferente.
Os dois se calam.
Longo silêncio.
Tudo continua como se nada estivesse acontecendo.
Mas os corações sabem que as coisas não estão normais.
Os dias passam, as noites em claro demoram a passar,os pensamentos fervem, as lágrimas caem do olhar;e nada se resolve.
Como contar?
Um coração não bate com a mesma intensidade de antes...
O outro também não.
Tudo é muito confuso.
O beijo se torna vazio,o abraço frio,o olhar seco.
E o silêncio atrapalha, a verdade e o medo incomodam
.A dor.
A tristeza.
Como contar?
Esse momento chegará, sim, e será duro como um momentono inferno.
E as lembranças...
não se apagarão.
Nunca.
Dois corações que durante tanto tempo juntos encontraramdias de intensa felicidade,agora,separados,encontrarão dias de intensa agonia.
Estar sozinho nunca é bom,e a solidão dói.
Hoje, nessa noite tão escura,um dos corações (o meu)toma coragem para dizer.
Mas não liga.
Prefere apagar a luz, dorme , sonha.
E acorda, no meio da madrugada, com a lua vagando pelo céu.
Chora, chora muito este pobre coração.
Vê que esse sentimento não tem fim.
É apenas uma crise, um momento, uma fase.
E passa.
E é exatamente nessa mesma noite que o outro coração (o dela),também chora muito.
E também descobre que o sentimento é eterno.
E amanhã,esses dois corações voltarão aos velhos tempos,e terão momentos de intensa felicidade.
Por que se amam...
(Genilson Gomes de Araújo)
TENDES FÉ...
ainda que o céu esteja em trevas,
o horizonte fechado
e tudo pareça acabado;
porque mais adiante,
estará sempre uma expectativa,
uma FORÇA que vos fará resurgir...
(Pietro Ubaldi)
o horizonte fechado
e tudo pareça acabado;
porque mais adiante,
estará sempre uma expectativa,
uma FORÇA que vos fará resurgir...
(Pietro Ubaldi)
Canção do dia de sempre
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência...
esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mario Quintana ( livro Canções de Mário Quintana)
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência...
esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mario Quintana ( livro Canções de Mário Quintana)
*******************************************"A cada dia, o sol ilumina um mundo novo...Aquilo que chamamos de rotinaestá repleto de novas propostas e oportunidades.Hoje, em algum lugar, um tesouro o espera...pode ser um pequeno sorriso,pode ser uma grande conquista...não importa...A vida é feita de pequenos e grandes milagres.Descubra a alegria de seres uma surpresapra ti mesmo porque...Só quem é feliz, pode espalhar a felicidade,Aproveite bem as pequenas coisas da vida...Um dia você poderá descobrir que elas são bem grandes!!!"*******************************************
Bonzinho só se fode!!!
Agora realmente acredito nesta frase... Ser muito bom, as pessoas aproveitam... Adoro ajudar as pessoas, mas ajudo quem me ajuda e quem realmente merece ajuda... Porque quando ajudamos alguém, fazemos tudo pela pessoa e em vez de acredecer, a pessoa sai falando mal de nós, por coisas que nem fizemos... Gosto de gostar de todo mundo, de me dar bem com todos, mas ultimamente está difícil manter a paz ao meu redor... Muitos sentimentos negativos ao meu redor... Tanta ipocresia, ódio, orgulho, rancor, inveja na cara das pessoas... Eu digo a você: seja humilde, você não é melhor que ninguém, talvez agora, pior que um animal... Ninguém nos odeia a toa... Não me fala em inveja, pois não há de haver inveja em alguém que nada de melhor tem... Olho para você e vejo uma pessoa que nunca quero ser... Mude suas atitudes ou vai acabar sem ninguém ao seu lado... Mude, se não vai sofrer demais na sua vida... Eu gosto de você, eu quero te ajudar, mas o seu orgulho não deixa...
Verdade...
Cade a verdade?
Olho ao meu redor e só vejo falcidades e mentiras
Não sei em mais em quem acreditar e confiar
Parecem todos todos terem aproximado de mim por interesses
Cade meus verdadeiros amigos?
São poucos
Dá pra contar no dedo...
E quem gosta de mim de verdade?
