Canto
Depois daquiSei que ainda viverei. “Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá". Imagine o meu CéuO que não haverá lá de cantar? Canta o pradoCanta o marCanta coralSob os acordes de Bach. Cantam floresCachoeiras,Samambaias EscorregosPirulitos.Cantam amor e aconchego...Lá um dia hei de cantar!
Verônica Aroucha
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
A nossa relação com Cristo muda a nossa forma de pensar. A Bíblia diz em Romanos 12:2 "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai- vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
Os cristãos devem ter a 'mente de Cristo'. A Bíblia diz em 1 Coríntios 2:15-16 "Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."
A mente cristã tem a atitude de Cristo. A Bíblia diz em Filipenses 2:5 "Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus."
A mente cristã deve pensar naquilo que é bom. A Bíblia diz em Filipenses 4:8 "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."
Os cristãos devem ter a 'mente de Cristo'. A Bíblia diz em 1 Coríntios 2:15-16 "Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."
A mente cristã tem a atitude de Cristo. A Bíblia diz em Filipenses 2:5 "Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus."
A mente cristã deve pensar naquilo que é bom. A Bíblia diz em Filipenses 4:8 "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."
RELATO IMPRESSIONANTE DE UMA JOVEM QUE TEVE SUA VIDA MUDADA PELO MALDITO VICIO DAS DROGAS..E DO ALCOOL ..VALE A PENA LER ...
> > Leiam e repassem
>
>
> > 'Nada no mundo é bonito e nem feio, somos nós que
> > vestimos de beleza as coisas que julgamos belas..' Meu
> > nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento
> > quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha
> > amiga escrever esta carta que será endereçada aos jovens
> > de todo o Brasil, antes que seja tarde demais: Eu era uma
> > jovem 'sarada', criada em uma excelente família de
> > classe média alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro
> > Eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim
> > e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de
> > melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.
> > Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e
> > manequim para a Agência Kasting e fui até o final do
> > concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da
> > Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência
> > Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza
> > física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no
> > melhor colégio de 'Floripa', Coração de Jesus.
> > Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais
> > de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com
> > minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer
> > às pessoas saradas, física e mentalmente. Porém, como a
> > vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a
> > mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a
> > OKTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me
> > liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal,
> > fizemos um esquenta no 'Bude', famoso barzinho na
> > Rua XV. À noite fomos ao 'PROEB' e no
> > 'Pavilhão Galego' tinha um show maneiro da Banda
> > Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era
> > trimaneira''. Eu já tinha experimentado algumas
> > bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas
> > nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e
> > OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação
> > legal curti a noite inteira 'doidona', beijei uns 10
> > carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa
> > mamadeira misturado com guaraná para enganar os
> > 'meganha', porque menor não podia beber; mas a
> > gente bebeu a noite inteira e os otários' não
> > percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto
> > Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.
> > Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando
> > fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o
> > meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela
> > dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão
> > pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de SP, que
> > alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem imaginava que
> > naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro
> > assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava
> > legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap'
> > dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e
> > fui apresentada ao famoso baseado 'Cigarro de
> > Maconha', que me ofereceram. No começo resisti, mas
> > chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com
> > nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma
> > sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte
> > antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais
> > velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e
> > cheirava um pó branco que descobri ser cocaína.
> > Ofereceram-me, mas não tive coragem naquele dia. Retornamos
> > a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha
> > mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas
> > experiências, e não demorou muito para eu novamente
> > deparar-me com meu assassino 'DRUGS'. Aos poucos,
> > meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me
> > envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já
> > era uma dependente química, a partir do momento que a droga
> > começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens
> > alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo,
> > experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu
> > e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o
> > efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não
> > compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada um
> > cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os
> > meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o
> > preço era acessível. Comecei a comprar a 'branca'
> > a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir
> > somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses
> > diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com
> > meus 'novos amigos'.. Às vezes a gente conseguia o
> > 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite
> > inteira e depois... farra! O meu comportamento tinha mudado
> > em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava
> > e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida...
> > Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou
> > trocar por drogas... Aos poucos o dinheiro foi faltando e
> > para conseguir grana fazia programas com uns velhos que
> > pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era
> > necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha
> > família foi se desestruturando. Fui internada diversas
> > vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais, sempre com
> > muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro.
> > Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo
> > estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons
> > amigos e família.. Em dezembro de 1997 a minha sentença de
> > morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus
> > da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações
> > sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o
> > vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais
> > para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que
> > só agora reconheço, foram acabando, família,amigos, pais,
> > religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu
> > pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de
> > amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e
> > eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg,
> > horrível, não quero receber visitas porque não podem me
> > ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do
> > coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem
> > maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu,
> > mas percebo que é tarde demais pra mim. OBS.: Patrícia
> > encontrava-se internada no Hospital Universitário de
> > Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de
> > Patrícia, veio a comunicar que Patrícia veio a falecer 14
> > horas mais tarde depois que escreveram essa carta, de parada
> > cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.. Por
> > favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de
> > Patrícia. POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE
> > ENVIEM ESSA CARTA A TODOS... SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO
> > É POR ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI ESCOLHIDO PARA AJUDAR
> > ALGUÉM!!!!
> > Leiam e repassem
>
>
> > 'Nada no mundo é bonito e nem feio, somos nós que
> > vestimos de beleza as coisas que julgamos belas..' Meu
> > nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento
> > quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha
> > amiga escrever esta carta que será endereçada aos jovens
> > de todo o Brasil, antes que seja tarde demais: Eu era uma
> > jovem 'sarada', criada em uma excelente família de
> > classe média alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro
> > Eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim
> > e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de
> > melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.
> > Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e
> > manequim para a Agência Kasting e fui até o final do
> > concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da
> > Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência
> > Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza
> > física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no
> > melhor colégio de 'Floripa', Coração de Jesus.
> > Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais
> > de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com
> > minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer
> > às pessoas saradas, física e mentalmente. Porém, como a
> > vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a
> > mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a
> > OKTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me
> > liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal,
> > fizemos um esquenta no 'Bude', famoso barzinho na
> > Rua XV. À noite fomos ao 'PROEB' e no
> > 'Pavilhão Galego' tinha um show maneiro da Banda
> > Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era
> > trimaneira''. Eu já tinha experimentado algumas
> > bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas
> > nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e
> > OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação
> > legal curti a noite inteira 'doidona', beijei uns 10
> > carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa
> > mamadeira misturado com guaraná para enganar os
> > 'meganha', porque menor não podia beber; mas a
> > gente bebeu a noite inteira e os otários' não
> > percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto
> > Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.
> > Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando
> > fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o
> > meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela
> > dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão
> > pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de SP, que
> > alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem imaginava que
> > naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro
> > assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava
> > legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap'
> > dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e
> > fui apresentada ao famoso baseado 'Cigarro de
> > Maconha', que me ofereceram. No começo resisti, mas
> > chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com
> > nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma
> > sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte
> > antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais
> > velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e
> > cheirava um pó branco que descobri ser cocaína.
> > Ofereceram-me, mas não tive coragem naquele dia. Retornamos
> > a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha
> > mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas
> > experiências, e não demorou muito para eu novamente
> > deparar-me com meu assassino 'DRUGS'. Aos poucos,
> > meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me
> > envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já
> > era uma dependente química, a partir do momento que a droga
> > começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens
> > alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo,
> > experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu
> > e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o
> > efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não
> > compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada um
> > cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os
> > meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o
> > preço era acessível. Comecei a comprar a 'branca'
> > a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir
> > somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses
> > diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com
> > meus 'novos amigos'.. Às vezes a gente conseguia o
> > 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite
> > inteira e depois... farra! O meu comportamento tinha mudado
> > em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava
> > e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida...
> > Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou
> > trocar por drogas... Aos poucos o dinheiro foi faltando e
> > para conseguir grana fazia programas com uns velhos que
> > pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era
> > necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha
> > família foi se desestruturando. Fui internada diversas
> > vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais, sempre com
> > muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro.
> > Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo
> > estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons
> > amigos e família.. Em dezembro de 1997 a minha sentença de
> > morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus
> > da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações
> > sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o
> > vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais
> > para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que
> > só agora reconheço, foram acabando, família,amigos, pais,
> > religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu
> > pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de
> > amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e
> > eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg,
> > horrível, não quero receber visitas porque não podem me
> > ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do
> > coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem
> > maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu,
> > mas percebo que é tarde demais pra mim. OBS.: Patrícia
> > encontrava-se internada no Hospital Universitário de
> > Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de
> > Patrícia, veio a comunicar que Patrícia veio a falecer 14
> > horas mais tarde depois que escreveram essa carta, de parada
> > cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.. Por
> > favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de
> > Patrícia. POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE
> > ENVIEM ESSA CARTA A TODOS... SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO
> > É POR ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI ESCOLHIDO PARA AJUDAR
> > ALGUÉM!!!!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
UM NATAL DIFERENTE
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2059&stat=0
Naquele escritório era assim. Todos os anos, pelo Natal, eles procuravam uma família que necessitasse de assistência para comemorar o Natal.
Para o dia que se aproximava, eles localizaram uma família que havia sofrido várias tragédias nos dois anos anteriores. O Natal deles seria magro e triste.
Então, durante um mês, todos no escritório foram colocando as doações em dinheiro dentro de uma lata decorada.
Depois, se divertiram muito escolhendo os presentes para o pai, a mãe e os seis filhos, imaginando a expressão de felicidade deles, ao receberem os presentes.
Para os meninos, luvas para o inverno e aviões em miniatura. Para as meninas, bonecas e bichinhos de pelúcia. Para a mais velha, já adolescente, perfume e um relógio.
Evidentemente, a família não deveria saber quem eram os doadores e, por isso, eles combinaram que o pastor da igreja rural freqüentada pela família, seria o portador dos presentes.
Na sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais cedo para casa, após o trabalho. Ela recebera uma gratificação extra do seu patrão. O marido ficou feliz com a notícia.
Agora eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal para os filhos. Sentaram-se e juntos fizeram uma lista, procurando combinar o querer com as necessidades.
Mas, então, eles ficaram sabendo que um amigo estava prestes a ser submetido a uma cirurgia. Ele estava desempregado e não poderia pagar as despesas médicas. Mais do que isso, nem tinha o que comer em casa.
Condoídos com a situação, marido e mulher convocaram os filhos para uma reunião de família e decidiram entregar a gratificação de Natal a seus amigos.
Comida e despesas médicas eram mais importantes do que brinquedos de Natal.
Algumas horas depois de tomada a decisão, o pastor foi fazer uma visita para a família.
Antes que ele tivesse tempo de explicar o motivo da visita, eles contaram que gostariam de doar o dinheiro ganho e lhe pediram que entregasse o cheque para a família necessitada.
O pastor ficou muito surpreso diante de tanta generosidade e concordou em entregar o cheque, com uma condição: todos eles deveriam acompanhá-lo até seu carro.
Sem entender muito bem o porquê da exigência do pastor, eles concordaram com o pedido.
Quando atravessaram o portão da casa, eles viram o carro do pastor abarrotado de presentes de Natal. Presentes que o pessoal daquele escritório lhes havia mandado, como expressão de amor natalino.
Que Natal esplêndido foi aquele para as duas famílias necessitadas, para o coração do pastor e para todo o pessoal do escritório!
* * *
Num dia distante, há mais de vinte séculos, Jesus nasceu na Terra. Numa noite silenciosa, deixando-se anunciar pelos mensageiros espirituais, aos corações dos homens de boa vontade. Trazendo sua mensagem de amor a Deus e ao próximo.
Até hoje, ele continua assim: falando aos homens que se dispõem a ter boa vontade para com os outros homens. Boa vontade para se doar, para se dar, para amar.
Este é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens. O amor dos homens uns para com os outros, em nome daquele que ensinou, praticou e exemplificou o verdadeiro Amor: Jesus.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Uma tradição de Natal, de Pat A Carman, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.
Em 17.12.2008.
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2059&stat=0
Naquele escritório era assim. Todos os anos, pelo Natal, eles procuravam uma família que necessitasse de assistência para comemorar o Natal.
Para o dia que se aproximava, eles localizaram uma família que havia sofrido várias tragédias nos dois anos anteriores. O Natal deles seria magro e triste.
Então, durante um mês, todos no escritório foram colocando as doações em dinheiro dentro de uma lata decorada.
Depois, se divertiram muito escolhendo os presentes para o pai, a mãe e os seis filhos, imaginando a expressão de felicidade deles, ao receberem os presentes.
Para os meninos, luvas para o inverno e aviões em miniatura. Para as meninas, bonecas e bichinhos de pelúcia. Para a mais velha, já adolescente, perfume e um relógio.
Evidentemente, a família não deveria saber quem eram os doadores e, por isso, eles combinaram que o pastor da igreja rural freqüentada pela família, seria o portador dos presentes.
Na sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais cedo para casa, após o trabalho. Ela recebera uma gratificação extra do seu patrão. O marido ficou feliz com a notícia.
Agora eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal para os filhos. Sentaram-se e juntos fizeram uma lista, procurando combinar o querer com as necessidades.
Mas, então, eles ficaram sabendo que um amigo estava prestes a ser submetido a uma cirurgia. Ele estava desempregado e não poderia pagar as despesas médicas. Mais do que isso, nem tinha o que comer em casa.
Condoídos com a situação, marido e mulher convocaram os filhos para uma reunião de família e decidiram entregar a gratificação de Natal a seus amigos.
Comida e despesas médicas eram mais importantes do que brinquedos de Natal.
Algumas horas depois de tomada a decisão, o pastor foi fazer uma visita para a família.
Antes que ele tivesse tempo de explicar o motivo da visita, eles contaram que gostariam de doar o dinheiro ganho e lhe pediram que entregasse o cheque para a família necessitada.
O pastor ficou muito surpreso diante de tanta generosidade e concordou em entregar o cheque, com uma condição: todos eles deveriam acompanhá-lo até seu carro.
Sem entender muito bem o porquê da exigência do pastor, eles concordaram com o pedido.
Quando atravessaram o portão da casa, eles viram o carro do pastor abarrotado de presentes de Natal. Presentes que o pessoal daquele escritório lhes havia mandado, como expressão de amor natalino.
Que Natal esplêndido foi aquele para as duas famílias necessitadas, para o coração do pastor e para todo o pessoal do escritório!
* * *
Num dia distante, há mais de vinte séculos, Jesus nasceu na Terra. Numa noite silenciosa, deixando-se anunciar pelos mensageiros espirituais, aos corações dos homens de boa vontade. Trazendo sua mensagem de amor a Deus e ao próximo.
Até hoje, ele continua assim: falando aos homens que se dispõem a ter boa vontade para com os outros homens. Boa vontade para se doar, para se dar, para amar.
Este é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens. O amor dos homens uns para com os outros, em nome daquele que ensinou, praticou e exemplificou o verdadeiro Amor: Jesus.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Uma tradição de Natal, de Pat A Carman, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.
Em 17.12.2008.
Não tenha medo.
Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Porém tenham medo de Deus, que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo.
Mateus 10: 28
Jesus aqui nos encoraja a não temer o que as pessoas podem fazer contra nós. Elas podem nos infringir dor, sofrimento e até a morte. Mas ninguém pode roubar nossa alma ou o nosso futuro. Jesus disse não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Se satanás, o ladrão só vem para roubar, matar e destruir; Jesus veio para que as ovelhas dele tenham vida, a vida completa.
Meu amado (a) Você é mais valoroso para o Senhor, que qualquer coisa... Você é menina dos olhos de Deus, ai de quem te tocar. Isaías 49: 16 Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei. Já parou para pensar nisso? O seu nome está impresso nas mãos de Deus, a cada vez, que ele estende as mãos para agir, ele depara com o seu nome. Ele tem o maior zelo por você. Você é obra das mãos dele, nada está fora do controle dele. Filipenses 4: 6 Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; Apresente a Ele, as suas petições e fique em paz. Romanos 8: 28 E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Salmo 37:5 Entrega o teu caminho, ao Senhor e tudo ele fará. Passa as mãos do Senhor, o seu destino, a sua vida e ele vai cuidar de todas as coisas, pra você, ele vai entrar em ação e agindo Deus, quem impedirá? Salmo 4: 8 Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança. Não tenha medo de nada, segure firme nas mãos do Senhor e prossiga em sua jornada não olhando nem para direita e nem para esquerda, mas para o alvo que é Jesus!
Natalino da Silva
Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Porém tenham medo de Deus, que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo.
Mateus 10: 28
Jesus aqui nos encoraja a não temer o que as pessoas podem fazer contra nós. Elas podem nos infringir dor, sofrimento e até a morte. Mas ninguém pode roubar nossa alma ou o nosso futuro. Jesus disse não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Se satanás, o ladrão só vem para roubar, matar e destruir; Jesus veio para que as ovelhas dele tenham vida, a vida completa.
Meu amado (a) Você é mais valoroso para o Senhor, que qualquer coisa... Você é menina dos olhos de Deus, ai de quem te tocar. Isaías 49: 16 Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei. Já parou para pensar nisso? O seu nome está impresso nas mãos de Deus, a cada vez, que ele estende as mãos para agir, ele depara com o seu nome. Ele tem o maior zelo por você. Você é obra das mãos dele, nada está fora do controle dele. Filipenses 4: 6 Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; Apresente a Ele, as suas petições e fique em paz. Romanos 8: 28 E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Salmo 37:5 Entrega o teu caminho, ao Senhor e tudo ele fará. Passa as mãos do Senhor, o seu destino, a sua vida e ele vai cuidar de todas as coisas, pra você, ele vai entrar em ação e agindo Deus, quem impedirá? Salmo 4: 8 Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança. Não tenha medo de nada, segure firme nas mãos do Senhor e prossiga em sua jornada não olhando nem para direita e nem para esquerda, mas para o alvo que é Jesus!
Natalino da Silva
Agradeço....Agradeço por ter desmanchado o presente:
Rasgando o papel...
Jogando o laço de fita pendente.
Agradeço por ter aberto minha caixa encantada...
Tirando de dentro uma rosa encarnada.
Agradeço por rasgar meu vestido de tule,
Provando que os vazios jamais serão preenchidos
E que meu vestido de chita também pode ser bonito.
Agradeço pelas luzes apagadas no momento derradeiro
E não te dar o desgosto de ver meus olhos sem brilho.
Agradeço por romper a ponte da minha ilusão!
Mostrando que a realidade é o que tenho na mão...
Agradeço por ter vivido!
Verônica aroucha
Rasgando o papel...
Jogando o laço de fita pendente.
Agradeço por ter aberto minha caixa encantada...
Tirando de dentro uma rosa encarnada.
Agradeço por rasgar meu vestido de tule,
Provando que os vazios jamais serão preenchidos
E que meu vestido de chita também pode ser bonito.
Agradeço pelas luzes apagadas no momento derradeiro
E não te dar o desgosto de ver meus olhos sem brilho.
Agradeço por romper a ponte da minha ilusão!
Mostrando que a realidade é o que tenho na mão...
Agradeço por ter vivido!
