A "origem" da Umbanda por um prisma diferente...
Paz!
Com relação a terminologia "Umbanda", a única referência com duvidosa 
precisão, é uma derivação do termo m’bundo (feiticeiro). Entretanto, 
m’bundo para Umbanda, há uma razoável diferença, que levaria a 
raciocinar com outras origens da escrita. Assim, s.m.j., a expressão 
Umbanda começou a ser mencionado de forma espontânea e simultânea em 
várias regiões do Brasil, a partir da década de 30 do século XX. 
Portanto, apesar de compreender a Umbanda como o Todo, Eterna e 
Infinita, mas buscando uma definição de local, nacionalidade, enfim, uma 
referência física e concreta, a sua origem é brasileira, tendo como 
marco o advento de 15 de novembro de1908, onde um Caboclo (Entidade 
travestida de índio), denominado "Caboclo das Sete Encruzilhadas", 
manifestou-se num centro espírita, num indivíduo de formação católica, 
que foi Zélio de Moraes.
Para análise, pois muitos interpretam o seu termo como de origem 
africana, mas algo fica latente, pois a influência melanida não ocorreu 
apenas no Brasil. Africanos foram levados para a América Central e para 
a América do Norte, também. Assim, crê-se que o termo é uma soma de 
valores e expressões, que cruzam o planeta em suas diversas etnias e 
entendimentos religiosos, além da previsível e real influência 
espiritual. Se o termo surgiu no Brasil, por que não aconteceu o mesmo 
na América Central e do Norte? E, fica ainda a questão do registro 
oficial de um "Caboclo" em um "Centro Espírita" e não numa "Roça". E, na 
sua concretização houve um sincretismo absoluto com ícones 
Indo-heleno-semitas. Assim, tem-se a convicção de que a Umbanda está 
acima dos conceitos de fronteiras físicas, percebendo-a como uma 
manifestação, que tocará a alma de cada um. Se é Umbanda, Umbanda 
Branca, Umbanda de Mesa, Umbanda Esotérica, Umbanda Evangélica, etc, a 
Umbanda, é única, com vários níveis de entendimento e manifestação, sem 
que qualquer um deles seja superior a outro. Todos estão corretos! Da 
mesma forma, que os demais movimentos filo-religiosos estão debaixo 
deste mesmo "guarda-chuva", inclusive os humanistas, creacionistas, etc...
Compreende-se que os valores e expressões que compõem a base da crença, 
são aquelas experimentadas ou analisadas durante a vida, que de uma 
forma geral, é o resultado da soma dos valores que crêem serem positivos 
de movimentos filo-religiosos diversos. E, de forma específica, são as 
práticas realizadas que permitiram sintonizar com as coisas divinas. Sob 
a perspectiva do entendimento de um questão, são necessários vários 
caminhos, orientados pelos pensamentos e sentimentos, que por 
conseqüência nos levam à ação, através da pesquisa, estudo, vivência, 
prática, experimento, etc. Assim as suas origens estão indubitavelmente 
ligadas as raízes, indo-heleno-ariano-semitas, africanas e ameríndias, 
através da manifestação de fé do Cristianismo-Judaico, 
Cristianismo-Heleno, Judaismo, Protestantismo, Bastimo, Espiritismo, 
Rosa-Cruz, Evangelismo, Xamanismo, Culto de Nação, Hinduismo, Budismo, 
Messianismo, etc. Sem perder de vista, ainda açambarca aspectos da 
ciência, traduzidos pela Astrologia, Geomância, Numerologia, Cabala, 
entre outras.
Aí, surge o fato de quererem a sua codificação, normatização e outros 
afins, o que não é possível. Sendo as religiões dos homens e não de 
Deus, traduzindo as diversas formas para entender as coisas divinas, bem 
como encontrar o "caminho de volta". Particularizando o Movimento 
Umbandista, devido a sua própria natureza hetereogênea, é utópico querer 
codificá-la, além dos próprios valores individuais. Estabelecer a 
religião "por decreto", especialmente nos dias de hoje, quando o acesso 
a informação e conhecimento é "democrático", seria uma grande perda de 
tempo. Talvez, uma das chaves do passado, simbolizada na tábua dos X 
Mandamentos, fosse a mais adequada, para que o Movimento Umbandista 
reforce os conceitos de fortaleza, firmeza, entendimento, sabedoria, 
vontade, justiça, humildade, tolerância, "castidade", etc. Agora, se 
houver um esforço, para tentar modelar a sua forma, corre-se o risco de 
acontecer o que aconteceu e acontece com os demais movimentos, pois além 
de ficarem "engessados" (presos a regras, não se atualizando), 
certamente será a abertura para as "revoluções".
A religião, envolvendo toda a sua forma, é e sempre será individual, 
pois cada um compreenderá de seu jeito (pensamento e sentimento). De 
certo, os afins o farão juntos, pois "pássaros da mesma plumagem, andam 
em bandos".
Assim, o Movimento Umbandista, decorrente de seu ecletismo, permite a 
discussão e entendimentos (apesar de alguns desentendimentos), mas isto 
é evolução.
Com votos de profunda paz nos seus pensamentos, irradiante alegria nos 
seus sentimentos e harmonia nas suas ações, com prosperidade, força e 
minha benção.
Selo Astral do Mestre Thashamara
THASHAMARA
O ETERNO APRENDIZ
Tenho este texto do Marcio Bamberg, interessante. Sua opinião, mas um 
detalhe, o objetivo é de acrescentar e não discriminar...
Saravá Fraterno,
Marcos
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