Muito poucos
Vejo nos olhos o ódio, o rancor e a raiva...
Mas vejo também o amor, o carinho, a preocupação...
Olho ao meu redor e só vejo falcidades e mentiras
Não sei em mais em quem acreditar e confiar
Parecem todos todos terem aproximado de mim por interesses
Cade meus verdadeiros amigos?
São poucos
Dá pra contar no dedo...
E quem gosta de mim de verdade?
Muito poucos
Vejo nos olhos o ódio, o rancor e a raiva...
Mas vejo também o amor, o carinho, a preocupação...
Meu amigo,Esta mensagem é realmente para todos os meus amigos, companheiros de comunidade e de Internet. Homens pertencentes à este mundo tão ligeiro e concorrido, onde estamos sempre correndo atrás da maquina... Então amigos, tratem de ler com muuuita atençãooooooo!!! Recebi a mensagem abaixo de uma amiga e achei muito interessante e verdadeira, pois alguns homens que na verdade não são homens e sim machões (o que não é certo, pois macho até cachorro é, o difícil é ser homem no total sentido da palavra, na sua essência, na valorização da mulher, de suas obrigações, sentimentos e etc..). Esses machões brigadores de rua e etc, em seu machismo esquecem a os sentimentos de sua companheira, então correm os riscos a baixo e bem merecidos. Então, Leiam:
Evite ser traído (Arnaldo Jabor)
Às amigas e amigos modernos: não deixem de ler.Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade!Você, homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o"nível" intelectual, cultural e, principalmente,"liberal" de sua mulher,namorada etc...Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de sertraído - ou nos termos usuais - "corneado".Saiba de uma coisa... Esse risco é iminente, a probabilidade disso aconteceré muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais, evitar que isso aconteça- ou então -assumir seu "chifre" em alto e bom som.Você deve estar perguntando por que eu gastaria meu precioso tempofalando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem-mechamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma "mulher moderna"?A principio, seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nemtem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que otrabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que écorajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem umacrise súbita de ciúmes, mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que estejaerrada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo temposer forte e meiga, desarrumada e linda...Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem deninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quemdoer...Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheresmodernas" pude constatar o pior.VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura.Antigamente elas choravam. Hoje elas choram, mas depois disso simplesmentetraem, sem dó nem piedade.- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios".Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvidaneste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogarfutebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinaratestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicandocom isso, entretanto, elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" eprecisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... Bem...- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aqueleex, bom de cama é grandessíssimo.- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheresmodernas" têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30aos 38 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, masé a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso.Garanhões maus (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando queremsão peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela ésua ou não é????- Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulherinsegura é uma máquina colocadora de chifres.- Em hipótese alguma a deixe desconfiar do fato de você estar saindo comoutra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tãoestrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS"comedor" do que você... Só que o prato principal, bem... Dessa vez é a SUAmulher.- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher aqualquer hora? Bem... De repente a recíproca também pode ser verdadeira.Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando vocêreparar... Já foi.- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o diainteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens deantigamente - "dar uma", para depois, virar de lado e simplesmente dormir.- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sairviviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados,trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muitogrande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" nãopode sentir falta dessas coisas... Senão...Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dáassistência, abre concorrência e perde a preferência".Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta etem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe(falemos de qualidade), pense bem, antes de dar alguma dessas "mancadas"...proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensarmilhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-ade olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!“Quem não se dedica se complica.”SIGA O CONSELHO, VOCÊ É MEU AMIGO, NÃO QUERO VER VOCÊ SE DANDO MAL...Fica com Deus
Evite ser traído (Arnaldo Jabor)