Verônica aroucha
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunica-se aos que não na tinham, ou, mesmo, não desejariam tê-la. Encontra palavras persuasivas que vão à alma, ao passo que a fé aparente usa de palavras sonoras que deixam frio e indiferente quem as escuta.
cap. XIX, item 11.
Votos de Paz
Diretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.
cap. XIX, item 11.
Votos de Paz
Diretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.
MERECIMENTO
Mas os perversos serão eliminados da Terra, e os aleivosos serão dela exterminados. Pv. 2:22
*+*
O merecimento é o cumprimento da justiça, entregando nas mãos daquele que fez jus à cota que lhe pertence. Quem confia nessa força de Deus, nunca esmorece de trabalhar junto ao progresso.
*+*
Quem labora exigindo, jamais tem o prazer de receber com glória e de ser ajudado com honra. O trabalhador, pelo direito e pela lei, receberá o que merece.
*+*
Os perversos serão sempre banidos das terras que queiram ocupar sem direito e, quando teimam, surge a violência como conseqüência da própria conduta. Quando o amor não pode, surge a justiça com a força da disciplina.
*+*
Estamos caminhando para a maturidade coletiva, com o bem ampliando o amor e para que o amor seja o sol e o ar, a água e a vida na Terra. Quem pensar ao contrário, não poderá permanecer neste reino e será convidado a mudar para outra vinha de Deus que circula no espaço, em conformidade com o que pensa e vive.
*+*
Desejas mudar a vida para melhor? Vai melhorando tua conduta que tudo ao teu redor tomará outro caráter. Examina teus pensamentos e não deixes de selecionar o que vais falar aos outros, que a equidade divina imporá, aos outros, fazer o mesmo em tua direção.
*+*
Se queres viver numa coletividade sadia, faze a tua parte no aprimoramento das tuas qualidades que, com o tempo, o teu exemplo repercutirá na vida de todos.
*+*
A maior força do mundo é aquela que não deixa ruído, labora no silêncio.
*+*
Aquele que merece recebe onde quer que esteja; a lei da justiça sempre vigora.
*+*
Quem contraria a lei de Deus sofre duas vezes por errar e por ignorar.
(De “Gotas de Fé”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)
Mas os perversos serão eliminados da Terra, e os aleivosos serão dela exterminados. Pv. 2:22
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O merecimento é o cumprimento da justiça, entregando nas mãos daquele que fez jus à cota que lhe pertence. Quem confia nessa força de Deus, nunca esmorece de trabalhar junto ao progresso.
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Quem labora exigindo, jamais tem o prazer de receber com glória e de ser ajudado com honra. O trabalhador, pelo direito e pela lei, receberá o que merece.
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Os perversos serão sempre banidos das terras que queiram ocupar sem direito e, quando teimam, surge a violência como conseqüência da própria conduta. Quando o amor não pode, surge a justiça com a força da disciplina.
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Estamos caminhando para a maturidade coletiva, com o bem ampliando o amor e para que o amor seja o sol e o ar, a água e a vida na Terra. Quem pensar ao contrário, não poderá permanecer neste reino e será convidado a mudar para outra vinha de Deus que circula no espaço, em conformidade com o que pensa e vive.
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Desejas mudar a vida para melhor? Vai melhorando tua conduta que tudo ao teu redor tomará outro caráter. Examina teus pensamentos e não deixes de selecionar o que vais falar aos outros, que a equidade divina imporá, aos outros, fazer o mesmo em tua direção.
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Se queres viver numa coletividade sadia, faze a tua parte no aprimoramento das tuas qualidades que, com o tempo, o teu exemplo repercutirá na vida de todos.
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A maior força do mundo é aquela que não deixa ruído, labora no silêncio.
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Aquele que merece recebe onde quer que esteja; a lei da justiça sempre vigora.
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Quem contraria a lei de Deus sofre duas vezes por errar e por ignorar.
(De “Gotas de Fé”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)
Aniversário de Jesus
Redação do Momento Espírita
http://www.momento. com.br/pt/ ler_texto. php?id=2052&stat=0
Você anda pelas ruas e as cores lhe falam do Natal. Dourado, verde, vermelho. São bolas coloridas, laços vistosos de fitas, arranjos maravilhosamente dispostos nas vitrinas das lojas. As luzes iluminam as fachadas das casas e transformam as alamedas em estradas de sol, em plena noite. Tudo traduz alegria. Os apelos comerciais falam de presentes e de ofertas. É a época que antecede o Natal. As preocupações giram em torno da compra de presentes. As inquietações maiores têm a ver com o que dar aos afetos, aos amigos, conhecidos e clientes. É uma época especial. O próprio ar parece envolto em suave aroma, tornando-se mais leve. Na acústica da alma, as baladas melodiosas da paz se apresentam em concerto. É, sim, o Natal que chega de novo. Você já parou para pensar por que existe o Natal? Em meio a tantas coisas a providenciar, você se deu conta o que irá comemorar? Não esqueça que Natal é o aniversário de Jesus. Não se esqueça de lhe preparar uma festa especial. Uma festa que requer só um pouco de tempo e disposição. Uma festa que se faz na intimidade da alma e que se traduz na alegria que você propicia a alguém, em nome dele, o aniversariante. Por isso, quando passar pela rua, carregando pacotes, olhe ao seu redor. Descubra nas esquinas, na frente das vitrinas iluminadas, vários pares de olhos infantis ansiosos. Eles também sonham, com a única diferença que quase nunca os sonhos deles se realizam. Descubra nesses olhares perdidos nas terras dos sonhos, os desejos e ansiedades e aproxime-se. Fale com eles. Converse. Ouça-os. É possível que você não disponha de recursos para lhes concretizar os anseios, mas fale com eles, em nome de Jesus. Sorria, pergunte pela família, demonstre interesse. Alongue o braço. Esboce um gesto de carinho. É Natal. Lembre ainda que, enquanto você anda de um lado para o outro, entrando e saindo das lojas, consultando preços e catálogos, existem muitos que se encontram imobilizados em leitos de enfermidade e solidão. Busque-os também. Visite-os, em nome dele, que por amor um dia caminhou pelas vias terrenas (e que ainda hoje, mantemos essa imagem na memória) meigo e doce, nas vielas do mundo, procurando alguém como você. Alguém que disponha de uns minutos, que o ouça e o interprete para outro alguém com um tempinho, um carinho, um simples olá. Especialmente porque esta é a época do Natal. * * * Não perca o tesouro das horas nem a oportunidade de socorrer ao próximo. Você pode, ainda hoje, estender o agasalho a quem a noite pede perdão por ser longa e fria. Pode aliviar o suplício dos companheiros que a doença consome ou dizer a frase calmante para os que quase enlouquecem no sofrimento. Se você se dispuser a isso, sentirá que verdadeiramente está vivendo o espírito do Natal, e iluminará a sua vida de amor, transformando os seus dias em um perene dia de Natal. Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do cap. 25 do livro O espírito da verdade, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Em 08.12.2008.
http://www.momento. com.br/pt/ ler_texto. php?id=2052&stat=0
Você anda pelas ruas e as cores lhe falam do Natal. Dourado, verde, vermelho. São bolas coloridas, laços vistosos de fitas, arranjos maravilhosamente dispostos nas vitrinas das lojas. As luzes iluminam as fachadas das casas e transformam as alamedas em estradas de sol, em plena noite. Tudo traduz alegria. Os apelos comerciais falam de presentes e de ofertas. É a época que antecede o Natal. As preocupações giram em torno da compra de presentes. As inquietações maiores têm a ver com o que dar aos afetos, aos amigos, conhecidos e clientes. É uma época especial. O próprio ar parece envolto em suave aroma, tornando-se mais leve. Na acústica da alma, as baladas melodiosas da paz se apresentam em concerto. É, sim, o Natal que chega de novo. Você já parou para pensar por que existe o Natal? Em meio a tantas coisas a providenciar, você se deu conta o que irá comemorar? Não esqueça que Natal é o aniversário de Jesus. Não se esqueça de lhe preparar uma festa especial. Uma festa que requer só um pouco de tempo e disposição. Uma festa que se faz na intimidade da alma e que se traduz na alegria que você propicia a alguém, em nome dele, o aniversariante. Por isso, quando passar pela rua, carregando pacotes, olhe ao seu redor. Descubra nas esquinas, na frente das vitrinas iluminadas, vários pares de olhos infantis ansiosos. Eles também sonham, com a única diferença que quase nunca os sonhos deles se realizam. Descubra nesses olhares perdidos nas terras dos sonhos, os desejos e ansiedades e aproxime-se. Fale com eles. Converse. Ouça-os. É possível que você não disponha de recursos para lhes concretizar os anseios, mas fale com eles, em nome de Jesus. Sorria, pergunte pela família, demonstre interesse. Alongue o braço. Esboce um gesto de carinho. É Natal. Lembre ainda que, enquanto você anda de um lado para o outro, entrando e saindo das lojas, consultando preços e catálogos, existem muitos que se encontram imobilizados em leitos de enfermidade e solidão. Busque-os também. Visite-os, em nome dele, que por amor um dia caminhou pelas vias terrenas (e que ainda hoje, mantemos essa imagem na memória) meigo e doce, nas vielas do mundo, procurando alguém como você. Alguém que disponha de uns minutos, que o ouça e o interprete para outro alguém com um tempinho, um carinho, um simples olá. Especialmente porque esta é a época do Natal. * * * Não perca o tesouro das horas nem a oportunidade de socorrer ao próximo. Você pode, ainda hoje, estender o agasalho a quem a noite pede perdão por ser longa e fria. Pode aliviar o suplício dos companheiros que a doença consome ou dizer a frase calmante para os que quase enlouquecem no sofrimento. Se você se dispuser a isso, sentirá que verdadeiramente está vivendo o espírito do Natal, e iluminará a sua vida de amor, transformando os seus dias em um perene dia de Natal. Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do cap. 25 do livro O espírito da verdade, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Em 08.12.2008.
Os anjos eram chamados de DAIMONES pelos gregos, o que significa também gênios ou seres sobrenaturais. Nessa categoria, encontramos os obreiros de Deus: gnomos e duendes (terra); fadas e silfos (ar); salamandras (fogo) e ondinas (água).
O nome Daimones, porém, correspondente à palavra "demônio", como entendiam os autores eclesiásticos. Tal fato desperta uma grande curiosidade sobre o tema, já que interesses religiosos fizeram de tudo para que isso não chegasse ao conhecimento popular, principalmente nas Cruzadas, onde textos e escrituras foram eliminados em nome de Deus.
Os anjos (Daimones), que protegem os seres humanos, são diferentes dos Daimones, que ficam fora do nosso controle. Eles são perceptíveis ao nosso conhecimento, mas difíceis de mantermos contato, ainda que seja possível entrar em sua sintonia. Os silfos, por exemplo, são elementos do ar que nos ajudam na propagação dos recados.
Por esse motivo, quando fazemos um pedido escrito ao anjo e queimamos o papel, assopramos as cinzas (elemental fogo) ou sentimos vontade de andar para colocar idéias em ordem, como faziam os grandes filósofos. Utilizamos a força das ondinas (elemental água) para nossas emoções e os gnomos e duendes (elemental terra) para prosperidade.
Assim como estamos presos à terra pelas leis da gravidade e não podemos ficar suspensos no céu, os anjos têm dificuldades para ficar conosco na terra. O que dá consistência para sua permanência é a luz ou energia de nossa aura. De uma forma mais simples, poderíamos dizer que a aura é para o anjo o mesmo que o oxigênio é para nós.
Se estamos bem, automaticamente são reforçadas nossa simpatia e presença. Quando estamos tristes ou deprimidos nossa aura diminui e o anjo não atua, dando força ao nosso anjo contrário. Isto nos faz antipáticos. O anjo guardião, que não participa das infelicidades, pede ajuda para que outro anjo resolva nossos problemas. Ficar em sintonia com seu anjo guardião é anular, neutralizar a força do gênio contrário. Com isso sua vida há de prosperar, já que Deus é Prosperidade e quer que você prospere também.
Quando fazemos uma oração, nosso anjo não ouve ou sente o pedido. Nesse momento nossa aura muda de cor e é isso que ele compreende. Quando oramos, nossa aura torna-se azul ou verde. Já quando abraçamos uma pessoa querida, ela fica cor de rosa, o que faz, com certeza, nosso anjo bater as asas no plano etéreo.
OS REGENTES DOS DIAS DA SEMANA
Miguel – Arcanjo do Sol.
Dia: Domingo. Governa todas as questões de ambição, carreira e finanças.
Gabriel – Arcanjo da Lua.
Dia: Governa todas as questões ligadas às mulheres, à concepção e à clarividência natural.
Samuel – Arcanjo de Marte.
Dia: Terça-feira. Transmite-nos coragem e nos protege dos perigos do fogo e da violência.
Rafael - Arcanjo de Mercúrio.
Dia: Quarta-feira. Governa a inteligência, os escritos e a medicina.
Saquiel - Arcanjo de Júpiter.
Dia: Quinta-feira. Governa os ganhos de dinheiro, prestígio e também os esportes e os jogos de azar.
Anael - Arcanjo de Vênus.
Dia: Sexta-feira, Governa o amor, o casamento e tudo que se relacione arte, beleza e música.
Cassiel - Arcanjo de Saturno.
Governa a prosperidade, influência os anciãos , os assuntos cármicos e o destinos da humanidade.
fonte: guardiõesdaluz. com.br
O nome Daimones, porém, correspondente à palavra "demônio", como entendiam os autores eclesiásticos. Tal fato desperta uma grande curiosidade sobre o tema, já que interesses religiosos fizeram de tudo para que isso não chegasse ao conhecimento popular, principalmente nas Cruzadas, onde textos e escrituras foram eliminados em nome de Deus.
Os anjos (Daimones), que protegem os seres humanos, são diferentes dos Daimones, que ficam fora do nosso controle. Eles são perceptíveis ao nosso conhecimento, mas difíceis de mantermos contato, ainda que seja possível entrar em sua sintonia. Os silfos, por exemplo, são elementos do ar que nos ajudam na propagação dos recados.
Por esse motivo, quando fazemos um pedido escrito ao anjo e queimamos o papel, assopramos as cinzas (elemental fogo) ou sentimos vontade de andar para colocar idéias em ordem, como faziam os grandes filósofos. Utilizamos a força das ondinas (elemental água) para nossas emoções e os gnomos e duendes (elemental terra) para prosperidade.
Assim como estamos presos à terra pelas leis da gravidade e não podemos ficar suspensos no céu, os anjos têm dificuldades para ficar conosco na terra. O que dá consistência para sua permanência é a luz ou energia de nossa aura. De uma forma mais simples, poderíamos dizer que a aura é para o anjo o mesmo que o oxigênio é para nós.
Se estamos bem, automaticamente são reforçadas nossa simpatia e presença. Quando estamos tristes ou deprimidos nossa aura diminui e o anjo não atua, dando força ao nosso anjo contrário. Isto nos faz antipáticos. O anjo guardião, que não participa das infelicidades, pede ajuda para que outro anjo resolva nossos problemas. Ficar em sintonia com seu anjo guardião é anular, neutralizar a força do gênio contrário. Com isso sua vida há de prosperar, já que Deus é Prosperidade e quer que você prospere também.
Quando fazemos uma oração, nosso anjo não ouve ou sente o pedido. Nesse momento nossa aura muda de cor e é isso que ele compreende. Quando oramos, nossa aura torna-se azul ou verde. Já quando abraçamos uma pessoa querida, ela fica cor de rosa, o que faz, com certeza, nosso anjo bater as asas no plano etéreo.
OS REGENTES DOS DIAS DA SEMANA
Miguel – Arcanjo do Sol.
Dia: Domingo. Governa todas as questões de ambição, carreira e finanças.
Gabriel – Arcanjo da Lua.
Dia: Governa todas as questões ligadas às mulheres, à concepção e à clarividência natural.
Samuel – Arcanjo de Marte.
Dia: Terça-feira. Transmite-nos coragem e nos protege dos perigos do fogo e da violência.
Rafael - Arcanjo de Mercúrio.
Dia: Quarta-feira. Governa a inteligência, os escritos e a medicina.
Saquiel - Arcanjo de Júpiter.
Dia: Quinta-feira. Governa os ganhos de dinheiro, prestígio e também os esportes e os jogos de azar.
Anael - Arcanjo de Vênus.
Dia: Sexta-feira, Governa o amor, o casamento e tudo que se relacione arte, beleza e música.
Cassiel - Arcanjo de Saturno.
Governa a prosperidade, influência os anciãos , os assuntos cármicos e o destinos da humanidade.
fonte: guardiõesdaluz. com.br
É proibido
- Por Pablo Neruda -
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
SE VOCÊ PUDER
Se você puder, ainda hoje:
Olvide contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida;
Dê mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto doméstico;
Faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você deseja reconfortar;
Escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo esperança e tranqüilidade, em favor de alguém;
Melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregando o seu tempo;
Estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de convivência;
Procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento;
Leia alguma página edificante e escute música que pacifique o coração;
Dedique alguns minutos à meditação e à prece;
Pratique, pelo menos, um boa ação sem contar isso a ninguém.
Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas, farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.
(De “Respostas da Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz)
Se você puder, ainda hoje:
Olvide contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida;
Dê mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto doméstico;
Faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você deseja reconfortar;
Escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo esperança e tranqüilidade, em favor de alguém;
Melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregando o seu tempo;
Estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de convivência;
Procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento;
Leia alguma página edificante e escute música que pacifique o coração;
Dedique alguns minutos à meditação e à prece;
Pratique, pelo menos, um boa ação sem contar isso a ninguém.
Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas, farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.
(De “Respostas da Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz)
A amizade
by Érico Veríssimo
A amizade é um amor que nunca morre.
A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe,
alguns descobrem, mas poucos reconhecem.
A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível
A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas,
de estarmos abertos a todas as perguntas.
A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só aconteceram
coisas maravilhosas com você.
A esperança é um empréstimo pedido à felicidade.
A felicidade não é um prêmio, e sim uma conseqüência,
a solidão não é um castigo, e sim um resultado.
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que
percorremos para encontrá-la.
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.
A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.
A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.
A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar.
A maior fraqueza de uma pessoa é trocar aquilo que ela mais deseja na vida, por aquilo que ele deseja no momento.
A persistência é o caminho do êxito.
A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros.
A SOLIDÃO É UMA GOTA NO OCEANO QUE SÓ OLHA PARA SI MESMA... UMA GOTA QUE NÃO SABE QUE É OCEANO...
Amigos são a outra parte do oceano que a gota procura...
A tua única obrigação durante toda a tua existência
é seres verdadeiro para contigo próprio.
A verdadeira amizade deixa marcas positivas que o tempo jamais poderá apagar.
A verdadeira amizade é aquela que não pede nada em troca, a não ser a própria amiga.
A verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bom por alguém
que nunca vai descobrir.
A verdadeira liberdade é poder tudo sobre si.
Algumas pessoas acham-se cultas porque comparam sua ignorância com as dos outros.
Amigo de verdade é aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante.
Amigo é a luz que não deixa a vida escurecer.
Amigo é aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de você!
Amigo é aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados...
Amigo é aquele que, a cada vez, nos faz entrever
a meta e que percorre conosco um trecho do caminho
Amigos são como flores cada um tem o seu encanto por isso cultive-os.
Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas...
Amizade, palavra que designa vários sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais... Deve ser guardada e conservada no coração!!!
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas,
dando-lhes sempre algum significado.
Diante de um obstáculo não cruzes os braços, pois o maior
homem do mundo morreu de braços abertos.
Elogie os amigos em público, critique em particular.
Errar é humano, perdoar é divino.
Evitar a felicidade com medo que ela acabe; é o melhor meio de ser infeliz.
Faça amizade com a bondade das pessoas, nunca com seus bens! Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente. ..
A amizade é um amor que nunca morre.
A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe,
alguns descobrem, mas poucos reconhecem.
A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível
A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas,
de estarmos abertos a todas as perguntas.
A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só aconteceram
coisas maravilhosas com você.
A esperança é um empréstimo pedido à felicidade.
A felicidade não é um prêmio, e sim uma conseqüência,
a solidão não é um castigo, e sim um resultado.
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que
percorremos para encontrá-la.
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.
A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.
A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.
A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar.
A maior fraqueza de uma pessoa é trocar aquilo que ela mais deseja na vida, por aquilo que ele deseja no momento.
A persistência é o caminho do êxito.
A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros.
A SOLIDÃO É UMA GOTA NO OCEANO QUE SÓ OLHA PARA SI MESMA... UMA GOTA QUE NÃO SABE QUE É OCEANO...
Amigos são a outra parte do oceano que a gota procura...
A tua única obrigação durante toda a tua existência
é seres verdadeiro para contigo próprio.
A verdadeira amizade deixa marcas positivas que o tempo jamais poderá apagar.
A verdadeira amizade é aquela que não pede nada em troca, a não ser a própria amiga.
A verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bom por alguém
que nunca vai descobrir.
A verdadeira liberdade é poder tudo sobre si.
Algumas pessoas acham-se cultas porque comparam sua ignorância com as dos outros.
Amigo de verdade é aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante.
Amigo é a luz que não deixa a vida escurecer.
Amigo é aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de você!
Amigo é aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados...
Amigo é aquele que, a cada vez, nos faz entrever
a meta e que percorre conosco um trecho do caminho
Amigos são como flores cada um tem o seu encanto por isso cultive-os.
Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas...
Amizade, palavra que designa vários sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais... Deve ser guardada e conservada no coração!!!
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas,
dando-lhes sempre algum significado.
Diante de um obstáculo não cruzes os braços, pois o maior
homem do mundo morreu de braços abertos.
Elogie os amigos em público, critique em particular.
Errar é humano, perdoar é divino.
Evitar a felicidade com medo que ela acabe; é o melhor meio de ser infeliz.
Faça amizade com a bondade das pessoas, nunca com seus bens! Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente. ..
Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: "Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra", porquanto o Senhor lhes dirá: "Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!"
cap. XX, item 5.
Votos de Paz
Diretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.
cap. XX, item 5.
Votos de Paz
Diretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.
Aparências
Talvez, dentro de um ônibus apertado, ou em seu carro velhinho, ao ver alguém passando com o carro zero que você tanto sonha, você inveje essa pessoa, sem saber que ali está uma pessoa aflita, com prestações atrasadas e perto de perder o que nem conquistou. Não se deixe levar pelas aparências, nem se fie em palavras ou discursos, observe os atos, os resultados. Não se preocupe em ser o gênio da escola, já vi os "menos inteligentes" da sala, anos depois se transformarem em donos de empresas, e até aqueles que fugiram da escola, chegarem a presidência... Por isso: Não olhe para o que você tem, nem se apegue ao que disseram, as pragas que rogaram, ou o que deixaram de dizer, não procure pelos diplomas na parede, olhe para dentro de você, para os seus objetivos. Não importa quanto você tem, mas quanto quer ganhar. Não importa o que vai fazer, mas como vai fazer, por isso, alma querida, faça sempre o seu melhor. Olhe para os objetivos como se fossem montanhas, e avance, passo a passo, degrau por degrau, em breve, apesar do cansaço e dos tropeços, a montanha vai diminuindo e ficando cada vez menor, e você, com a vitória nas mãos, cada vez maior. Eu acredito em você! Paulo Roberto Gaefke
MELHOR ASSIM
Terá soado o momento de tua cooperação, no amparo a outrem, e efetivamente estimarias entregar o máximo de ti, segundo as circunstâncias, mas se não podes dar, na medida dos teus desejos, cede a migalha que possuis, de vez que será melhor ofertar o mínimo de que dispões que te recusares ao benefício, cerrando as portas do amor aos semelhantes.
-0-
O desafio à humildade terá surgido à frente e decerto surpreenderias razão para grande prazer com a capacidade de revelar compreensão angélica, diante daqueles que te examinam a evolução espiritual; no entanto, se não consegues fazer isso, não escondas esse ou aquele pequenino gesto de tolerância, porque será mais justo articular apagado impulso de entendimento que desertar do concurso fraterno, dando pasto à agressividade exagerada, perante ofensas e pedradas que, no fundo, não passam de manifestações de enfermidade ou desequilíbrio no comportamento alheio.
-0-
Caso não desfrutes a oportunidade de empenhar um dia de serviço aos irmãos mais necessitados do que nós mesmos, quando se te faça possível, oferece uma hora em favor deles, porquanto será mais proveitoso mobilizar alguns minutos na execução das boas obras que te omitires, junto delas, gelando a confiança e o ideal do bem nos irmãos de experiência e caminho.
-0-
Na ocasião em que não te vejas capaz de testemunhar alegria, nos instantes de crise, sem outro recurso senão aquele de exteriorizar um sorriso pobre, em auxílio de teu ambiente pessoal, será mais valioso esse pobre sorriso que qualquer palavra menos feliz tendente ao mergulho no desespero, agravando os problemas dos que te cercam, a esmolarem apoio e compreensão.
-o-
Ampara o bem dos outros, na garantia do teu próprio bem.
E quando não possas entregar o máximo qual desejas e tanto quanto se espera de ti, oferece o mínimo ao teu alcance, porquanto a ausência do melhor que se possa realizar é uma brecha ao pior talvez por surgir; e, por isto mesmo, o mínimo de bem será sempre uma luz dissipando as trevas que se adensam constantemente onde não há bem nenhum.
Emmanuel
(De “Diálogo dos Vivos”, de Francisco Cândido Xavier – J. Herculano Pires – Espíritos diversos)
Terá soado o momento de tua cooperação, no amparo a outrem, e efetivamente estimarias entregar o máximo de ti, segundo as circunstâncias, mas se não podes dar, na medida dos teus desejos, cede a migalha que possuis, de vez que será melhor ofertar o mínimo de que dispões que te recusares ao benefício, cerrando as portas do amor aos semelhantes.
-0-
O desafio à humildade terá surgido à frente e decerto surpreenderias razão para grande prazer com a capacidade de revelar compreensão angélica, diante daqueles que te examinam a evolução espiritual; no entanto, se não consegues fazer isso, não escondas esse ou aquele pequenino gesto de tolerância, porque será mais justo articular apagado impulso de entendimento que desertar do concurso fraterno, dando pasto à agressividade exagerada, perante ofensas e pedradas que, no fundo, não passam de manifestações de enfermidade ou desequilíbrio no comportamento alheio.
-0-
Caso não desfrutes a oportunidade de empenhar um dia de serviço aos irmãos mais necessitados do que nós mesmos, quando se te faça possível, oferece uma hora em favor deles, porquanto será mais proveitoso mobilizar alguns minutos na execução das boas obras que te omitires, junto delas, gelando a confiança e o ideal do bem nos irmãos de experiência e caminho.
-0-
Na ocasião em que não te vejas capaz de testemunhar alegria, nos instantes de crise, sem outro recurso senão aquele de exteriorizar um sorriso pobre, em auxílio de teu ambiente pessoal, será mais valioso esse pobre sorriso que qualquer palavra menos feliz tendente ao mergulho no desespero, agravando os problemas dos que te cercam, a esmolarem apoio e compreensão.
-o-
Ampara o bem dos outros, na garantia do teu próprio bem.
E quando não possas entregar o máximo qual desejas e tanto quanto se espera de ti, oferece o mínimo ao teu alcance, porquanto a ausência do melhor que se possa realizar é uma brecha ao pior talvez por surgir; e, por isto mesmo, o mínimo de bem será sempre uma luz dissipando as trevas que se adensam constantemente onde não há bem nenhum.
Emmanuel
(De “Diálogo dos Vivos”, de Francisco Cândido Xavier – J. Herculano Pires – Espíritos diversos)
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Para o vulgo ignorante, todo fenômeno cuja causa é desconhecida passa por sobrenatural, maravilhoso e miraculoso; uma vez encontrada a causa, reconhece-se que o fenômeno, por muito extraordinário que pareça, mais não é do que aplicação de urna lei da Natureza.
cap. XXI, item 5.
Votos de Paz
Diretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.
cap. XXI, item 5.
Votos de Paz
Diretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná.
VAMOS JUNTOS
Maria Dolores
Segue amando e servindo, estrada afora...
Nada te ensombre a paz, nem desanime.
Guia-te pelo Bem alto e sublime,
No mundo em crise que se desarvora...
Vamos!... Sejamos nós para quem chora
A migalha de amor em que se exprime
O amparo fraternal a que se arrime
A dor que recrudesce, a cada hora...
Há doentes sem teto, mães cansadas,
E tristes multidões desesperadas
Rogam demonstrações da fé sincera!...
Sê caridade e luz por onde fores...
O caminho dos grandes sofredores
É o lugar onde o Cristo nos espera.
Livro "Juntos Venceremos - Francisco Cândido Xavier - Autores Diversos
Maria Dolores
Segue amando e servindo, estrada afora...
Nada te ensombre a paz, nem desanime.
Guia-te pelo Bem alto e sublime,
No mundo em crise que se desarvora...
Vamos!... Sejamos nós para quem chora
A migalha de amor em que se exprime
O amparo fraternal a que se arrime
A dor que recrudesce, a cada hora...
Há doentes sem teto, mães cansadas,
E tristes multidões desesperadas
Rogam demonstrações da fé sincera!...
Sê caridade e luz por onde fores...
O caminho dos grandes sofredores
É o lugar onde o Cristo nos espera.
Livro "Juntos Venceremos - Francisco Cândido Xavier - Autores Diversos
Mural da Paz
Observamos com nitidez nas várias formas de expressão artística a força da evolução impulsionando o homem para criações superiores. Para o belo.
Da mesma forma nas várias expressões da religiosidade torna-se transparente a condução Divina norteando os passos do homem na busca do seu verdadeiro "Eu".
Quando se fala em humanitarismo que divulgam ações solidárias, campanhas se fazem minorando sofrimentos em um escala de pequeno a médio porte por não conseguirem essas ações sanearem o todo.
A evolução tecnológica em muito contribui possibilitando a troca de comunicação entre os povos de uma mesma região ou de locais eqüidistantes.
No adágio popular se diz: "a propaganda é a alma de todo bom empreendimento" !
Então por que não somos ainda tão capazes de discernirmos na integra sobre o bem e o mal nos colocando a disposição da propagação da paz de forma mais efetiva?
Por que sempre o bem é visto de forma tão acanhada em detrimento das atrevidas investidas da ignorância que finge em não querer ver a luz?
Na Era atual onde contamos com auxílio de recursos audiovisuais de grande monta se precisássemos nos utilizar de um mural eletrônico como o apresentaríamos? Com qual material o confeccionarí amos? Com qual tinta grafaríamos as informações a serem nele inseridas?
Por certo, escolheríamos o mais rico material e usaríamos uma linguagem clara e atrativa que desse corpo e alma a finalidade do mesmo.
Muito mais que ser um mero painel de avisos este mural – o da paz – haveria de ter vida a fim de contagiar outras vidas.
Que tal se ao invés de usarmos elementos materiais perecíveis nesse empreendimento, investíssemos no elemento essencial - o Espírito, ser imortal – que habita em nós tornando-nos um reflexo real dessa confecção como assim já nos falara o Mestre de Nazaré em célebre frase: "brilhe a vossa luz"!
Com certeza, quebraríamos mais um paradigma em favor da paz pois, ela, não nasce e nem se encontra fora ou em local geograficamente circunscrito a não ser dentro de cada um de nós.
Mas como realizar essa grande descoberta quando vemos pessoas caminharem trilhas físicas até alcançarem a exaustação na busca de respostas que estão dentro de si?
Só há um único meio: autodescobrir- se. Viajar em nosso íntimo fazendo paragens em nossas emoções, auscultando nossos sentimentos, tendo a coragem de nos vermos como verdadeiramente somos: "Filhos de Deus".
Porém, para engalanar o mural vivo da paz é necessário nos despirmos de atavismos e culturas sociais onde:
1. forte é aquele que tem dinheiro e posição social de destaque! Sendo fraco o que se encontra em situação contrária;
2. a vida é do mais sábios! Como coisa que sabedoria fosse apanágio de corrupção moral. Sabedoria é patrimônio dos bons Espíritos.
3. dinheiro é quem traz felicidade! Quando sabemos que nem ele e nem a falta dele é capaz de encontra-la. Ela não está nas coisas perecíveis.
4. os títulos acadêmicos não demonstram intelectualidade de ninguém, muito embora exerçam um belo verniz social. Entre o "eu tenho" e o "eu sou" vai um longo percurso.
Quantas vezes já não ouvimos frase desse tipo: como gostaria de ter paz de espírito! Porém, raramente ouvimos alguém indagar: onde está o verdadeiro espírito da paz?
...Não penseis, pois, que eu vim trazer paz à Terra, essa modorrenta paz que é feita de ócio e de cansaço, mas a paz dinâmica e gloriosa que é conquistada com a espada flamejante da autoconsciência que dilui a sombra teimosa.*
Por enquanto ante as minhas reflexões no estudo de Jesus e o Evangelho – a luz da psicologia profunda - esse é um pequeno esboço do que poderá vir a ser esse mural, mas, já acredito ser um bom começo, principalmente para os que teimam em não querer deixar sua "zona de conforto" e sair para a vida!
Texto de Mãe Luzia Nascimento, escrito em 29/07/2008
*Jesus e o Evangelho – a Luz da psicologia profunda – cap. Espada e Paz. Espírito Joanna de Angelis, Divaldo Pereira Franco
Mãe Luzia NascimentoSacerdotisa de UmbandaDirigente do Centro Espiritualista Luz de Aruanda - Fundado em 16 de agosto de 2007http://www.caboclop ery.com.br/ centro_espiritua lista_luz_ de_aruanda. htmRua Porto Estrela, nº 65, Estância, Recife-PEhttp://br.groups. yahoo.com/ group/Luz_ de_Aruanda/
Da mesma forma nas várias expressões da religiosidade torna-se transparente a condução Divina norteando os passos do homem na busca do seu verdadeiro "Eu".
Quando se fala em humanitarismo que divulgam ações solidárias, campanhas se fazem minorando sofrimentos em um escala de pequeno a médio porte por não conseguirem essas ações sanearem o todo.
A evolução tecnológica em muito contribui possibilitando a troca de comunicação entre os povos de uma mesma região ou de locais eqüidistantes.
No adágio popular se diz: "a propaganda é a alma de todo bom empreendimento" !
Então por que não somos ainda tão capazes de discernirmos na integra sobre o bem e o mal nos colocando a disposição da propagação da paz de forma mais efetiva?
Por que sempre o bem é visto de forma tão acanhada em detrimento das atrevidas investidas da ignorância que finge em não querer ver a luz?
Na Era atual onde contamos com auxílio de recursos audiovisuais de grande monta se precisássemos nos utilizar de um mural eletrônico como o apresentaríamos? Com qual material o confeccionarí amos? Com qual tinta grafaríamos as informações a serem nele inseridas?
Por certo, escolheríamos o mais rico material e usaríamos uma linguagem clara e atrativa que desse corpo e alma a finalidade do mesmo.
Muito mais que ser um mero painel de avisos este mural – o da paz – haveria de ter vida a fim de contagiar outras vidas.
Que tal se ao invés de usarmos elementos materiais perecíveis nesse empreendimento, investíssemos no elemento essencial - o Espírito, ser imortal – que habita em nós tornando-nos um reflexo real dessa confecção como assim já nos falara o Mestre de Nazaré em célebre frase: "brilhe a vossa luz"!
Com certeza, quebraríamos mais um paradigma em favor da paz pois, ela, não nasce e nem se encontra fora ou em local geograficamente circunscrito a não ser dentro de cada um de nós.
Mas como realizar essa grande descoberta quando vemos pessoas caminharem trilhas físicas até alcançarem a exaustação na busca de respostas que estão dentro de si?
Só há um único meio: autodescobrir- se. Viajar em nosso íntimo fazendo paragens em nossas emoções, auscultando nossos sentimentos, tendo a coragem de nos vermos como verdadeiramente somos: "Filhos de Deus".
Porém, para engalanar o mural vivo da paz é necessário nos despirmos de atavismos e culturas sociais onde:
1. forte é aquele que tem dinheiro e posição social de destaque! Sendo fraco o que se encontra em situação contrária;
2. a vida é do mais sábios! Como coisa que sabedoria fosse apanágio de corrupção moral. Sabedoria é patrimônio dos bons Espíritos.
3. dinheiro é quem traz felicidade! Quando sabemos que nem ele e nem a falta dele é capaz de encontra-la. Ela não está nas coisas perecíveis.
4. os títulos acadêmicos não demonstram intelectualidade de ninguém, muito embora exerçam um belo verniz social. Entre o "eu tenho" e o "eu sou" vai um longo percurso.
Quantas vezes já não ouvimos frase desse tipo: como gostaria de ter paz de espírito! Porém, raramente ouvimos alguém indagar: onde está o verdadeiro espírito da paz?
...Não penseis, pois, que eu vim trazer paz à Terra, essa modorrenta paz que é feita de ócio e de cansaço, mas a paz dinâmica e gloriosa que é conquistada com a espada flamejante da autoconsciência que dilui a sombra teimosa.*
Por enquanto ante as minhas reflexões no estudo de Jesus e o Evangelho – a luz da psicologia profunda - esse é um pequeno esboço do que poderá vir a ser esse mural, mas, já acredito ser um bom começo, principalmente para os que teimam em não querer deixar sua "zona de conforto" e sair para a vida!
Texto de Mãe Luzia Nascimento, escrito em 29/07/2008
*Jesus e o Evangelho – a Luz da psicologia profunda – cap. Espada e Paz. Espírito Joanna de Angelis, Divaldo Pereira Franco
Mãe Luzia NascimentoSacerdotisa de UmbandaDirigente do Centro Espiritualista Luz de Aruanda - Fundado em 16 de agosto de 2007http://www.caboclop ery.com.br/ centro_espiritua lista_luz_ de_aruanda. htmRua Porto Estrela, nº 65, Estância, Recife-PEhttp://br.groups. yahoo.com/ group/Luz_ de_Aruanda/
A HIERARQUIA DOS ANJOS
Fonte: o site da Escola Santista de Astrologia
Anjos, Arcanjos, Serafins. Várias são as informações que chegam até nós sobre eles; são mencionados sob diversas formas em textos bíblicos, acádios e outros. Uns os definem como a corte do rei dos céus, outros como os animadores dos astros, cada Anjo sendo encarregado de um deles, e também como sinais de advertência do Sagrado. São símbolos das funções divinas, mas o importante em toda a história é que representam criaturas divinas, seres intermediários entre Deus e o mundo. Dotados de um corpo etéreo, formam o exército de Deus, transmitindo Suas ordens e cuidando de nosso mundo.