Às amigas e amigos modernos: não deixem de ler.Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade!Você, homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o"nível" intelectual, cultural e, principalmente,"liberal" de sua mulher,namorada etc...Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de sertraído - ou nos termos usuais - "corneado".Saiba de uma coisa... Esse risco é iminente, a probabilidade disso aconteceré muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais, evitar que isso aconteça- ou então -assumir seu "chifre" em alto e bom som.Você deve estar perguntando por que eu gastaria meu precioso tempofalando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem-mechamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma "mulher moderna"?A principio, seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nemtem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que otrabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que écorajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem umacrise súbita de ciúmes, mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que estejaerrada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo temposer forte e meiga, desarrumada e linda...Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem deninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quemdoer...Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheresmodernas" pude constatar o pior.VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura.Antigamente elas choravam. Hoje elas choram, mas depois disso simplesmentetraem, sem dó nem piedade.- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios".Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvidaneste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogarfutebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinaratestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicandocom isso, entretanto, elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" eprecisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... Bem...- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aqueleex, bom de cama é grandessíssimo.- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheresmodernas" têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30aos 38 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, masé a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso.Garanhões maus (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando queremsão peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela ésua ou não é????- Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulherinsegura é uma máquina colocadora de chifres.- Em hipótese alguma a deixe desconfiar do fato de você estar saindo comoutra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tãoestrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS"comedor" do que você... Só que o prato principal, bem... Dessa vez é a SUAmulher.- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher aqualquer hora? Bem... De repente a recíproca também pode ser verdadeira.Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando vocêreparar... Já foi.- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o diainteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens deantigamente - "dar uma", para depois, virar de lado e simplesmente dormir.- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sairviviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados,trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muitogrande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" nãopode sentir falta dessas coisas... Senão...Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dáassistência, abre concorrência e perde a preferência".Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta etem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe(falemos de qualidade), pense bem, antes de dar alguma dessas "mancadas"...proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensarmilhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-ade olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!“Quem não se dedica se complica.”SIGA O CONSELHO, VOCÊ É MEU AMIGO, NÃO QUERO VER VOCÊ SE DANDO MAL...Fica com Deus
Quando penso no amor,
Imagino ele como a estrela,
Que todos os dias admiro no céu,
Tão linda, brilhante e encantadora,
Mas meus pés não a alcançam.
Quando penso no amor,
Lembro dos enigmas
Os quais nenhum intelectual no mundo
Conseguiu desvendar.
Quando penso no amor,
Sinto os pensamentos tomarem conta de mim,
E me deixarem sem atitudes.
Penso que o amor é um caminho
O qual agora não gostaria de caminhar.
Quando penso no amor,
Imagino ele todo decorado,
Com rosas e estrelas,
Mas como estrelas e rosas não estão no mesmo lugar,
Daí eu penso...
Estou presa ao amor...
Eu sou a rosa que está no seu jardim,
E você é aquela estrela que todos os dias eu admiro
A qual ainda não pude alcançar.
(Genilson Gomes de Araújo)
Imagino ele como a estrela,
Que todos os dias admiro no céu,
Tão linda, brilhante e encantadora,
Mas meus pés não a alcançam.
Quando penso no amor,
Lembro dos enigmas
Os quais nenhum intelectual no mundo
Conseguiu desvendar.
Quando penso no amor,
Sinto os pensamentos tomarem conta de mim,
E me deixarem sem atitudes.
Penso que o amor é um caminho
O qual agora não gostaria de caminhar.
Quando penso no amor,
Imagino ele todo decorado,
Com rosas e estrelas,
Mas como estrelas e rosas não estão no mesmo lugar,
Daí eu penso...
Estou presa ao amor...
Eu sou a rosa que está no seu jardim,
E você é aquela estrela que todos os dias eu admiro
A qual ainda não pude alcançar.
(Genilson Gomes de Araújo)
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Anjinho
Não chorem... Que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!
Pobre criança! Dormia:
A beleza reluzia
No carmim da face dela!
Tinha uns olhos que choravam,
Tinha uns risos que encantavam!...
Ai meu Deus! Era tão bela.
Um anjo de asas azuis,
Todo vestido de luz,
Sussurrou lhe num segredo
Os mistérios de outra vida!
E a criança adormecida
Sorria de se ir tão cedo!
Tão cedo! Que ainda o mundo
O lábio visguento, imundo,
Lhe não passara na roupa!
Que só o vento do céu
Batia do barco seu
As velas de ouro da poupa!
Tão cedo! Que o vestuário
Levou do anjo solitário
Que velava seu dormir!
Que lhe beijava risonho
E essa florzinha no sonho
Toda orvalhava no abrir!
Não chorem! Lembro-me ainda
Como a criança era linda
No fresco da facezinha!
Com seus lábios azulados,
Com os seus olhos vidrados
Como de morta andorinha!
Pobrezinho! O que sofreu!
Como convulso tremeu
Na febre dessa agonia!
Nem gemia o anjo lindo,
Só os olhos expandindo
Olhar alguém parecia!
Era um canto de esperança
Que embalava essa criança?
Alguma estrela perdida,
Do céu c’roada donzela...
Toda a chorar se por ela
Que a chamava de outra vida?
Não chorem... Que não morreu!
Que era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma luz divina
Que ao firmamento voou
Em uma alma que dormia
Da noite na ventania
E que uma fada acordou!
Era uma flor de palmeira
Na sua manhã primeira
Que um céu de inverno murchou!
Não chorem! Abandonada
Pela rosa perfumada,
Tendo no lábio um sorriso,
Ela se foi mergulhar
-Como pérola no mar-
Nos sonhos no paraíso!
Não chorem! Chora o jardim
Quando murchado o jasmim
Sobre o seio lhe pendeu?
E pranteia a noite bela
Pelo astro ou a donzela
Mortos na terra ou no céu?
Choram as flores no ofã
Quando a ave da manhã
Estremece, cai, esfria?
Chora a onda quando vê
A boiar um irerê
Morta ao sol do meio-dia?
Não chorem... que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!
(Álvares de Azevedo)
Não chorem... Que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!
Pobre criança! Dormia:
A beleza reluzia
No carmim da face dela!
Tinha uns olhos que choravam,
Tinha uns risos que encantavam!...
Ai meu Deus! Era tão bela.
Um anjo de asas azuis,
Todo vestido de luz,
Sussurrou lhe num segredo
Os mistérios de outra vida!
E a criança adormecida
Sorria de se ir tão cedo!
Tão cedo! Que ainda o mundo
O lábio visguento, imundo,
Lhe não passara na roupa!
Que só o vento do céu
Batia do barco seu
As velas de ouro da poupa!
Tão cedo! Que o vestuário
Levou do anjo solitário
Que velava seu dormir!
Que lhe beijava risonho
E essa florzinha no sonho
Toda orvalhava no abrir!
Não chorem! Lembro-me ainda
Como a criança era linda
No fresco da facezinha!
Com seus lábios azulados,
Com os seus olhos vidrados
Como de morta andorinha!
Pobrezinho! O que sofreu!
Como convulso tremeu
Na febre dessa agonia!
Nem gemia o anjo lindo,
Só os olhos expandindo
Olhar alguém parecia!
Era um canto de esperança
Que embalava essa criança?
Alguma estrela perdida,
Do céu c’roada donzela...
Toda a chorar se por ela
Que a chamava de outra vida?
Não chorem... Que não morreu!
Que era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma luz divina
Que ao firmamento voou
Em uma alma que dormia
Da noite na ventania
E que uma fada acordou!
Era uma flor de palmeira
Na sua manhã primeira
Que um céu de inverno murchou!
Não chorem! Abandonada
Pela rosa perfumada,
Tendo no lábio um sorriso,
Ela se foi mergulhar
-Como pérola no mar-
Nos sonhos no paraíso!
Não chorem! Chora o jardim
Quando murchado o jasmim
Sobre o seio lhe pendeu?
E pranteia a noite bela
Pelo astro ou a donzela
Mortos na terra ou no céu?
Choram as flores no ofã
Quando a ave da manhã
Estremece, cai, esfria?
Chora a onda quando vê
A boiar um irerê
Morta ao sol do meio-dia?
Não chorem... que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!
(Álvares de Azevedo)
O mais que perfeito
Ah, quem, me dera ir-me,
Contigo agora
Para um horizonte firme
(Comum, embora)
Ah, quem me dera ir-me!
Ah, quem me dera amar-te,
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que não presumes...
Ah, quem me dera amar-te!
Ah, quem me dera ver-te,
Sempre ao meu lado
Sem precisar dizer-te,
Jamais: cuidado
Ah, quem me dera ver-te!
Quem me dera ter-te,
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Morar até morrer-te...
(Vinícius de Morais)
Ah, quem, me dera ir-me,
Contigo agora
Para um horizonte firme
(Comum, embora)
Ah, quem me dera ir-me!
Ah, quem me dera amar-te,
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que não presumes...