São símbolos do invisível, das forças que sobem e descem entre a origem e a manifestação.
Em Alquimia, o Anjo simboliza a sublimação. Mas os Anjos também exercem funções específicas, pois existe uma hierarquia entre eles e essa hierarquia está ligada à sua proximidade com o Trono de Deus.
Os mais elevados na ordem são os Serafins (palavra que significa ardentes), que vivem ao lado de Deus, e cada um possui seis asas: duas delas para cobrirem o rosto, para não olharem diretamente para Deus; duas outras para cobrir os pés e duas para voar.
Aliás, as asas na Bíblia são símbolos constantes da espiritualidade ou da espiritualizaçã o. Na tradição cristã, significam o espírito.
Em segundo lugar estão os Querubins, que se assentam aos pés de Deus, com a missão de auxiliar para que o Plano Divino seja cumprido.
Logo depois vêm os Tronos, com a tarefa de guardar o planeta.
Em quarto lugar, os Domínios, os que decidem o que os outros anjos devem fazer cotidianamente para que se cumpra a Vontade Divina.
Em seguida, estão as Virtudes, que transmitem a Energia do Pai.
Na seqüência, as Potestades, conhecidas como as portadoras da consciência.
Os Principados são os encarregados das grandes cidades.
Já os Arcanjos são os intermediários diretos entre Deus e os mortais. Cabe aqui citar os três principais: Miguel, o vencedor dos dragões, Gabriel, mensageiro e iniciador, e Rafael, guia dos médicos e viajantes.
E, por fim, os que estão mais perto e cuidam de nós, os Anjos. Que eles sempre nos protejam!
(Obs.: Para quem quiser estudar mais a fundo o tema "Anjos", o livro do Alexandre tem todo um capítulo bem detalhado sobre o assunto. O livro é: "Deus, deuses, Divindades e Anjos", da Madras.)
************ ******
ORAÇÕES AOS ANJOS- Produzido por: Lúcia Bischoff 1998 - 2008. Todos os direitos reservados. Fonte: www.anjosnet. com.br
Oração a São Miguel Arcanjo
Príncipe Guardião e Guerreiro,
Defendei-me e protegei-me com a Vossa espada,
não permitindo que nenhum mal me atinja.
Protegei-me contra assaltos, roubos, acidentes
e contra quaisquer atos de violência.
Livrai-me de pessoas negativas.
Espalhai Vosso manto e Vosso escudo de proteção
em meu lar, meus filhos e familiares.
Guardai meu trabalho, meus negócios e meus bens.
Trazei-nos a paz e a harmonia.
Que assim seja.
Oração a São Gabriel Arcanjo (1)
Anjo da Encarnação, fiel mensageiro de Deus,
Abri nossos ouvidos,
Até para as mais leves admoestações e toques
Da graça do Coração de nosso Senhor.
Permanecei sempre conosco,
Nós suplicamos,
Para que possamos compreender devidamente a Palavra de Deus,
Para seguirmos Suas inspirações e, docilmente,
Possamos cumprir aquilo que Deus quer de nós.
Fazei com que estejamos sempre prontos e vigilantes,
Para que o Senhor, quando Ele chegar,
Não nos encontre dormindo.
Oração a São Gabriel Arcanjo (2)
Portador das boas novas,
Das mudanças,
Da sabedoria e da inteligência,
Arcanjo da Anunciação,
Trazei-nos todos os dias
Mensagens boas e otimistas.
Fazei com que eu também seja um mensageiro,
Proferindo somente palavras e atos de bondade e positivismo.
Concedei-me o alcance de meus objetivos.
Que assim seja.
Oração pelos doentes a São Rafael
Ficai conosco, ó Arcanjo Rafael,
Chamado Medicina de Deus!
Afastai para longe de nós as doenças
Do corpo, da alma e do espírito
E trazei-nos saúde
E toda a plenitude de vida
Prometida por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que assim seja.
Oração a São Rafael Arcanjo
Guardião da saúde e da cura,
Peço que os Vossos raios curativos
Desçam sobre mim,
Dando-me saúde e cura.
Guardai meus corpos físico, emocional e mental,
Livrando-me de todas as doenças.
Expandi Vossa beleza curativa em meu lar,
Em meus filhos e familiares,
No trabalho que executo,
E para as pessoas com quem convivo diariamente.
Afastai a discórdia
E ajudai-me a superar conflitos.
Arcanjo Rafael,
Transformai a minha alma e o meu ser,
Para que eu possa sempre refletir a Vossa Luz.
Que assim seja.
Ladainha dos Santos Anjos
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo escute os nossos apelos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai, Criador dos Anjos, tende piedade de nós.
Deus Filho, Senhor dos Anjos, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, Vida dos Anjos, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, Alegria de todos os Anjos, tende piedade de nós.
Santa Maria rogai por nós.
Rainha dos Anjos rogai por nós.
Todos os Coros dos Espíritos Celestes rogai por nós.
Santos Serafins, Anjos do Amor rogai por nós.
Santos Querubins, Anjos do Verbo rogai por nós.
Santos Tronos, Anjos da Vida rogai por nós.
Santos Anjos da Adoração rogai por nós.
Santas Dominações rogai por nós.
Santas Virtudes rogai por nós.
Santas Potestades rogai por nós.
Santos Principados rogai por nós.
Santos Arcanjos rogai por nós.
Santos Anjos rogai por nós.
São Miguel Arcanjo rogai por nós.
Anjo da fé e da humildade rogai por nós.
Anjo da Unção dos enfermos rogai por nós.
Anjo dos moribundos rogai por nós.
Príncipe dos exércitos celestes rogai por nós.
Companheiro das almas do Purgatório rogai por nós.
São Gabriel Arcanjo rogai por nós.
Anjo da Encarnação rogai por nós.
Mensageiro fiel de Deus rogai por nós.
Anjo da esperança e da paz rogai por nós.
Protetor de todos os servos de Deus rogai por nós.
Guarda do Santo Batismo rogai por nós.
Patrono dos sacerdotes rogai por nós.
São Rafael Arcanjo rogai por nós.
Anjo do Divino Amor rogai por nós.
Dominador do Espírito rogai por nós.
Anjo da cura e do alívio na dor rogai por nós.
Auxiliador nos casos de necessidade rogai por nós.
Patrono dos médicos, viajantes e peregrinos rogai por nós.
Todos os Santos Arcanjos rogai por nós.
Anjos do serviço perante o Trono de Deus rogai por nós.
Anjos do serviço prestado à humanidade rogai por nós.
Santos Anjos de Guarda rogai por nós.
Auxiliadores em nossas necessidades rogai por nós.
Luz em nossas trevas rogai por nós.
Amparo em todos os perigos rogai por nós.
Admoestadores de nossas consciências rogai por nós.
Intercessores perante o trono de Deus rogai por nós.
Defensores contra o inimigo rogai por nós.
Nossos guias seguros rogai por nós.
Nossos mais fiéis amigos rogai por nós.
Nossos prudentes conselheiros, rogai por nós.
Nossos modelos de obediência rogai por nós.
Consolação no abandono rogai por nós.
Espelho de humildade e pureza rogai por nós.
Anjos das nossas famílias rogai por nós.
Anjos dos nossos sacerdotes e curas de almas, rogai por nós.
Anjos das nossas crianças rogai por nós.
Anjos da nossa terra e da nossa pátria rogai por nós.
Todos os Santos Anjos rogai por nós.
Oremos:
Concedei-nos, Senhor, o auxílio de Vossos Anjos e Exércitos Celestes, a fim de que, por eles, sejamos preservados dos ataques do mal e, pelo Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e pela intercessão da Santíssima Virgem Maria, Rainha dos Anjos, libertos de todos os perigos, possamos servir-Vos em paz, para sempre. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: o site da Escola Santista de Astrologia
Anjos, Arcanjos, Serafins. Várias são as informações que chegam até nós sobre eles; são mencionados sob diversas formas em textos bíblicos, acádios e outros. Uns os definem como a corte do rei dos céus, outros como os animadores dos astros, cada Anjo sendo encarregado de um deles, e também como sinais de advertência do Sagrado. São símbolos das funções divinas, mas o importante em toda a história é que representam criaturas divinas, seres intermediários entre Deus e o mundo. Dotados de um corpo etéreo, formam o exército de Deus, transmitindo Suas ordens e cuidando de nosso mundo.
São símbolos do invisível, das forças que sobem e descem entre a origem e a manifestação.
Em Alquimia, o Anjo simboliza a sublimação. Mas os Anjos também exercem funções específicas, pois existe uma hierarquia entre eles e essa hierarquia está ligada à sua proximidade com o Trono de Deus.
Os mais elevados na ordem são os Serafins (palavra que significa ardentes), que vivem ao lado de Deus, e cada um possui seis asas: duas delas para cobrirem o rosto, para não olharem diretamente para Deus; duas outras para cobrir os pés e duas para voar.
Aliás, as asas na Bíblia são símbolos constantes da espiritualidade ou da espiritualizaçã o. Na tradição cristã, significam o espírito.
Em segundo lugar estão os Querubins, que se assentam aos pés de Deus, com a missão de auxiliar para que o Plano Divino seja cumprido.
Logo depois vêm os Tronos, com a tarefa de guardar o planeta.
Em quarto lugar, os Domínios, os que decidem o que os outros anjos devem fazer cotidianamente para que se cumpra a Vontade Divina.
Em seguida, estão as Virtudes, que transmitem a Energia do Pai.
Na seqüência, as Potestades, conhecidas como as portadoras da consciência.
Os Principados são os encarregados das grandes cidades.
Já os Arcanjos são os intermediários diretos entre Deus e os mortais. Cabe aqui citar os três principais: Miguel, o vencedor dos dragões, Gabriel, mensageiro e iniciador, e Rafael, guia dos médicos e viajantes.
E, por fim, os que estão mais perto e cuidam de nós, os Anjos. Que eles sempre nos protejam!
(Obs.: Para quem quiser estudar mais a fundo o tema "Anjos", o livro do Alexandre tem todo um capítulo bem detalhado sobre o assunto. O livro é: "Deus, deuses, Divindades e Anjos", da Madras.)
************ ******
ORAÇÕES AOS ANJOS- Produzido por: Lúcia Bischoff 1998 - 2008. Todos os direitos reservados. Fonte: www.anjosnet. com.br
Oração a São Miguel Arcanjo
Príncipe Guardião e Guerreiro,
Defendei-me e protegei-me com a Vossa espada,
não permitindo que nenhum mal me atinja.
Protegei-me contra assaltos, roubos, acidentes
e contra quaisquer atos de violência.
Livrai-me de pessoas negativas.
Espalhai Vosso manto e Vosso escudo de proteção
em meu lar, meus filhos e familiares.
Guardai meu trabalho, meus negócios e meus bens.
Trazei-nos a paz e a harmonia.
Que assim seja.
Oração a São Gabriel Arcanjo (1)
Anjo da Encarnação, fiel mensageiro de Deus,
Abri nossos ouvidos,
Até para as mais leves admoestações e toques
Da graça do Coração de nosso Senhor.
Permanecei sempre conosco,
Nós suplicamos,
Para que possamos compreender devidamente a Palavra de Deus,
Para seguirmos Suas inspirações e, docilmente,
Possamos cumprir aquilo que Deus quer de nós.
Fazei com que estejamos sempre prontos e vigilantes,
Para que o Senhor, quando Ele chegar,
Não nos encontre dormindo.
Oração a São Gabriel Arcanjo (2)
Portador das boas novas,
Das mudanças,
Da sabedoria e da inteligência,
Arcanjo da Anunciação,
Trazei-nos todos os dias
Mensagens boas e otimistas.
Fazei com que eu também seja um mensageiro,
Proferindo somente palavras e atos de bondade e positivismo.
Concedei-me o alcance de meus objetivos.
Que assim seja.
Oração pelos doentes a São Rafael
Ficai conosco, ó Arcanjo Rafael,
Chamado Medicina de Deus!
Afastai para longe de nós as doenças
Do corpo, da alma e do espírito
E trazei-nos saúde
E toda a plenitude de vida
Prometida por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que assim seja.
Oração a São Rafael Arcanjo
Guardião da saúde e da cura,
Peço que os Vossos raios curativos
Desçam sobre mim,
Dando-me saúde e cura.
Guardai meus corpos físico, emocional e mental,
Livrando-me de todas as doenças.
Expandi Vossa beleza curativa em meu lar,
Em meus filhos e familiares,
No trabalho que executo,
E para as pessoas com quem convivo diariamente.
Afastai a discórdia
E ajudai-me a superar conflitos.
Arcanjo Rafael,
Transformai a minha alma e o meu ser,
Para que eu possa sempre refletir a Vossa Luz.
Que assim seja.
Ladainha dos Santos Anjos
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo escute os nossos apelos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai, Criador dos Anjos, tende piedade de nós.
Deus Filho, Senhor dos Anjos, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, Vida dos Anjos, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, Alegria de todos os Anjos, tende piedade de nós.
Santa Maria rogai por nós.
Rainha dos Anjos rogai por nós.
Todos os Coros dos Espíritos Celestes rogai por nós.
Santos Serafins, Anjos do Amor rogai por nós.
Santos Querubins, Anjos do Verbo rogai por nós.
Santos Tronos, Anjos da Vida rogai por nós.
Santos Anjos da Adoração rogai por nós.
Santas Dominações rogai por nós.
Santas Virtudes rogai por nós.
Santas Potestades rogai por nós.
Santos Principados rogai por nós.
Santos Arcanjos rogai por nós.
Santos Anjos rogai por nós.
São Miguel Arcanjo rogai por nós.
Anjo da fé e da humildade rogai por nós.
Anjo da Unção dos enfermos rogai por nós.
Anjo dos moribundos rogai por nós.
Príncipe dos exércitos celestes rogai por nós.
Companheiro das almas do Purgatório rogai por nós.
São Gabriel Arcanjo rogai por nós.
Anjo da Encarnação rogai por nós.
Mensageiro fiel de Deus rogai por nós.
Anjo da esperança e da paz rogai por nós.
Protetor de todos os servos de Deus rogai por nós.
Guarda do Santo Batismo rogai por nós.
Patrono dos sacerdotes rogai por nós.
São Rafael Arcanjo rogai por nós.
Anjo do Divino Amor rogai por nós.
Dominador do Espírito rogai por nós.
Anjo da cura e do alívio na dor rogai por nós.
Auxiliador nos casos de necessidade rogai por nós.
Patrono dos médicos, viajantes e peregrinos rogai por nós.
Todos os Santos Arcanjos rogai por nós.
Anjos do serviço perante o Trono de Deus rogai por nós.
Anjos do serviço prestado à humanidade rogai por nós.
Santos Anjos de Guarda rogai por nós.
Auxiliadores em nossas necessidades rogai por nós.
Luz em nossas trevas rogai por nós.
Amparo em todos os perigos rogai por nós.
Admoestadores de nossas consciências rogai por nós.
Intercessores perante o trono de Deus rogai por nós.
Defensores contra o inimigo rogai por nós.
Nossos guias seguros rogai por nós.
Nossos mais fiéis amigos rogai por nós.
Nossos prudentes conselheiros, rogai por nós.
Nossos modelos de obediência rogai por nós.
Consolação no abandono rogai por nós.
Espelho de humildade e pureza rogai por nós.
Anjos das nossas famílias rogai por nós.
Anjos dos nossos sacerdotes e curas de almas, rogai por nós.
Anjos das nossas crianças rogai por nós.
Anjos da nossa terra e da nossa pátria rogai por nós.
Todos os Santos Anjos rogai por nós.
Oremos:
Concedei-nos, Senhor, o auxílio de Vossos Anjos e Exércitos Celestes, a fim de que, por eles, sejamos preservados dos ataques do mal e, pelo Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e pela intercessão da Santíssima Virgem Maria, Rainha dos Anjos, libertos de todos os perigos, possamos servir-Vos em paz, para sempre. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
SABER E FAZER
“Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” – Jesus. (JOÃO, 13:17)
Entre saber e fazer, existe singular diferença.
Quase todos sabem, poucos fazem.
Todas as seitas religiosas, de modo geral, somente ensinam o que constitui o bem. Todas possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma escasseiam cada vez mais.
Há sempre vozes habilitadas a indicar os caminhos. É a palavra dos que sabem.
Raras criaturas penetram valorosamente a vereda, muita vez em silêncio, abandonadas e incompreendidas. É o esforço supremo dos que fazem.
Jesus compreendeu a indecisão dos filhos da Terra e, transmitindo- lhes a palavra da verdade e da vida, fez a exemplificação máxima, através de sacrifícios culminantes.
A existência de uma teoria elevada envolve a necessidade de experiência e trabalho. Se a ação edificante fosse desnecessária, a mais humilde tese do bem deixaria de existir por inútil.
João assinalou a lição do Mestre com sabedoria. Demonstra o versículo que somente os que concretizam os ensinamentos do Senhor podem ser bem-aventurados. Aí reside, no campo do serviço cristão, a diferença entre a cultura e a prática, entre saber e fazer.
(De “Caminho, Verdade e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
“Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” – Jesus. (JOÃO, 13:17)
Entre saber e fazer, existe singular diferença.
Quase todos sabem, poucos fazem.
Todas as seitas religiosas, de modo geral, somente ensinam o que constitui o bem. Todas possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma escasseiam cada vez mais.
Há sempre vozes habilitadas a indicar os caminhos. É a palavra dos que sabem.
Raras criaturas penetram valorosamente a vereda, muita vez em silêncio, abandonadas e incompreendidas. É o esforço supremo dos que fazem.
Jesus compreendeu a indecisão dos filhos da Terra e, transmitindo- lhes a palavra da verdade e da vida, fez a exemplificação máxima, através de sacrifícios culminantes.
A existência de uma teoria elevada envolve a necessidade de experiência e trabalho. Se a ação edificante fosse desnecessária, a mais humilde tese do bem deixaria de existir por inútil.
João assinalou a lição do Mestre com sabedoria. Demonstra o versículo que somente os que concretizam os ensinamentos do Senhor podem ser bem-aventurados. Aí reside, no campo do serviço cristão, a diferença entre a cultura e a prática, entre saber e fazer.
(De “Caminho, Verdade e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
UM GRANDE AMOR NUM PEQUENO CORAÇÃO IV*
(Quando o Espírito Fala ao Espírito) Há muitos corações feridos nesse mundo.
Não por amor, como muitos asseveram.
Mas pelas ilusões acalentadas.
Pela arrogância; pelo medo do que é verdadeiro.
Ninguém é vítima de coisa alguma.
Cada escolha apresenta suas inevitáveis conseqüências.
E muitos escolhem caminhos que passam longe da Luz.
Engolfam-se em energias estranhas e atitudes infelizes.
Perdem o rumo, sem sequer perceberem isso.
O amor não tem nada a ver com isso.
O que pega é o orgulho, que sempre se acha o tal.
E é ele que se acha ganhador ou perdedor de alguma coisa.