Ah, quem me dera amar-te!
Ah, quem me dera ver-te,
Sempre ao meu lado
Sem precisar dizer-te,
Jamais: cuidado
Ah, quem me dera ver-te!
Quem me dera ter-te,
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Morar até morrer-te...
(Vinícius de Morais)
Dolcissima Maria
Renato Russo
Composição: Franco Mussida/flavio Franco/mauro Pagani/voz Renato Russo
Dolce Maria, dimentica i fiori
Dipinti dal tempo, sopra il tuo viso,
E gli anni andati via seduta ad aspettare una lunga, lunga via
Nessuna da incontrare...ohhh
Non voltarti più
E il giorno arriverà vestito di poesia
Ti parlerà di sogni che non ricordavi più,
E ti benedirà Dolcissima Maria.Dolce Maria,
dagli occhi pulitiDagli occhi bagnati è tempo di andare:
E presto sentirai profumo di mattino
E il tordo canterà volandoti vicino...ohhh
Non voltarti più.
E qualcuno se vorrai vestito di poesia
Ti coprirà d'amore senza chiederti di più
E t'accarezzerà Dolcissima Maria
Amo demais essa música e na vós do Renato Russo é mais linda...
Uma homenagem a Nossa Senhora e a todas as Marias do mundo, inclusive minha mãezinha Helena Maria... Te amo mãe...
Renato Russo
Composição: Franco Mussida/flavio Franco/mauro Pagani/voz Renato Russo
Dolce Maria, dimentica i fiori
Dipinti dal tempo, sopra il tuo viso,
E gli anni andati via seduta ad aspettare una lunga, lunga via
Nessuna da incontrare...ohhh
Non voltarti più
E il giorno arriverà vestito di poesia
Ti parlerà di sogni che non ricordavi più,
E ti benedirà Dolcissima Maria.Dolce Maria,
dagli occhi pulitiDagli occhi bagnati è tempo di andare:
E presto sentirai profumo di mattino
E il tordo canterà volandoti vicino...ohhh
Non voltarti più.
E qualcuno se vorrai vestito di poesia
Ti coprirà d'amore senza chiederti di più
E t'accarezzerà Dolcissima Maria
Amo demais essa música e na vós do Renato Russo é mais linda...
Uma homenagem a Nossa Senhora e a todas as Marias do mundo, inclusive minha mãezinha Helena Maria... Te amo mãe...
A Carta
Renato Russo
Composição: Indisponível
Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Meu amor!
Porque veio a saudade
Visitar meu coração
Espero que desculpes
Os meus erros por favor
Nas frases desta carta
Que é uma prova de afeição...
Talvez tu não a leias
Mas quem sabe até darás
Resposta imediata
Me chamando de:
"Meu Bem"
Porém o que importa
É confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vidaMais ninguém...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida côr-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Ao me apaixonar por ti
Não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida côr-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Ao me apaixonar por ti
Não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinare
iDo sempre, sempre teu...
Escrevo-te estas
Maltraçadas linhas
Porque veio a saudade
Visitar meu coração...
Escrevo-te estas
Maltraçadas linhas
Espero que desculpe
Os meu erros, por favor!
Meu Amor!
Meu Amor
!Oh! Oh! Oh! Oh!...
Renato Russo
Composição: Indisponível
Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Meu amor!
Porque veio a saudade
Visitar meu coração
Espero que desculpes
Os meus erros por favor
Nas frases desta carta
Que é uma prova de afeição...
Talvez tu não a leias
Mas quem sabe até darás
Resposta imediata
Me chamando de:
"Meu Bem"
Porém o que importa
É confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vidaMais ninguém...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida côr-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Ao me apaixonar por ti
Não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida côr-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Ao me apaixonar por ti
Não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinare
iDo sempre, sempre teu...
Escrevo-te estas
Maltraçadas linhas
Porque veio a saudade
Visitar meu coração...
Escrevo-te estas
Maltraçadas linhas
Espero que desculpe
Os meu erros, por favor!
Meu Amor!
Meu Amor
!Oh! Oh! Oh! Oh!...
1º de Julho
Renato Russo
Eu vejo que aprendi o quanto te ensinei
E nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez
O que fazes sem pensar aprendeste do olhar
E das palavras que guardei pra ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes, não me julgue, não me tente
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha, minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua Deusa, meu amor
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração
Baby, baby, baby, baby
O que fazes por sonhar
É o mundo que virá pra ti e para mim
Vamos descobrir o mundo juntos baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor, meu amor Baby
Renato Russo
Eu vejo que aprendi o quanto te ensinei
E nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez
O que fazes sem pensar aprendeste do olhar
E das palavras que guardei pra ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes, não me julgue, não me tente
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha, minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua Deusa, meu amor
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração
Baby, baby, baby, baby
O que fazes por sonhar
É o mundo que virá pra ti e para mim
Vamos descobrir o mundo juntos baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor, meu amor Baby
Eu
Eu, eu mesmo...
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar.
— Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito?
Incógnito?
Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado?
Sem dúvida...
Tenho um presente?
Sem dúvida...
Terei um futuro?
Sem dúvida...
A vida que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...
(Alvaro de Campos)
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar.
— Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito?
Incógnito?
Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado?
Sem dúvida...
Tenho um presente?
Sem dúvida...
Terei um futuro?
Sem dúvida...
A vida que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...
(Alvaro de Campos)
"Vamos celebrar a estupidez humana... Celebrar a juventude sem escolas, as crianças mortas... Vamos comemorar como idiotas a cada fevereiro e feriado, todos os mortos nas estradas... Vamos celebrar epidemias, é a festa da torcida campeã... Vamos celebrar a fome... Vamos celebrar nossa bandeira... Vamos cantar juntos o hino nacional(a lágrima é verdadeira)... Vamos festejar a violência... Vamos celebrar o horror de tudo isso com festa, velório e caixão..."
(Renato Russo)
Estamos cansados dessa onda de hipocrisia, de pessoas que batem no peito e gritam "viva o Brasil" vestindo o verde e o amarelo, gastando horrores pixando ruas e calçadas, enquanto falta um prato de comida às muitas crianças esquecidas pelas ruas do país..."Ser brasileiro está na moda?"Vamos expressar nossa indignação e nosso repúdio a essa modinha babaca de verde e amarelo, pois ser patriota não é pintar a cara e pendurar bandeirinhas nas janelas...Enquanto isso os marajás do futebol continuam enchendo os bolsos e o povo largado ao léu...
(Renato Russo)
Estamos cansados dessa onda de hipocrisia, de pessoas que batem no peito e gritam "viva o Brasil" vestindo o verde e o amarelo, gastando horrores pixando ruas e calçadas, enquanto falta um prato de comida às muitas crianças esquecidas pelas ruas do país..."Ser brasileiro está na moda?"Vamos expressar nossa indignação e nosso repúdio a essa modinha babaca de verde e amarelo, pois ser patriota não é pintar a cara e pendurar bandeirinhas nas janelas...Enquanto isso os marajás do futebol continuam enchendo os bolsos e o povo largado ao léu...
"Há tempo para tudo. Para caminhar, para chorar, para tentar... Há tempo, principalmente, para aprender. O caminho da aprendizagem, porém, é um caminho sem volta. E quanto mais aprendemos acerca dos muitos outros caminhos, das lágrimas, das pedras e da poeira, mais nos distanciamos das coisas que nos fazem sofrer. E o coração petrificado torna-se a chave da imortalidade."
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Espelho
Por acaso, surpreendo-me no espelho:
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu?
(...)Parece meu velho pai - que já morreu!
(...)Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?"
Eu pai?
Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga...
Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia
- a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste..."
MARIO QUINTANA
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu?
(...)Parece meu velho pai - que já morreu!
(...)Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?"
Eu pai?
Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga...
Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia
- a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste..."
MARIO QUINTANA
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Poema de Nata
lPara isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos
—Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dadoDedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos
—Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
ma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai
—Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte
—De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
(Vinicius de Moraes)
lPara isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos
—Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dadoDedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos
—Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
ma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai
—Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte
—De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
(Vinicius de Moraes)
Dedicatória
Quem foi que disse que eu escrevo para as elites?
Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond?
Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia.
Eu escrevo para o João Cara de Pão.
Para você,que está com esse jornal na mão...