Na maioria das vezes, perde o bom senso e ganha a mágoa.
E se arrasta em si mesmo, lamuriento e pesado.
O amor não usa máscaras e nem machuca o coração.
O que faz isso são as ilusões e as escolhas equivocadas.
O amor não foge de si mesmo e nem renega nada.
Quem faz isso é o medo!
O amor não rouba a luz do coração.
Quem faz isso são as emoções mal-resolvidas.
O amor não anestesia a consciência.
Pelo contrário, desperta o Ser para a luz e a vida.
O amor não agride e nem se deixa levar pelo mal.
Pelo contrário, é do Bem e faz querer viver.
O amor não se vende, nunca!
Ah, o amor é o amor... Não se explica, só se sente. P.S.: Como diz o ditado, “o mal que me fazem não me faz mal.
Faz-me mal o mal que eu faço!”
Então, fico com o amor.
Fico com a vida.
Fico com a luz.
E que o Grande Arquiteto Do Universo abençoe a quem ler essas linhas. (Dedicado a Krishna). Paz e Luz. - Wagner Borges – apaixonado pela vida, sempre. Jundiaí, 19 de novembro de 2008. - Nota:
* As três partes anteriores desse texto estão postadas no site do IPPB –www.ippb.org. br -, nos seguintes endereços específicos:
Parte I: http://www.ippb. org.br/modules. php?op=modload&name=News&file=article&sid=5794.
Parte II: http://www.ippb. org.br/modules. php?op=modload&name=News&file=article&sid=5939.
Parte III: http://www.ippb. org.br/modules. php?op=modload&name=News&file=article&sid=5969.
DANÇANDO COM A VIDA
(Como Shiva Nataraja*) Dance, como um floco de luz na noite.
Não nas baladas escuras dos homens,
Mas nas pistas luminosas do Eterno. Dance, como Shiva, no universo.
Celebre a vida! Cada dia é chance de recomeço.
Cada dia apresenta sua lição. Então, aprenda! Você sabe: quando o amor floresce, tudo muda.
O coração se ilumina e transforma o viver.
E nada mais será como antes... Dance, como Shiva, para descerrar o véu das ilusões.
Para ter a coragem de agüentar um grande amor
Transformando o coração num sol. Para ser você mesmo, além do que pensa e sente...
Para ver a Luz do Eterno em cada coisa transitória.
E, assim, não ser enganado pelas aparências ou circunstâncias. Sim, dance como Shiva, para dissolver as emoções estranhas.
Para limpar as brumas da ignorância.
Para encontrar o amor real, que é a essência de tudo. Ou, melhor dizendo, para reencontrá-lo.
Você sabe: isso é um presente!
Transforme os ruídos de seus dramas em lindas canções. Celebre. Você pode. Em seu coração...
Se dançar nas pistas luminosas do Eterno.
Como um floco de luz na noite... P.S.: Vale a pena viver! Para aprender as lições.
E, depois, quando Shiva apitar o fim do jogo,
Voar livre, como floco espiritual, para dançar em outras esferas.
Sim, dançar com Shiva, nas estrelas...
Om Namah Shivaya!** Paz e Luz. - Esses escritos são dedicados aos estudantes e trabalhadores dignos de todas as linhas espirituais, que, mesmo diante de dificuldades variadas (internas e externas), jamais renegam a espiritualidade e nem fogem da raia. Esse pessoal forte, igual à vida, que enfrenta o materialismo exacerbado com seu coração cheio de luz e de amor pelo Supremo.
Que Shiva os fortaleça na jornada, cada vez mais, em espírito e verdade. - Wagner Borges (mestre de nada e discípulo de coisa alguma). São Paulo, 12 de setembro de 2008. - Notas:
* Shiva - na Cosmogonia hinduísta, o Divino é representado por três aspectos fenomênicos: Brahma - O Criador, Vishnu - O Preservador, e Shiva - O Transformador.
Shiva é o senhor de todas as transmutações na natureza, é o senhor das energias e de todo movimento vital. Em muitas representações simbólicas, Ele é representado como o "Nataraja", O Dançarino Divino que faz o universo vibrar e girar em sua eterna dança cósmica. Por isso algumas imagens O mostram dançando dentro de uma roda (o universo).
** Om Namah Shivaya - mantra evocativo das vibrações espirituais de Shiva.
Obs.: Enquanto passava essas linhas a limpo, lembrei-me de dois trechos da sabedoria de Osho, que li ontem, em um ótimo livro contendo uma seleção de seus ensinamentos, recentemente lançado pela Editora Verus: “O amor é a força mais benéfica do mundo. Nada vai mais fundo que o amor: ele cura não só o corpo, não só a mente, mas também a alma. Se o indivíduo é capaz de amar, todas as feridas desaparecem. Ele se torna inteiro – e ser inteiro é ser santo.
Se você não é inteiro, não é santo. A saúde física é um fenômeno superficial; ela pode ser garantida pela medicina, pela ciência. Mas a essência mais íntima de seu ser só pode ser curada por meio do amor. Aqueles que conhecem o segredo do amor conhecem o maior segredo da vida. Para eles não há amargura, velhice ou morte. Claro que o corpo um dia ficará velho e morrerá, mas o amor revela a verdade: a pessoa não é o corpo, é pura consciência. Você não nasce nem morre. E viver nessa consciência pura é viver em sintonia com a existência. A bem-aventuranç a é um subproduto da vida em sintonia com a existência.” “Quando desperta, você começa a viver a vida de um modo totalmente diferente. Embora sua vida continue a mesma, você não é mais o mesmo. Sua abordagem é diferente, até seu estilo é diferente. Você vive mais consciente, não vai tateando no escuro. Vive com o coração e não com a cabeça. Sua vida se torna amor, compaixão, se torna uma canção, uma dança, uma celebração. É claro que quem tiver contato com você será infectado – isso é contagioso. É como fogo no mato: vai se espalhando.” (Textos extraídos do livro “Meditações Para a Noite” – de Osho – Editora Verus.) - Nota: Osho (Bhagwan Srhee Rajneesh; 1931-1990) foi um famoso guru indiano, que, entre as décadas de 1960-1980, viajou pela Índia e por diversos países levando os seus ensinamentos conscienciais, polêmicos e profundos, libertários e inteligentes, e, por isso, compreendido por muitos e incompreendido por outros.
Particularmente, gosto muito dos seus ensinamentos e extraio muita coisa boa deles. Tenho muitos dos seus livros (o meu livro preferido dele é o “Sementes de Mostarda”, onde ele interpreta magistralmente o sermão da montanha de Jesus), e penso que suas idéias estavam muito à frente de seu tempo, e, por isso, foram tão mal compreendidas pelas pessoas. Isso não significa que tudo em seu trabalho foi ótimo, pois muitos exageros foram cometidos, principalmente por grupos de discípulos que se enrolaram bastante ao confundirem suas idéias e fazerem dele o que ele menos queria: torná-lo um guru (e apegar-se à sua figura de iluminado e isento de falhas humanas, como qualquer outro ser humano).
Finalizando, deixo um trecho dele que evidencia bem isso que estou comentando aqui:
“Nunca seja inspirado por ninguém.
Permaneça aberto.
Quando você vir um lindo pôr do sol,
Desfrute essa beleza;
Quando vir um Buda,
Desfrute a beleza do homem,
Desfrute o silêncio, desfrute a verdade
Que o homem realizou,
Mas não se torne um seguidor.
Todos os seguidores estão perdidos.” - Osho – Obs.: Há diversos textos dele postados na seção de textos conscienciais da revista on line de nosso site – www.ippb.org. br.
__._,_.___
(Quando o Espírito Fala ao Espírito) Há muitos corações feridos nesse mundo.
Não por amor, como muitos asseveram.
Mas pelas ilusões acalentadas.
Pela arrogância; pelo medo do que é verdadeiro.
Ninguém é vítima de coisa alguma.
Cada escolha apresenta suas inevitáveis conseqüências.
E muitos escolhem caminhos que passam longe da Luz.
Engolfam-se em energias estranhas e atitudes infelizes.
Perdem o rumo, sem sequer perceberem isso.
O amor não tem nada a ver com isso.
O que pega é o orgulho, que sempre se acha o tal.
E é ele que se acha ganhador ou perdedor de alguma coisa.
Na maioria das vezes, perde o bom senso e ganha a mágoa.
E se arrasta em si mesmo, lamuriento e pesado.
O amor não usa máscaras e nem machuca o coração.
O que faz isso são as ilusões e as escolhas equivocadas.
O amor não foge de si mesmo e nem renega nada.
Quem faz isso é o medo!
O amor não rouba a luz do coração.
Quem faz isso são as emoções mal-resolvidas.
O amor não anestesia a consciência.
Pelo contrário, desperta o Ser para a luz e a vida.
O amor não agride e nem se deixa levar pelo mal.
Pelo contrário, é do Bem e faz querer viver.
O amor não se vende, nunca!
Ah, o amor é o amor... Não se explica, só se sente. P.S.: Como diz o ditado, “o mal que me fazem não me faz mal.
Faz-me mal o mal que eu faço!”
Então, fico com o amor.
Fico com a vida.
Fico com a luz.
E que o Grande Arquiteto Do Universo abençoe a quem ler essas linhas. (Dedicado a Krishna). Paz e Luz. - Wagner Borges – apaixonado pela vida, sempre. Jundiaí, 19 de novembro de 2008. - Nota:
* As três partes anteriores desse texto estão postadas no site do IPPB –www.ippb.org. br -, nos seguintes endereços específicos:
Parte I: http://www.ippb. org.br/modules. php?op=modload&name=News&file=article&sid=5794.
Parte II: http://www.ippb. org.br/modules. php?op=modload&name=News&file=article&sid=5939.
Parte III: http://www.ippb. org.br/modules. php?op=modload&name=News&file=article&sid=5969.
DANÇANDO COM A VIDA
(Como Shiva Nataraja*) Dance, como um floco de luz na noite.
Não nas baladas escuras dos homens,
Mas nas pistas luminosas do Eterno. Dance, como Shiva, no universo.
Celebre a vida! Cada dia é chance de recomeço.
Cada dia apresenta sua lição. Então, aprenda! Você sabe: quando o amor floresce, tudo muda.
O coração se ilumina e transforma o viver.
E nada mais será como antes... Dance, como Shiva, para descerrar o véu das ilusões.
Para ter a coragem de agüentar um grande amor
Transformando o coração num sol. Para ser você mesmo, além do que pensa e sente...
Para ver a Luz do Eterno em cada coisa transitória.
E, assim, não ser enganado pelas aparências ou circunstâncias. Sim, dance como Shiva, para dissolver as emoções estranhas.
Para limpar as brumas da ignorância.
Para encontrar o amor real, que é a essência de tudo. Ou, melhor dizendo, para reencontrá-lo.
Você sabe: isso é um presente!
Transforme os ruídos de seus dramas em lindas canções. Celebre. Você pode. Em seu coração...
Se dançar nas pistas luminosas do Eterno.
Como um floco de luz na noite... P.S.: Vale a pena viver! Para aprender as lições.
E, depois, quando Shiva apitar o fim do jogo,
Voar livre, como floco espiritual, para dançar em outras esferas.
Sim, dançar com Shiva, nas estrelas...
Om Namah Shivaya!** Paz e Luz. - Esses escritos são dedicados aos estudantes e trabalhadores dignos de todas as linhas espirituais, que, mesmo diante de dificuldades variadas (internas e externas), jamais renegam a espiritualidade e nem fogem da raia. Esse pessoal forte, igual à vida, que enfrenta o materialismo exacerbado com seu coração cheio de luz e de amor pelo Supremo.
Que Shiva os fortaleça na jornada, cada vez mais, em espírito e verdade. - Wagner Borges (mestre de nada e discípulo de coisa alguma). São Paulo, 12 de setembro de 2008. - Notas:
* Shiva - na Cosmogonia hinduísta, o Divino é representado por três aspectos fenomênicos: Brahma - O Criador, Vishnu - O Preservador, e Shiva - O Transformador.
Shiva é o senhor de todas as transmutações na natureza, é o senhor das energias e de todo movimento vital. Em muitas representações simbólicas, Ele é representado como o "Nataraja", O Dançarino Divino que faz o universo vibrar e girar em sua eterna dança cósmica. Por isso algumas imagens O mostram dançando dentro de uma roda (o universo).
** Om Namah Shivaya - mantra evocativo das vibrações espirituais de Shiva.
Obs.: Enquanto passava essas linhas a limpo, lembrei-me de dois trechos da sabedoria de Osho, que li ontem, em um ótimo livro contendo uma seleção de seus ensinamentos, recentemente lançado pela Editora Verus: “O amor é a força mais benéfica do mundo. Nada vai mais fundo que o amor: ele cura não só o corpo, não só a mente, mas também a alma. Se o indivíduo é capaz de amar, todas as feridas desaparecem. Ele se torna inteiro – e ser inteiro é ser santo.
Se você não é inteiro, não é santo. A saúde física é um fenômeno superficial; ela pode ser garantida pela medicina, pela ciência. Mas a essência mais íntima de seu ser só pode ser curada por meio do amor. Aqueles que conhecem o segredo do amor conhecem o maior segredo da vida. Para eles não há amargura, velhice ou morte. Claro que o corpo um dia ficará velho e morrerá, mas o amor revela a verdade: a pessoa não é o corpo, é pura consciência. Você não nasce nem morre. E viver nessa consciência pura é viver em sintonia com a existência. A bem-aventuranç a é um subproduto da vida em sintonia com a existência.” “Quando desperta, você começa a viver a vida de um modo totalmente diferente. Embora sua vida continue a mesma, você não é mais o mesmo. Sua abordagem é diferente, até seu estilo é diferente. Você vive mais consciente, não vai tateando no escuro. Vive com o coração e não com a cabeça. Sua vida se torna amor, compaixão, se torna uma canção, uma dança, uma celebração. É claro que quem tiver contato com você será infectado – isso é contagioso. É como fogo no mato: vai se espalhando.” (Textos extraídos do livro “Meditações Para a Noite” – de Osho – Editora Verus.) - Nota: Osho (Bhagwan Srhee Rajneesh; 1931-1990) foi um famoso guru indiano, que, entre as décadas de 1960-1980, viajou pela Índia e por diversos países levando os seus ensinamentos conscienciais, polêmicos e profundos, libertários e inteligentes, e, por isso, compreendido por muitos e incompreendido por outros.
Particularmente, gosto muito dos seus ensinamentos e extraio muita coisa boa deles. Tenho muitos dos seus livros (o meu livro preferido dele é o “Sementes de Mostarda”, onde ele interpreta magistralmente o sermão da montanha de Jesus), e penso que suas idéias estavam muito à frente de seu tempo, e, por isso, foram tão mal compreendidas pelas pessoas. Isso não significa que tudo em seu trabalho foi ótimo, pois muitos exageros foram cometidos, principalmente por grupos de discípulos que se enrolaram bastante ao confundirem suas idéias e fazerem dele o que ele menos queria: torná-lo um guru (e apegar-se à sua figura de iluminado e isento de falhas humanas, como qualquer outro ser humano).
Finalizando, deixo um trecho dele que evidencia bem isso que estou comentando aqui:
“Nunca seja inspirado por ninguém.
Permaneça aberto.
Quando você vir um lindo pôr do sol,
Desfrute essa beleza;
Quando vir um Buda,
Desfrute a beleza do homem,
Desfrute o silêncio, desfrute a verdade
Que o homem realizou,
Mas não se torne um seguidor.
Todos os seguidores estão perdidos.” - Osho – Obs.: Há diversos textos dele postados na seção de textos conscienciais da revista on line de nosso site – www.ippb.org. br.
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DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA
– CLASSIFICAÇÃO –
DA TEORIA DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS
RESUMO E ROTEIRO
Autor: Carlos Augusto Petersen Parchen (www.parchen. hpg.com.br)
Sociedade Espírita Fraternidade – SEF (www.sef.hpg. com.br)
Centro Espírita Luz Eterna – CELE (www.cele.org. br)
Curitiba - Pr
Dezembro de 2000
NOTAS EXTRAÍDAS DO LIVRO DOS MÉDIUNS
DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA
Caberia, antes de tudo, perguntar por que não poderiam seres inteligentes, que de certo modo vivem no nosso meio, se bem que invisíveis por natureza, atestar-nos de qualquer forma sua presença. A simples razão diz que nisto nada absolutamente há de impossível, o que já é alguma coisa. Demais, esta crença tem a seu favor o assentimento de todos os povos, porquanto com ela deparamos em toda parte e em todas as épocas. Ora, nenhuma intuição pode mostrar-se tão generalizada, nem sobreviver ao tempo, se não tiver algum fundamento.
Essa causa é a ignorância da natureza dos Espíritos e dos meios pelos quais se podem manifestar. Adquirindo o conhecimento daquela natureza e destes meios, as manifestações nada mais apresentam de espantosas e entram no cômputo dos fatos naturais.
A idéia que geralmente se faz dos Espíritos torna à primeira vista incompreensível o fenômeno das manifestações. Como estas não podem dar-se, senão exercendo o Espírito ação sobre a matéria, os que julgam que a idéia de Espírito implica a de ausência completa de tudo o que seja matéria perguntam, com certa aparência de razão, como pode ele obrar materialmente.
Ora, aí o erro, pois que o Espírito não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. O Espírito encarnado no corpo constitui a alma. Quando o deixa, por ocasião da morte, não sai dele despido de todo o envoltório. Todos nos dizem que conservam a forma humana e, com efeito, quando nos aparecem, trazem as que lhes conhecíamos.
Numerosas observações e fatos irrecusáveis, de que mais tarde falaremos, levaram à conseqüência de que há no homem três componentes: 1º, a alma, ou Espírito, princípio inteligente, onde tem sua sede o senso moral; 2º, o corpo, invólucro grosseiro, material, de que ele se revestiu temporariamente, em cumprimento de certos desígnios providenciais; 3º, o perispírito, envoltório fluídico, semimaterial, que serve de ligação entre a alma e o corpo.
A morte é a destruição, ou, antes, a desagregação do envoltório grosseiro, do invólucro que a alma abandona. O outro se desliga deste e acompanha a alma que, assim, fica sempre com um envoltório. Este último, ainda que fluídico, etéreo, vaporoso, invisível, para nós, em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora até ao presente não tenhamos podido assenhorear- nos dela e submetê-la à análise.
Esse segundo invólucro da alma, ou perispírito, existe, pois, durante a vida corpórea; é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe e pelo qual transmite sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos do corpo. Para nos servirmos de uma comparação material, diremos que é o fio elétrico condutor, que serve para a recepção e a transmissão do pensamento; é, em suma, esse agente misterioso, imperceptível, conhecido pelo nome de fluido nervoso, que desempenha tão grande papel na economia orgânica e que ainda não se leva muito em conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos.
Somente faremos notar que no conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis. O perispírito não constitui uma dessas hipóteses de que a ciência costuma valer-se, para a explicação de um fato. Sua existência não foi apenas revelada pelos Espíritos, resulta de observações, como teremos ocasião de demonstrar. Por ora e por nos não anteciparmos, no tocante aos fatos que havemos de relatar, limitar-nos- emos a dizer que, quer durante a sua união com o corpo, quer depois de separar-se deste, a alma nunca está desligada do seu perispírito.