E de súbito descobre que a única novidade é a poesia,
O resto não passa de crônica policial-social-política.
E os jornais sempre ploclamam que"a situação é crítica"
!Mas eu escrevo é para o João e a Maria,
Que quase sempre estão em situação crítica!
E por isso as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia
E minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.
(Mário Quintana)
Quem foi que disse que eu escrevo para as elites?
Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond?
Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia.
Eu escrevo para o João Cara de Pão.
Para você,que está com esse jornal na mão...
E de súbito descobre que a única novidade é a poesia,
O resto não passa de crônica policial-social-política.
E os jornais sempre ploclamam que"a situação é crítica"
!Mas eu escrevo é para o João e a Maria,
Que quase sempre estão em situação crítica!
E por isso as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia
E minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.
(Mário Quintana)
SANHA Não há valia para apreço vale nadaNão há vergonha para cara lavadaToda lisura que se espreme para viverE que viverCadê a honra para quem não tem mais nadaNão há guarida para alma penadaToda usura que sublima o quererE que poderMandar não seja nobre ter rigor assimPisar, varrer da frente algoz e querubimQuem doma a sanha não sabe dormirE mais se ganha para coibirUsar do relho para mais pesarSuor vermelho vibra no cantarNão há mais lance para ser carta marcadaA dura sorte já está lançadaToda estatura que se arrasta pelo chãoTal qual anãoHá riso oculto para ser face veladaA traição devora a madrugadaToda espessura que comove o histriãoNo coraçãoPrivar da sede o pote de quem quer sorrirTraçar a sina o rito de quem vai partirQuem doma a sanha não sabe dormirE mais se ganha para coibirUsar do relho para mais pesarSuor vermelho vibra no cantar©Luiz Alberto Machado
Meu Deus,
Tanto tempo passou
E tem certos momentos
Que nós não esquecemos
Certas pessoas,
Passam por nossa vida
E nos marcam
Umas nos deixam encantos
Outras feridas dolorosas
Que demoram a cicatrizar...
Estou aqui
Á espera do meu grande amor
Tantos passaram por minha vida
E eu acreditei ser meu verdadeiro amor
Mas nenhum deles foram
Nenhum deles me amaram
Nenhum deles amei de verdade
Nenhum deles foi amor de verdade...
Tanto tempo passou
E tem certos momentos
Que nós não esquecemos
Certas pessoas,
Passam por nossa vida
E nos marcam
Umas nos deixam encantos
Outras feridas dolorosas
Que demoram a cicatrizar...
Estou aqui
Á espera do meu grande amor
Tantos passaram por minha vida
E eu acreditei ser meu verdadeiro amor
Mas nenhum deles foram
Nenhum deles me amaram
Nenhum deles amei de verdade
Nenhum deles foi amor de verdade...
ANTÔNIA MARIA
Minha mãe, mãezinha
Que está aí no céu
Cuida de nós, oh mãe
De seus filhos que te amam
Nos de força para seguir a vida
Enfrentar os obstáculos
As pedras e os espinhos da vida
Com muita bondade e amor
Em nossos corações...
Ora, continua orando
Por aqueles filhos teus
Que aqui ficaram
E ainda choram com tua ausência
Aqueles que aqui na terra
Te amaram mais do que tudo
E pra sempre irão te amar...
Mãezinha, nome sagrado que te deram
A senhora é mais que uma mãe
É a Nossa Santa Mãe
Nossa Grande Intercessora
Nosso Anjo da Guarda
Que nessa vida que passastes na terra
Conquistou tantos corações...
Minha mãe, mãezinha
Que está aí no céu
Cuida de nós, oh mãe
De seus filhos que te amam
Nos de força para seguir a vida
Enfrentar os obstáculos
As pedras e os espinhos da vida
Com muita bondade e amor
Em nossos corações...
Ora, continua orando
Por aqueles filhos teus
Que aqui ficaram
E ainda choram com tua ausência
Aqueles que aqui na terra
Te amaram mais do que tudo
E pra sempre irão te amar...
Mãezinha, nome sagrado que te deram
A senhora é mais que uma mãe
É a Nossa Santa Mãe
Nossa Grande Intercessora
Nosso Anjo da Guarda
Que nessa vida que passastes na terra
Conquistou tantos corações...
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