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. Mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, o Espírito está sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza se eteriza, à medida que ele se depura e eleva na hierarquia espiritual. De sorte que, para nós, a idéia de forma é inseparável da de Espírito e não concebemos uma sem a outra. O perispírito faz, portanto, parte integrante do Espírito, como o corpo o faz do homem. Porém, o perispírito, só por só, não é o Espírito, do mesmo modo que só o corpo não constitui o homem, porquanto o perispírito não pensa. Ele é para o Espírito o que o corpo é para o homem: o agente ou instrumento de sua ação.
Ele tem a forma humana e, quando nos aparece, é geralmente com a que revestia o Espírito na condição de encarnado. Daí se poderia supor que o perispírito, separado de todas as partes do corpo, se modela, de certa maneira, por este e lhe conserva o tipo; entretanto, não parece que seja assim.
Mas a matéria sutil do perispírito não possui a tenacidade, nem a rigidez da matéria compacta do corpo; é, se assim nos podemos exprimir, flexível e expansível, donde resulta que a forma que toma, conquanto decalcada na do corpo, não é absoluta, amolga-se à vontade do Espírito, que lhe pode dar a aparência que entenda, ao passo que o invólucro sólido lhe oferece invencível resistência. Livre desse obstáculo que o comprimia, o perispírito se dilata ou contrai, se transforma: presta-se, numa palavra, a todas as metamorfoses, de acordo com a vontade que sobre ele atua. Por efeito dessa propriedade do seu envoltório fluídico, é que o Espírito que quer dar-se a conhecer pode, em sendo necessário, tomar a aparência exata que tinha quando vivo, até mesmo com os acidentes corporais que possam constituir sinais para o reconhecerem
Os Espíritos, portanto, são, como se vê, seres semelhantes a nós, constituindo, ao nosso derredor, toda urna população, invisível no estado normal. Dizemos – no estado normal, porque, conforme veremos, essa invisibilidade nada tem de absoluta.
Voltemos à natureza do perispírito, pois que isto é essencial para a explicação que temos de dar. Dissemos que, embora fluídico, o perispírito não deixa de ser uma espécie de matéria, o que decorre do fato das aparições tangíveis, a que volveremos. Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que, como estas, denotam calor, podem ser palpadas, oferecem a resistência de um corpo sólido, agarram os circunstantes e, de súbito, se dissipam, quais sombras. A ação inteligente dessas mãos, que evidentemente obedecem a uma vontade, executando certos movimentos, tocando até melodias num instrumento, prova que elas são parte visível de um ser inteligente invisível. A tangibilidade que revelam, a temperatura, a impressão, em suma, que causam aos sentidos, porquanto se há verificado que deixam marcas na pele, que dão pancadas dolorosas, que acariciam delicadamente, provam que são de uma matéria qualquer. Seus desaparecimentos repentinos provam, além disso, que essa matéria é eminentemente sutil e se comporta como certas substâncias que podem alternativamente passar do estado sólido ao estado fluídico e vice-versa.
O Espírito precisa, pois, de matéria, para atuar sobre a matéria. Tem por instrumento direto de sua ação o perispírito, como o homem tem o corpo. Ora, o perispírito é matéria, conforme acabamos de ver. Depois, serve-lhe também de agente intermediário o fluido universal, espécie de veículo sobre que ele atua, como nós atuamos sobre o ar, para obter determinados efeitos, por meio da dilatação, da compressão, da propulsão, ou das vibrações.
Considerada deste modo, facilmente se concebe a ação do Espírito sobre a matéria. Compreende-se, desde então, que todos os efeitos que daí resultam cabem na ordem dos fatos naturais e nada têm de maravilhosos. Só pareceram sobrenaturais, porque se lhes não conhecia a causa. Conhecida esta, desaparece o maravilhoso e essa causa se inclui toda nas propriedades semimateriais do perispírito.
Perguntar-se-á , talvez, como pode o Espírito, com o auxilio de matéria tão sutil, atuar sobre corpos pesados e compactos, suspender mesas, etc. Semelhante objeção certo que não será formulada por um homem de ciência, visto que, sem falar das propriedades desconhecidas que esse novo agente pode possuir, não temos exemplos análogos sob as vistas? Não é nos gases mais rarefeitos, nos fluidos imponderáveis que a indústria encontra os seus mais possantes motores? Quando vemos o ar abater edifícios, o vapor deslocar enormes massas, a pólvora gaseificada levantar rochedos, a eletricidade lascar árvores e fender paredes, que dificuldades acharemos em admitir que o Espírito, com o auxilio do seu perispírito, possa levantar uma mesa, sobretudo sabendo que esse perispírito pode tornar-se visível, tangível e comportar-se como um corpo sólido?
DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
Dá-se o nome de manifestações físicas às que se traduzem por efeitos sensíveis, tais como ruídos, movimentos e deslocação de corpos sólidos. Umas são espontâneas, isto é, independentes da vontade de quem quer que seja; outras podem ser provocadas.
Um exemplo marcante é o das mesas girantes, que praticamente deu início aos estudos que levaram a própria codificação do espiritismo
DAS MANIFESTAÇÕES INTELIGENTES
Nas manifestações de efeitos físicos nada, certamente, revela a intervenção de uma potência oculta e os efeitos que passamos em revista poderiam explicar-se perfeitamente pela ação de uma corrente magnética, ou elétrica, ou, ainda, pela de um fluido qualquer.
Tal foi, precisamente, a primeira solução dada a tais fenômenos e que, com razão, podia passar por muito lógica. Teria, não há dúvida, prevalecido, se outros fatos não tivessem vindo demonstrá-la insuficiente. Estes fatos são as provas de inteligência que eles deram. Ora, como todo efeito inteligente há de por força derivar de uma causa inteligente, ficou evidenciado que, mesmo admitindo-se, em tais casos, a intervenção da eletricidade, ou de qualquer outro fluido, outra causa a essa se achava associada. Qual era ela? Qual a inteligência? Foi o que o seguimento das observações mostrou.
Para uma manifestação ser inteligente, indispensável não é que seja eloqüente, espirituosa, ou sábia; basta que prove ser um ato livre e voluntário, exprimindo uma intenção, ou respondendo a um pensamento. Decerto, quando uma ventoinha se move, toda gente sabe que apenas obedece a uma impulsão mecânica: à do vento; mas, se fossem reconhecidos nos seus movimentos sinais de serem eles intencionais, se ela girasse para a direita ou para a esquerda, depressa ou devagar, conforme se lhe ordenas-se, forçoso seria admitir-se, não que a ventoinha era inteligente, porém, que obedecia a uma inteligência. Isso o que se deu com a mesa.
Viu-se as mesas girantes mover-se, levantar-se, dar pancadas, sob a influência de um ou de muitos médiuns. O primeiro efeito inteligente observado foi o obedecerem esses movimentos a uma determinação. Assim é que, sem mudar de lugar, a mesa se erguia alternativamente sobre o pé que se lhe indicava; depois, caindo, batia um número determinado de pancadas, respondendo a uma pergunta. Doutras vezes, sem o contato de pessoa alguma, passeava sozinha pelo aposento, indo para a direita, ou para a esquerda, para diante, ou para trás, executando movimentos diversos, conforme o ordenavam os assistentes.
Por meio de pancadas e, sobretudo, por meio dos estalidos, produzidos no interior da mesa, obtêm-se efeitos ainda mais inteligentes, como sejam: a imitação dos rufos do tambor, da fuzilaria de descarga por fila ou por pelotão, de um canhoneio; depois, a do ranger da serra, dos golpes de martelo, do ritmo de diferentes árias, etc. Era, como bem se compreende, um vasto campo a ser explorado. Raciocinou-se que, se naquilo havia uma inteligência oculta, forçosamente lhe seria possível responder a perguntas e ela de fato respondeu, por um sim, por um não, dando o número de pancadas que se convencionara para um caso e outro. Por serem muito insignificantes essas respostas, surgiu a idéia de fazer-se que a mesa indicasse as letras do alfabeto e compusesse assim palavras e frases.
Estes fatos, repetidos à vontade por milhares de pessoas e em todos os países, não podiam deixar dúvida sobre a natureza inteligente das manifestações. Foi então que apareceu um novo sistema, segundo o qual essa inteligência seria a do médium, do interrogante, ou mesmo dos assistentes. A dificuldade estava em explicar como semelhante inteligência podia refletir-se na mesa e se expressar por pancadas.
Averiguado que estas não eram dadas pelo médium, deduziu-se que, então, o eram pelo pensamento. Mas, o pensamento a dar pancadas constituía fenômeno ainda mais prodigioso do que todos os que haviam sido observados. Não tardou que a experiência demonstrasse a inadmissibilidade de tal opinião. Efetivamente, as respostas muito amiúde se achavam em oposição formal às idéias dos assistentes, fora do alcance intelectual do médium e eram até dadas em línguas que este ignorava, ou referia fatos que todos desconheciam. São tão numerosos os exemplos, que quase impossível é não ter sido disso testemunha muitas vezes quem quer que já um pouco se ocupou com as manifestações Espíritas.
Aperfeiçoou-se a arte de obter comunicações pelo processo das pancadas alfabéticas, mas o meio continuava a ser muito moroso. Algumas, entretanto, se obtiveram de certa extensão, assim como interessantes revelações sobre o mundo dos Espíritos. Estes indicaram outros meios e a eles se deve o das comunicações escritas.
Receberam-se as primeiras deste gênero, adaptando-se um lápis ao pé de uma mesa leve, colocada sobre uma folha de papel. Posta em movimento pela influência de um médium, a mesa começou a traçar caracteres, depois palavras e frases. Simplificou- se gradualmente o processo, pelo emprego de mesinhas do tamanho de uma mão, construídas expressamente para isso; em seguida, pelo de cestas, de caixas de papelão e, afinal, pelo de simples pranchetas.
A escrita saía tão corrente, tão rápida e tão fácil como com a mão. Porém, reconheceu-se mais tarde que todos aqueles objetos não passavam, em definitiva, de apêndices, de verdadeiras lapiseiras, de que se podia prescindir, segurando o médium, com sua própria mão, o lápis.
Forçada a um movimento involuntário, a mão escrevia sob o impulso que lhe imprimia o Espírito e sem o concurso da vontade, nem do pensamento do médium. A partir de então, as comunicações de além-túmulo se tornaram sem limites, como o é a correspondência habitual entre os vivos.
DA TEORIA DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
Demonstrada, pelo raciocínio e pelos fatos, a existência dos Espíritos, assim como a possibilidade que têm de atuar sobre a matéria, trata-se agora de saber como se efetua essa ação e como procedem eles para fazer que se movam as mesas e outros corpos inertes.
Desde que se tornaram conhecidas a natureza dos Espíritos, sua forma humana, as propriedades semimateriais do perispírito, a ação mecânica que este pode exercer sobre a matéria; desde que, em casos de aparição, se viram mãos fluídicas e mesmo tangíveis tomar dos objetos e transportá-los, julgou-se, como era natural, que o Espírito se servia muito simplesmente de suas próprias mãos para fazer que a mesa girasse e que à força de braço é que ela se erguia no espaço.
Mas, então, sendo assim, que necessidade havia de médium? Não pode o Espírito atuar só por si? Porque, é evidente que o médium, que as mais das vezes põe as mãos sobre a mesa em sentido contrário ao do seu movimento, ou que mesmo não coloca ali as mãos, não pode secundar o Espírito por meio de uma ação muscular qualquer.
São Luiz oferece algumas respostas que ajudam a compreender essa questão
III. O fluido universal será ao mesmo tempo o elemento universal ?
"Sim, é o princípio elementar de todas as coisas."
V. Em que estado o fluido universal se nos apresenta, na sua maior simplicidade?
"Para o encontrarmos na sua simplicidade absoluta, precisamos ascender aos Espíritos puros. No vosso mundo, ele sempre se acha mais ou menos modificado, para formar a matéria compacta que vos cerca. Entretanto, podeis dizer que o estado em que se encontra mais próximo daquela simplicidade é o do fluido a que chamais fluido magnético animal."
VI. Já disseram que o fluido universal é a fonte da vida. Será ao mesmo tempo a fonte da inteligência?
"Não, esse fluido apenas anima a matéria."
VII. Pois que é desse fluido que se compõe o perispírito, parece que, neste, ele se acha num como estado de condensação, que o aproxima, até certo ponto, da matéria propriamente dita?
"Até certo ponto, como dizes, porquanto não tem todas as propriedades da matéria. E mais ou menos condensado, conforme os mundos."
VIII. Como pode um Espírito produzir o movimento de um corpo sólido?
"Combinando uma parte do fluido universal com o fluido, próprio àquele efeito, que o médium emite."
IX. Será com os seus próprios membros, de certo modo solidificados, que os Espíritos levantam a mesa?
"Esta resposta ainda não te levará até onde desejas. Quando, sob as vossas mãos, uma mesa se move, o Espírito haure no fluido universal o que é necessário para lhe dar uma vida factícia. Assim preparada a mesa, o Espírito a atrai e move sob a influência do fluido que de si mesmo desprende, por efeito da sua vontade. Quando quer pôr em movimento uma massa por demais pesada para suas forças, chama em seu auxílio outros Espíritos, cujas condições sejam idênticas às suas. Em virtude da sua natureza etérea, o Espírito, propriamente dito, não pode atuar sobre a matéria grosseira, sem intermediário, isto é, sem o elemento que o liga à matéria. Esse elemento, que constitui o que chamais perispírito, vos faculta a chave de todos os fenômenos espíritas de ordem material. Julgo ter-me explicado muito claramente, para ser compreendido. "
X. Os Espíritos, que aquele que deseja mover um objeto chama em seu auxílio, são-lhe inferiores? Estão-lhe sob as ordens?
"São-lhe iguais, quase sempre. Muitas vezes acodem espontaneamente. "
XI. São aptos, todos os Espíritos, a produzir fenômenos deste gênero?
"Os que produzem efeitos desta espécie são sempre Espíritos inferiores, que ainda se não desprenderam inteiramente de toda a influência material."
XII. Compreendemos que os Espíritos superiores não se ocupam com coisas que estão muito abaixo deles. Mas, perguntamos se, uma vez que estão mais desmaterializados, teriam o poder de fazê-lo, dado que o quisessem?
"Os Espíritos superiores têm a força moral, como os outros têm a força física. Quando precisam desta força, servem-se dos que a possuem. Já não se vos disse que eles se servem dos Espíritos inferiores, como vós vos servis dos carregadores? "
XIII. Se compreendemos bem o que disseste, o princípio vital reside no fluido universal; o Espírito tira deste fluido o envoltório semimaterial que constitui o seu perispírito e é ainda por, meio deste fluido que ele atua sobre a matéria inerte. É assim?
"É. Quer dizer: ele empresta à matéria uma espécie de vida factícia; a matéria se anima da vida animal. A mesa, que se move debaixo das vossas mãos, vive como animal; obedece por si mesma ao ser inteligente. Não é este quem a impele, como faz o homem com um fardo. Quando ela se eleva, não é o Espírito quem a levanta, com o esforço do seu braço: é a própria mesa que, animada, obedece à impulsão que lhe dá o Espírito."
XIV. Que papel desempenha o médium nesse fenômeno?
"Já eu disse que o fluido próprio do médium se combina com o fluido universal que o Espírito acumula. E necessária a união desses dois fluidos, isto é, do fluido animalizado e do fluido universal para dar vida à mesa. Mas, nota bem que essa vida é apenas momentânea, que se extingue com a ação e, às vezes, antes que esta termine, logo que a quantidade de fluido deixa de ser bastante para a animar."
XV. Pode o Espírito atuar sem o concurso de um médium?
"Pode atuar à revelia do médium. Quer isto dizer que muitas pessoas, sem que o suspeitem, servem de auxiliares aos Espíritos. Delas haurem os Espíritos, como de uma fonte, o fluido animalizado de que necessitem. Assim é que o concurso de um médium, tal como o entendeis, nem sempre é preciso, o que se verifica Principalmente nos fenômenos espontâneos."
XVI. Animada, atua a mesa com inteligência? Pensa?
"Pensa tanto quanto a bengala com que fazes um sinal inteligente. Mas, a vitalidade de que se acha animada lhe permite obedecer â impulsão de uma inteligência. Fica, pois, sabendo que a mesa que se move não se torna Espírito e que não tem, em si mesma, capacidade de pensar, nem de querer."
XVII. Qual a causa preponderante, na produção desse fenômeno: o Espírito, ou o fluido?
"O Espírito é a causa, o fluido o instrumento, ambos são necessários."
XVIII. Que papel, nesse caso, desempenha a vontade do médium?
"O de atrair os Espíritos e secundá-los no impulso que dão ao fluido."
XIX. Por que é que nem toda gente pode produzir o mesmo efeito e não têm todos os médiuns o mesmo poder?
"Isto depende da organização e da maior ou menor facilidade com que se pode operar a combinação dos fluidos. Influi também a maior ou menor simpatia do médium para com os Espíritos que encontram nele a força fluídica necessária. Dá-se com esta força o que se verifica com a dos magnetizadores, que não é igual em todos. A esse respeito, há mesmo pessoas que são de todo refratárias; outras com as quais a combinação só se opera por um esforço de vontade da parte delas; outras, finalmente, com quem a combinação dos fluidos se efetua tão natural e facilmente, que elas nem dão por isso e servem de instrumento a seu mau grado, como atrás dissemos."
XXI. O Espírito que atua sobre os corpos sólidos, para move-los, se coloca na substância mesma dos corpos, ou fora dela?
"Dá-se uma e outra coisa. Já dissemos que a matéria não constitui obstáculos para os Espíritos. Em tudo eles penetram. Uma porção do perispírito se identifica, por assim dizer, com o objeto em que penetra."
XXII. Como faz o Espírito para bater? Serve-se de algum objeto material?
"Tanto quanto dos braços para levantar a mesa. Sabes perfeitamente que nenhum martelo tem o Espírito à sua disposição. Seu martelo é o fluido que, combinado, ele põe em ação, pela sua vontade, para mover ou bater. Quando move um objeto, a luz vos dá a percepção do movimento; quando bate, o ar vos traz o som."
XXIII. Concebemos que seja assim, quando o Espírito bate num corpo duro; mas como pode fazer que se ouçam ruídos, ou sons articulados na massa instável do ar?
"Pois que é possível atuar sobre a matéria, tanto pode ele atuar sobre uma mesa, como sobre o ar. Quanto aos sons articulados, pode imitá-los, como o pode fazer com quaisquer outros ruídos."
XXIV. Dizes que o Espírito não se serve de suas mãos para deslocar a mesa. Entretanto, já se tem visto, em certas manifestações visuais, aparecerem mãos a dedilhar um teclado, a percutir as teclas e a tirar dali sons. Neste caso, o movimento das teclas não será devido, como parece, à pressão dos dedos? E não é também direta e real essa pressão, quando se faz sentir sobre nós, quando as mãos que a exercem deixam marcas na pele?
"Não podeis compreender a natureza dos Espíritos nem a maneira por que atuam, senão mediante comparações, que de uma e outra coisa apenas vos dão idéia incompleta, e errareis sempre que quiserdes assimilar aos vossos os processos de que eles usam. Estes, necessariamente, hão de corresponder à organização que lhes é própria. Já te não disse eu que o fluido do perispírito penetra a matéria e com ela se identifica, que a anima de uma vida factícia? Pois bem! Quando o Espírito põe os dedos sobre as teclas, realmente os põe e de fato as movimenta. Porém, não é por meio da força muscular que exerce a pressão. Ele as anima, como o faz com a mesa, e as teclas, obedecendo-lhe à vontade, se abaixam e tangem as cordas do piano.
XXV. Entre os fenômenos que se apontam como probantes da ação de uma potência oculta, alguns há evidentemente contrários a todas as conhecidas leis da Natureza. Nesses casos, não será legítima a dúvida?
"É que o homem está longe de conhecer todas as leis da Natureza. Se as conhecesse todas, seria Espírito superior. Cada dia que se passa desmente os que, supondo tudo saberem, pretendem impor limites à Natureza, sem que por isso, entretanto, se tornem menos orgulhosos. Desvendando- lhe, incessantemente, novos mistérios, Deus adverte o homem de que deve desconfiar de suas próprias luzes, porquanto dia virá em que a ciência do mais sábio será confundida. Não tendes todos os dias, sob os olhos, exemplos de corpos animados de um movimento que domina a força da gravitação? Uma pedra, atirada para o ar, não sobrepuja momentaneamente aquela força? Pobres homens, que vos considerais muito sábios e cuja tola vaidade a todos os momentos está sendo desbancada, ficai sabendo que ainda sois muito pequeninos."
Estas explicações são claras, categóricas e isentas de ambigüidade. Delas ressalta, como ponto capital, que o fluido universal, onde se contém o principio da vida, é o agente principal das manifestações, agente que recebe impulsão do Espírito, seja encarnado, seja errante. Condensado, esse fluido constitui o perispírito, ou invólucro semimaterial do Espírito. Encarnado este, o perispírito se acha unido à matéria do corpo; estando o Espírito na erraticidade, ele se encontra livre. Quando o Espírito está encarnado, a substância do perispírito se acha mais ou menos ligada, mais ou menos aderente, se assim nos podemos exprimir. Em algumas pessoas se verifica, por efeito de suas organizações, uma espécie de emanação desse fluido e é isso, propriamente falando, o que constitui o médium de influências físicas. A emissão do fluido animalizado pode ser mais ou menos abundante, como mais ou menos fácil a sua combinação, donde os médiuns mais ou menos poderosos. Essa emissão, porém, não é permanente, o que explica a intermitência do poder mediúnico.
DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS
Muitas vezes os fenômenos de que acabamos de falar são provocados e intencionais. Sucede, porém, às vezes, produzirem-se espontaneamente, sem intervenção da vontade, até mesmo contra a vontade, pois que freqüentemente se tornam muito importunos. Além disso, para excluir a suposição de que possam ser efeito de imaginação sobreexcitada pelas idéias espíritas, há a circunstância de que se produzem entre pessoas que nunca ouviram falar disso e exatamente quando menos por semelhante coisa esperavam.
Admitamos agora que, por uma comprovação minuciosa, se adquira a certeza de que os qualquer tipo de fenômeno, ruídos, ou outros efeitos quaisquer, são manifestações reais: será racional que se lhes tenha medo? Não, decerto; porquanto, em caso algum, nenhum perigo haverá nelas. Só os que se persuadem de que é o diabo que as produz podem ser por elas abalados de modo deplorável, como o são as crianças a quem se mete medo com o lobisomem, ou o papão. Essas manifestações tomam às vezes, forçoso é convir, proporções e persistências desagradáveis, causando aos que as experimentam o desejo muito natural de se verem livres delas. A este propósito, uma explicação se faz necessária.
As manifestações físicas têm por fim chamar-nos a atenção para alguma coisa e convencer-nos da presença de uma força superior ao homem. Também dissemos que os Espíritos elevados não se ocupam com esta ordem de manifestações; que se servem dos Espíritos inferiores para produzi-las, como nos utilizamos dos nossos serviçais para os trabalhos pesados, e isso com o fim que vamos indicar. Alcançado esse fim, cessa a manifestação material, por desnecessária.
As manifestações espontâneas nem sempre se limitam a ruídos e pancadas. Degeneram, por vezes, em verdadeiro estardalhaço e em perturbações. Móveis e objetos diversos são derribados, projetis de toda sorte são atirados de fora para dentro, portas e janelas são abertas e fechadas por mãos invisíveis, ladrilhos são quebrados, o que não se pode levar à conta da ilusão. Muitas vezes o derribamento se dá, de fato; doutras, porém, só se dá na aparência. Ouvem-se vozerios em aposentos contíguos, barulho de louça que cai e se quebra com estrondo, cepos que rolam pelo assoalho. Acorrem as pessoas da casa e encontram tudo calmo e em ordem. Mal saem, recomeça o tumulto.
Os Espíritos superiores, do mesmo modo que, entre nós, os homens retos e sérios, não se divertem a fazer charivaris. Temos por diversas vezes chamado aqueles Espíritos, para lhes perguntar por que motivo perturbam assim a tranqüilidade dos outros. Na sua maioria, fazem-no apenas para se divertirem. São mais levianos do que maus, que se riem dos terrores que causam e das pesquisas inúteis que se empreendem para a descoberta da causa do tumulto. Agarram-se com freqüência a um indivíduo, comprazendo- se em o atormentarem e perseguirem de casa em casa. Doutras vezes, apegam-se a um lugar, por mero capricho. Também, não raro, exercem por essa forma uma vingança, como teremos ocasião de ver.
Em alguns casos, mais louvável é a intenção a que cedem. Procuram chamar a atenção e pôr-se em comunicação com certas pessoas, quer para lhes darem um aviso proveitoso, quer com o fim de lhes pedirem qualquer coisa para si mesmos. Muitos temos visto que pedem preces; outros que solicitam o cumprimento, em nome deles, de votos que não puderam cumprir; outros, ainda, que desejam, no interesse do próprio repouso, reparar uma ação má que praticaram quando vivos.
Estes fenômenos, conquanto operados por Espíritos inferiores, são com freqüência provocados por Espíritos de ordem mais elevada, com o fim de demonstrarem a existência de seres incorpóreos e de uma potência superior ao homem. A repercussão que eles têm, o próprio temor que causam, chamam a atenção e acabarão por fazer que se rendam os mais incrédulos. Acham estes mais simples lançar os fenômenos a que nos referimos à conta da imaginação, explicação muito cômoda e que dispensa outras. Todavia, quando objetos vários são sacudidos ou atirados à cabeça de uma pessoa, bem complacente imaginação precisaria ela ter, para fantasiar que tais coisas sejam reais, quando não o são.
A explicação dada do movimento dos corpos inertes se aplica naturalmente a todos os efeitos espontâneos a que acabamos de passar revista. Os ruídos, embora mais fortes do que as pancadas na mesa, procedem da mesma causa. Os objetos derribados, ou deslocados, o são pela mesma força que levanta qualquer objeto. Há mesmo aqui uma circunstância que apoia esta teoria. Poder-se-ia perguntar onde, nessa circunstância, o médium. Os Espíritos nos disseram que, em tal caso, há sempre alguém cujo poder se exerce â sua revelia. As manifestações espontâneas muito raramente se dão em lugares ermos; quase sempre se produzem nas casas habitadas e por motivo da presença de certas pessoas que exercem influência, sem que o queiram. Essas pessoas ignoram possuir faculdades mediúnicas, razão por que lhes chamamos médiuns naturais. São, com relação aos outros médiuns, o que os sonâmbulos naturais são relativamente aos sonâmbulos magnéticos e tão dignos, como aqueles, de observação.
A intervenção voluntária ou involuntária de uma pessoa dotada de aptidão especial para a produção destes fenômenos parece necessária, na maioria dos casos, embora alguns haja em que, ao que se afigura, o Espírito obra por si só. Mas, então, poderá dar-se que ele tire de algures o fluido animalizado, que não de uma pessoa presente. Isto explica porque os Espíritos, que constantemente nos cercam, não produzem perturbação a todo instante. Primeiro, é preciso que o Espírito queira, que tenha um objetivo, um motivo, sem o que nada faz.
Depois, é necessário, muitas vezes, que encontre exatamente no lugar onde queira operar uma pessoa apta a secundá-lo, coincidência que só muito raramente ocorre. Se essa pessoa aparece inopinadamente, ele dela se aproveita. Mesmo quando todas as circunstâncias sejam favoráveis, ainda poderia acontecer que o Espírito se visse tolhido por uma vontade superior, que não lhe permitisse proceder a seu bel-prazer. Pode também dar-se que só lhe seja permitido fazê-lo dentro de certos limites e no caso de serem tais manifestações julgadas úteis, quer como meio de convicção, quer como provação para a pessoa por ele visada.
Fenômeno de transporte
Este fenômeno não difere do de que vimos de falar, senão pela intenção benévola do Espírito que o produz, pela natureza dos objetos, quase sempre graciosos, de que ele se serve e pela maneira suave, delicada mesmo, por que são trazidos. Consiste no trazimento espontâneo de objetos inexistentes no lugar onde estão os observadores. São quase sempre flores, não raro frutos, confeitos, jóias, etc.
Digamos, antes de tudo, que este fenômeno é dos que melhor se prestam à imitação e que, por conseguinte, devemos estar de sobreaviso contra o embuste. Sabe-se até onde pode ir a arte da prestidigitação, em se tratando de experiências deste gênero.
A teoria do fenômeno dos transportes e das manifestações físicas em geral se acha resumida, de maneira notável, na seguinte dissertação feita por um Espírito, cujas comunicações todas trazem o cunho incontestável de profundeza e lógica. Ele se dá a conhecer pelo nome de Erasto, discípulo de São Paulo, e como protetor do médium que lhe serviu de instrumento:
"Quem deseja obter fenômeno desta ordem precisa ter consigo médiuns a que chamarei - sensitivos, isto e, dotados, no mais alto grau, das faculdades mediúnicas de expansão e de penetrabilidade, porque o sistema nervoso facilmente excitável de tais médiuns lhes permite, por meio de certas vibrações, projetar abundantemente, em torno de si, o fluido animalizado que lhes é próprio.
"As naturezas impressionáveis, as pessoas cujos nervos vibram à menor impressão, à mais insignificante sensação; as que a influência moral ou física, interna ou externa, sensibiliza são muito aptas a se tornarem excelentes médiuns, para os efeitos físicos de tangibilidade e de transportes. Efetivamente, quase de todo desprovido do invólucro refratário, que, na maioria dos outros encarnados, o isola, o sistema nervoso dessas pessoas as capacita para a produção destes diversos fenômenos. Assim, com um indivíduo de tal natureza e cujas outras faculdades não sejam hostis à mediunidade, facilmente se obterão os fenômenos de tangibilidade, as pancadas nas paredes e nos móveis, os movimentos inteligentes e mesmo a suspensão, no espaço, da mais pesada matéria inerte. A fortiori, os mesmos resultados se conseguirão se, em vez de um médium, o experimentador dispuser de muitos, igualmente bem dotados.
"Mas, da produção de tais fenômenos à obtenção dos de transporte há um mundo de permeio, porquanto, neste caso, não só o trabalho do Espírito é mais complexo, mais difícil, como, sobretudo, ele não pode operar, senão por meio de um único aparelho mediúnico, isto é, muitos médiuns não podem concorrer simultaneamente para a produção do mesmo fenômeno. Sucede até que, ao contrário, a presença de algumas pessoas antipáticas ao Espírito que opera lhe obsta radicalmente à operação. A estes motivos a que, como vedes, não falta importância, acrescentemos que os transportes reclamam sempre maior concentração e, ao mesmo tempo, maior difusão de certos fluidos, que não podem ser obtidos senão com médiuns superiormente dotados, com aqueles, numa palavra, cujo aparelho eletromediúnico é o que melhores condições oferece.
"Em geral, os fatos de transporte são e continuarão a ser extremamente raros. Não preciso demonstrar porque são e serão menos freqüentes do que os outros fenômenos de tangibilidade; do que digo, vós mesmos podeis deduzi-lo. Demais, estes fenômenos são de tal natureza, que nem todos os médiuns servem para produzi-los. Com efeito, é necessário que entre o Espírito e o médium influenciado exista certa afinidade, certa analogia; em suma: certa semelhança capaz de permitir que a parte expansível do fluido perispirítico do encarnado se misture, se una, se combine com o do Espírito que queira fazer um transporte. Deve ser tal esta fusão, que a força resultante dela se torne, por assim dizer, uma: do mesmo modo que, atuando sobre o carvão, uma corrente elétrica produz um só foco, uma só claridade. Por que essa união, essa fusão, perguntareis? É que, para que estes fenômenos se produzam, necessário se faz que as propriedades essenciais do Espírito motor se aumentem com algumas das do médium; é que o fluido vital, indispensável à produção de todos os fenômenos mediúnicos, é apanágio exclusivo do encarnado e que, por conseguinte, o Espírito operador fica obrigado a se impregnar dele. Só então pode, mediante certas propriedades, que desconheceis, do vosso meio ambiente, isolar, tornar invisíveis e fazer que se movam alguns objetos materiais e mesmo os encarnados.. .
".....Vedes, assim, quantas dificuldades cercam a produção do fenômeno dos transportes. Muito logicamente podeis concluir daí que os fenômenos desta natureza são extremamente raros, como eu disse acima, e com tanto mais razão, quanto os Espíritos muito pouco se prestam a produzi-los, porque isso dá lugar, da parte deles, a um trabalho quase material, o que lhes acarreta aborrecimento e fadiga. Por outro lado, ocorre também que, freqüentemente, não obstante a energia e a vontade que os animem, o estado do próprio médium lhes opõe intransponível barreira...”
NOTAS EXTRAÍDAS DO LIVRO “A GÊNESE”
Manifestações físicas. – Mediunidade
Os fenômenos das mesas girantes e falantes, da suspensão etérea de corpos pesados, da escrita mediúnica, tão antigos quanto o mundo, porém vulgares hoje, facultam a explicação de alguns outros, análogos e espontâneos, aos quais, pela ignorância da lei que os rege, se atribuía caráter sobrenatural e miraculoso. Tais fenômenos têm por base as propriedades do fluido perispirítico, quer dos encarnados, quer dos Espíritos livres.
Por meio do seu perispírito é que o Espírito atuava sobre o seu corpo vivo; ainda por intermédio desse mesmo fluido é que ele se manifesta; atuando sobre a matéria inerte, é que produz ruídos, movimentos de mesa e outros objetos, que os levanta, derriba, ou transporta. Nada tem de surpreendente esse fenômeno, se considerarmos que, entre nós, os mais possantes motores se encontram nos fluidos mais rarefeitos e mesmo imponderáveis, como o ar, o vapor e a eletricidade.
É igualmente com o concurso do seu perispírito que o Espírito faz que os médiuns escrevam, falem, desenhem. Já não dispondo de corpo tangível para agir ostensivamente quando quer manifestar-se, ele se serve do corpo do médium, cujos órgãos toma de empréstimo, corpo ao qual faz que atue como se fora o seu próprio, mediante o eflúvio fluídico que verte sobre ele.
Pelo mesmo processo atua o Espírito sobre a mesa, quer para que esta se mova, sem que o seu movimento tenha significação determinada, quer para que dê pancadas inteligentes, indicativas das letras do alfabeto, a fim de formarem palavras e frases, fenômeno esse denominado tiptologia. A mesa não passa de um instrumento de que o Espírito se utiliza, como se utiliza do lápis para escrever. Para esse efeito, dá-lhe ele uma vitalidade momentânea, por meio do fluido que lhe inocula, porém absolutamente não se identifica com ela. Praticam um ato ridículo as pessoas que, tomadas de emoção ao manifestar-se um ser que lhes é caro, abraçam a mesa; é exatamente como se abraçassem a bengala de que um amigo se sirva para bater no chão. O mesmo fazem os que dirigem a palavra à mesa, como se o Espírito se achasse metido na madeira, ou como se a madeira se houvesse tornado Espírito.
Quando comunicações são transmitidas por esse meio, deve-se imaginar que o Espírito está, não na mesa, mas ao lado, tal qual estaria se vivo se achasse e como seria visto, se no momento pudesse tornar-se visível. O mesmo ocorre nas comunicações pela escrita: ver-se-ia o Espírito ao lado do médium, dirigindo-lhe a mão ou transmitindo- lhe pensamentos por meio de uma corrente fluídica.
Quando a mesa se destaca do solo e flutua no espaço sem ponto de apoio, o Espírito não a ergue com a força de um braço; envolve-a e penetra-a de uma espécie de atmosfera fluídica que neutraliza o efeito da gravitação, como faz o ar com os balões e papagaios.
O fluido que se infiltra na mesa dá-lhe momentaneamente maior leveza específica. Quando fica pregada ao solo, ela se acha numa situação análoga à da campânula pneumática sob a qual se fez o vácuo. Não há aqui mais que simples comparações destinadas a mostrar a analogia dos efeitos e não a semelhança absoluta das causas. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. IV.)
Compreende-se, depois do que fica dito, que não há para o Espírito, maior dificuldade em arrebatar uma pessoa, do que em arrebatar uma mesa, em transportar um objeto de um lugar para outro, ou em atirá-lo seja onde for. Todos esses fenômenos se produzem em virtude da mesma lei.
Quando as pancadas são ouvidas na mesa ou algures, não é que o Espírito esteja a bater com a mão, ou com qualquer objeto. Ele apenas dirige sobre o ponto donde vem o ruído um jato de fluido e este produz o efeito de um choque elétrico. Tão possível lhe é modificar o ruído, como a qualquer pessoa modificar os sons produzidos pelo ar.
Fenômeno muito freqüente na mediunidade é a aptidão de certos médiuns para escrever em língua que lhes é estranha; a explanar, oralmente ou por escrito, assuntos que lhes estão fora do alcance da instrução recebida. Não é raro o caso de alguns que escrevem correntemente sem nunca terem aprendido a escrever; de outros que compõem poesias, sem jamais na vida terem sabido fazer um verso; de outros que desenham, pintam, esculpem, compõem música, tocam um instrumento, sem conhecerem desenho, pintura, escultura, ou a arte musical. Ocorre freqüentemente o fato de um médium escrevente reproduzir com perfeição a grafia e a assinatura que os Espíritos, que por ele se comunicam, tinham quando vivos, se bem não as haja ele conhecido.
Nada, porém, apresenta esse fenômeno de mais maravilhoso, do que o de se fazer que uma criança escreva, guiando-se-lhe a mão; pode-se, dessa maneira, conseguir que ela execute tudo o que se queira. Pode-se fazer que qualquer pessoa escreva num idioma que ela ignore, ditando-se-lhe as palavras letra por letra. Compreende-se que o mesmo se possa dar com a mediunidade, desde que se atente na maneira por que os Espíritos se comunicam com os médiuns que, para eles, mais não são do que instrumentos passivos. Se, porém, o médium tem o mecanismo, se venceu as dificuldades práticas, se lhe são familiares as expressões, se, finalmente, possui no cérebro os elementos daquilo que o Espírito quer fazê-lo executar, ele se acha na posição do homem que sabe ler e escrever correntemente; o trabalho se torna mais fácil e mais rápido; ao Espírito já não resta senão transmitir seus pensamentos ao intérprete, para que este os reproduza pelos meios de que dispõe.
A aptidão de um médium para coisas que lhe são estranhas também tem freqüentemente suas raízes nos conhecimentos que ele possuiu noutra existência e dos quais seu Espírito conservou a intuição. Se, por exemplo, ele foi poeta ou músico, mais facilidade encontrará para assimilar o pensamento poético ou musical que um Espírito queira fazê-lo expressar. A língua que ele hoje ignora pode ter-lhe sido familiar noutra existência, donde maior aptidão sua para escrever mediunicamente nessa língua.
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– CLASSIFICAÇÃO –
DA TEORIA DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS
RESUMO E ROTEIRO
Autor: Carlos Augusto Petersen Parchen (www.parchen. hpg.com.br)
Sociedade Espírita Fraternidade – SEF (www.sef.hpg. com.br)
Centro Espírita Luz Eterna – CELE (www.cele.org. br)
Curitiba - Pr
Dezembro de 2000
NOTAS EXTRAÍDAS DO LIVRO DOS MÉDIUNS
DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA
Caberia, antes de tudo, perguntar por que não poderiam seres inteligentes, que de certo modo vivem no nosso meio, se bem que invisíveis por natureza, atestar-nos de qualquer forma sua presença. A simples razão diz que nisto nada absolutamente há de impossível, o que já é alguma coisa. Demais, esta crença tem a seu favor o assentimento de todos os povos, porquanto com ela deparamos em toda parte e em todas as épocas. Ora, nenhuma intuição pode mostrar-se tão generalizada, nem sobreviver ao tempo, se não tiver algum fundamento.
Essa causa é a ignorância da natureza dos Espíritos e dos meios pelos quais se podem manifestar. Adquirindo o conhecimento daquela natureza e destes meios, as manifestações nada mais apresentam de espantosas e entram no cômputo dos fatos naturais.
A idéia que geralmente se faz dos Espíritos torna à primeira vista incompreensível o fenômeno das manifestações. Como estas não podem dar-se, senão exercendo o Espírito ação sobre a matéria, os que julgam que a idéia de Espírito implica a de ausência completa de tudo o que seja matéria perguntam, com certa aparência de razão, como pode ele obrar materialmente.
Ora, aí o erro, pois que o Espírito não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. O Espírito encarnado no corpo constitui a alma. Quando o deixa, por ocasião da morte, não sai dele despido de todo o envoltório. Todos nos dizem que conservam a forma humana e, com efeito, quando nos aparecem, trazem as que lhes conhecíamos.
Numerosas observações e fatos irrecusáveis, de que mais tarde falaremos, levaram à conseqüência de que há no homem três componentes: 1º, a alma, ou Espírito, princípio inteligente, onde tem sua sede o senso moral; 2º, o corpo, invólucro grosseiro, material, de que ele se revestiu temporariamente, em cumprimento de certos desígnios providenciais; 3º, o perispírito, envoltório fluídico, semimaterial, que serve de ligação entre a alma e o corpo.
A morte é a destruição, ou, antes, a desagregação do envoltório grosseiro, do invólucro que a alma abandona. O outro se desliga deste e acompanha a alma que, assim, fica sempre com um envoltório. Este último, ainda que fluídico, etéreo, vaporoso, invisível, para nós, em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora até ao presente não tenhamos podido assenhorear- nos dela e submetê-la à análise.
Esse segundo invólucro da alma, ou perispírito, existe, pois, durante a vida corpórea; é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe e pelo qual transmite sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos do corpo. Para nos servirmos de uma comparação material, diremos que é o fio elétrico condutor, que serve para a recepção e a transmissão do pensamento; é, em suma, esse agente misterioso, imperceptível, conhecido pelo nome de fluido nervoso, que desempenha tão grande papel na economia orgânica e que ainda não se leva muito em conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos.
Somente faremos notar que no conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis. O perispírito não constitui uma dessas hipóteses de que a ciência costuma valer-se, para a explicação de um fato. Sua existência não foi apenas revelada pelos Espíritos, resulta de observações, como teremos ocasião de demonstrar. Por ora e por nos não anteciparmos, no tocante aos fatos que havemos de relatar, limitar-nos- emos a dizer que, quer durante a sua união com o corpo, quer depois de separar-se deste, a alma nunca está desligada do seu perispírito.
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. Mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, o Espírito está sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza se eteriza, à medida que ele se depura e eleva na hierarquia espiritual. De sorte que, para nós, a idéia de forma é inseparável da de Espírito e não concebemos uma sem a outra. O perispírito faz, portanto, parte integrante do Espírito, como o corpo o faz do homem. Porém, o perispírito, só por só, não é o Espírito, do mesmo modo que só o corpo não constitui o homem, porquanto o perispírito não pensa. Ele é para o Espírito o que o corpo é para o homem: o agente ou instrumento de sua ação.
Ele tem a forma humana e, quando nos aparece, é geralmente com a que revestia o Espírito na condição de encarnado. Daí se poderia supor que o perispírito, separado de todas as partes do corpo, se modela, de certa maneira, por este e lhe conserva o tipo; entretanto, não parece que seja assim.
Mas a matéria sutil do perispírito não possui a tenacidade, nem a rigidez da matéria compacta do corpo; é, se assim nos podemos exprimir, flexível e expansível, donde resulta que a forma que toma, conquanto decalcada na do corpo, não é absoluta, amolga-se à vontade do Espírito, que lhe pode dar a aparência que entenda, ao passo que o invólucro sólido lhe oferece invencível resistência. Livre desse obstáculo que o comprimia, o perispírito se dilata ou contrai, se transforma: presta-se, numa palavra, a todas as metamorfoses, de acordo com a vontade que sobre ele atua. Por efeito dessa propriedade do seu envoltório fluídico, é que o Espírito que quer dar-se a conhecer pode, em sendo necessário, tomar a aparência exata que tinha quando vivo, até mesmo com os acidentes corporais que possam constituir sinais para o reconhecerem
Os Espíritos, portanto, são, como se vê, seres semelhantes a nós, constituindo, ao nosso derredor, toda urna população, invisível no estado normal. Dizemos – no estado normal, porque, conforme veremos, essa invisibilidade nada tem de absoluta.
Voltemos à natureza do perispírito, pois que isto é essencial para a explicação que temos de dar. Dissemos que, embora fluídico, o perispírito não deixa de ser uma espécie de matéria, o que decorre do fato das aparições tangíveis, a que volveremos. Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que, como estas, denotam calor, podem ser palpadas, oferecem a resistência de um corpo sólido, agarram os circunstantes e, de súbito, se dissipam, quais sombras. A ação inteligente dessas mãos, que evidentemente obedecem a uma vontade, executando certos movimentos, tocando até melodias num instrumento, prova que elas são parte visível de um ser inteligente invisível. A tangibilidade que revelam, a temperatura, a impressão, em suma, que causam aos sentidos, porquanto se há verificado que deixam marcas na pele, que dão pancadas dolorosas, que acariciam delicadamente, provam que são de uma matéria qualquer. Seus desaparecimentos repentinos provam, além disso, que essa matéria é eminentemente sutil e se comporta como certas substâncias que podem alternativamente passar do estado sólido ao estado fluídico e vice-versa.
O Espírito precisa, pois, de matéria, para atuar sobre a matéria. Tem por instrumento direto de sua ação o perispírito, como o homem tem o corpo. Ora, o perispírito é matéria, conforme acabamos de ver. Depois, serve-lhe também de agente intermediário o fluido universal, espécie de veículo sobre que ele atua, como nós atuamos sobre o ar, para obter determinados efeitos, por meio da dilatação, da compressão, da propulsão, ou das vibrações.
Considerada deste modo, facilmente se concebe a ação do Espírito sobre a matéria. Compreende-se, desde então, que todos os efeitos que daí resultam cabem na ordem dos fatos naturais e nada têm de maravilhosos. Só pareceram sobrenaturais, porque se lhes não conhecia a causa. Conhecida esta, desaparece o maravilhoso e essa causa se inclui toda nas propriedades semimateriais do perispírito.
Perguntar-se-á , talvez, como pode o Espírito, com o auxilio de matéria tão sutil, atuar sobre corpos pesados e compactos, suspender mesas, etc. Semelhante objeção certo que não será formulada por um homem de ciência, visto que, sem falar das propriedades desconhecidas que esse novo agente pode possuir, não temos exemplos análogos sob as vistas? Não é nos gases mais rarefeitos, nos fluidos imponderáveis que a indústria encontra os seus mais possantes motores? Quando vemos o ar abater edifícios, o vapor deslocar enormes massas, a pólvora gaseificada levantar rochedos, a eletricidade lascar árvores e fender paredes, que dificuldades acharemos em admitir que o Espírito, com o auxilio do seu perispírito, possa levantar uma mesa, sobretudo sabendo que esse perispírito pode tornar-se visível, tangível e comportar-se como um corpo sólido?
DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
Dá-se o nome de manifestações físicas às que se traduzem por efeitos sensíveis, tais como ruídos, movimentos e deslocação de corpos sólidos. Umas são espontâneas, isto é, independentes da vontade de quem quer que seja; outras podem ser provocadas.
Um exemplo marcante é o das mesas girantes, que praticamente deu início aos estudos que levaram a própria codificação do espiritismo
DAS MANIFESTAÇÕES INTELIGENTES
Nas manifestações de efeitos físicos nada, certamente, revela a intervenção de uma potência oculta e os efeitos que passamos em revista poderiam explicar-se perfeitamente pela ação de uma corrente magnética, ou elétrica, ou, ainda, pela de um fluido qualquer.
Tal foi, precisamente, a primeira solução dada a tais fenômenos e que, com razão, podia passar por muito lógica. Teria, não há dúvida, prevalecido, se outros fatos não tivessem vindo demonstrá-la insuficiente. Estes fatos são as provas de inteligência que eles deram. Ora, como todo efeito inteligente há de por força derivar de uma causa inteligente, ficou evidenciado que, mesmo admitindo-se, em tais casos, a intervenção da eletricidade, ou de qualquer outro fluido, outra causa a essa se achava associada. Qual era ela? Qual a inteligência? Foi o que o seguimento das observações mostrou.
Para uma manifestação ser inteligente, indispensável não é que seja eloqüente, espirituosa, ou sábia; basta que prove ser um ato livre e voluntário, exprimindo uma intenção, ou respondendo a um pensamento. Decerto, quando uma ventoinha se move, toda gente sabe que apenas obedece a uma impulsão mecânica: à do vento; mas, se fossem reconhecidos nos seus movimentos sinais de serem eles intencionais, se ela girasse para a direita ou para a esquerda, depressa ou devagar, conforme se lhe ordenas-se, forçoso seria admitir-se, não que a ventoinha era inteligente, porém, que obedecia a uma inteligência. Isso o que se deu com a mesa.
Viu-se as mesas girantes mover-se, levantar-se, dar pancadas, sob a influência de um ou de muitos médiuns. O primeiro efeito inteligente observado foi o obedecerem esses movimentos a uma determinação. Assim é que, sem mudar de lugar, a mesa se erguia alternativamente sobre o pé que se lhe indicava; depois, caindo, batia um número determinado de pancadas, respondendo a uma pergunta. Doutras vezes, sem o contato de pessoa alguma, passeava sozinha pelo aposento, indo para a direita, ou para a esquerda, para diante, ou para trás, executando movimentos diversos, conforme o ordenavam os assistentes.
Por meio de pancadas e, sobretudo, por meio dos estalidos, produzidos no interior da mesa, obtêm-se efeitos ainda mais inteligentes, como sejam: a imitação dos rufos do tambor, da fuzilaria de descarga por fila ou por pelotão, de um canhoneio; depois, a do ranger da serra, dos golpes de martelo, do ritmo de diferentes árias, etc. Era, como bem se compreende, um vasto campo a ser explorado. Raciocinou-se que, se naquilo havia uma inteligência oculta, forçosamente lhe seria possível responder a perguntas e ela de fato respondeu, por um sim, por um não, dando o número de pancadas que se convencionara para um caso e outro. Por serem muito insignificantes essas respostas, surgiu a idéia de fazer-se que a mesa indicasse as letras do alfabeto e compusesse assim palavras e frases.
Estes fatos, repetidos à vontade por milhares de pessoas e em todos os países, não podiam deixar dúvida sobre a natureza inteligente das manifestações. Foi então que apareceu um novo sistema, segundo o qual essa inteligência seria a do médium, do interrogante, ou mesmo dos assistentes. A dificuldade estava em explicar como semelhante inteligência podia refletir-se na mesa e se expressar por pancadas.
Averiguado que estas não eram dadas pelo médium, deduziu-se que, então, o eram pelo pensamento. Mas, o pensamento a dar pancadas constituía fenômeno ainda mais prodigioso do que todos os que haviam sido observados. Não tardou que a experiência demonstrasse a inadmissibilidade de tal opinião. Efetivamente, as respostas muito amiúde se achavam em oposição formal às idéias dos assistentes, fora do alcance intelectual do médium e eram até dadas em línguas que este ignorava, ou referia fatos que todos desconheciam. São tão numerosos os exemplos, que quase impossível é não ter sido disso testemunha muitas vezes quem quer que já um pouco se ocupou com as manifestações Espíritas.
Aperfeiçoou-se a arte de obter comunicações pelo processo das pancadas alfabéticas, mas o meio continuava a ser muito moroso. Algumas, entretanto, se obtiveram de certa extensão, assim como interessantes revelações sobre o mundo dos Espíritos. Estes indicaram outros meios e a eles se deve o das comunicações escritas.
Receberam-se as primeiras deste gênero, adaptando-se um lápis ao pé de uma mesa leve, colocada sobre uma folha de papel. Posta em movimento pela influência de um médium, a mesa começou a traçar caracteres, depois palavras e frases. Simplificou- se gradualmente o processo, pelo emprego de mesinhas do tamanho de uma mão, construídas expressamente para isso; em seguida, pelo de cestas, de caixas de papelão e, afinal, pelo de simples pranchetas.
A escrita saía tão corrente, tão rápida e tão fácil como com a mão. Porém, reconheceu-se mais tarde que todos aqueles objetos não passavam, em definitiva, de apêndices, de verdadeiras lapiseiras, de que se podia prescindir, segurando o médium, com sua própria mão, o lápis.
Forçada a um movimento involuntário, a mão escrevia sob o impulso que lhe imprimia o Espírito e sem o concurso da vontade, nem do pensamento do médium. A partir de então, as comunicações de além-túmulo se tornaram sem limites, como o é a correspondência habitual entre os vivos.
DA TEORIA DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
Demonstrada, pelo raciocínio e pelos fatos, a existência dos Espíritos, assim como a possibilidade que têm de atuar sobre a matéria, trata-se agora de saber como se efetua essa ação e como procedem eles para fazer que se movam as mesas e outros corpos inertes.
Desde que se tornaram conhecidas a natureza dos Espíritos, sua forma humana, as propriedades semimateriais do perispírito, a ação mecânica que este pode exercer sobre a matéria; desde que, em casos de aparição, se viram mãos fluídicas e mesmo tangíveis tomar dos objetos e transportá-los, julgou-se, como era natural, que o Espírito se servia muito simplesmente de suas próprias mãos para fazer que a mesa girasse e que à força de braço é que ela se erguia no espaço.
Mas, então, sendo assim, que necessidade havia de médium? Não pode o Espírito atuar só por si? Porque, é evidente que o médium, que as mais das vezes põe as mãos sobre a mesa em sentido contrário ao do seu movimento, ou que mesmo não coloca ali as mãos, não pode secundar o Espírito por meio de uma ação muscular qualquer.
São Luiz oferece algumas respostas que ajudam a compreender essa questão
III. O fluido universal será ao mesmo tempo o elemento universal ?
"Sim, é o princípio elementar de todas as coisas."
V. Em que estado o fluido universal se nos apresenta, na sua maior simplicidade?
"Para o encontrarmos na sua simplicidade absoluta, precisamos ascender aos Espíritos puros. No vosso mundo, ele sempre se acha mais ou menos modificado, para formar a matéria compacta que vos cerca. Entretanto, podeis dizer que o estado em que se encontra mais próximo daquela simplicidade é o do fluido a que chamais fluido magnético animal."
VI. Já disseram que o fluido universal é a fonte da vida. Será ao mesmo tempo a fonte da inteligência?
"Não, esse fluido apenas anima a matéria."
VII. Pois que é desse fluido que se compõe o perispírito, parece que, neste, ele se acha num como estado de condensação, que o aproxima, até certo ponto, da matéria propriamente dita?
"Até certo ponto, como dizes, porquanto não tem todas as propriedades da matéria. E mais ou menos condensado, conforme os mundos."
VIII. Como pode um Espírito produzir o movimento de um corpo sólido?
"Combinando uma parte do fluido universal com o fluido, próprio àquele efeito, que o médium emite."
IX. Será com os seus próprios membros, de certo modo solidificados, que os Espíritos levantam a mesa?
"Esta resposta ainda não te levará até onde desejas. Quando, sob as vossas mãos, uma mesa se move, o Espírito haure no fluido universal o que é necessário para lhe dar uma vida factícia. Assim preparada a mesa, o Espírito a atrai e move sob a influência do fluido que de si mesmo desprende, por efeito da sua vontade. Quando quer pôr em movimento uma massa por demais pesada para suas forças, chama em seu auxílio outros Espíritos, cujas condições sejam idênticas às suas. Em virtude da sua natureza etérea, o Espírito, propriamente dito, não pode atuar sobre a matéria grosseira, sem intermediário, isto é, sem o elemento que o liga à matéria. Esse elemento, que constitui o que chamais perispírito, vos faculta a chave de todos os fenômenos espíritas de ordem material. Julgo ter-me explicado muito claramente, para ser compreendido. "
X. Os Espíritos, que aquele que deseja mover um objeto chama em seu auxílio, são-lhe inferiores? Estão-lhe sob as ordens?
"São-lhe iguais, quase sempre. Muitas vezes acodem espontaneamente. "
XI. São aptos, todos os Espíritos, a produzir fenômenos deste gênero?
"Os que produzem efeitos desta espécie são sempre Espíritos inferiores, que ainda se não desprenderam inteiramente de toda a influência material."
XII. Compreendemos que os Espíritos superiores não se ocupam com coisas que estão muito abaixo deles. Mas, perguntamos se, uma vez que estão mais desmaterializados, teriam o poder de fazê-lo, dado que o quisessem?
"Os Espíritos superiores têm a força moral, como os outros têm a força física. Quando precisam desta força, servem-se dos que a possuem. Já não se vos disse que eles se servem dos Espíritos inferiores, como vós vos servis dos carregadores? "
XIII. Se compreendemos bem o que disseste, o princípio vital reside no fluido universal; o Espírito tira deste fluido o envoltório semimaterial que constitui o seu perispírito e é ainda por, meio deste fluido que ele atua sobre a matéria inerte. É assim?
"É. Quer dizer: ele empresta à matéria uma espécie de vida factícia; a matéria se anima da vida animal. A mesa, que se move debaixo das vossas mãos, vive como animal; obedece por si mesma ao ser inteligente. Não é este quem a impele, como faz o homem com um fardo. Quando ela se eleva, não é o Espírito quem a levanta, com o esforço do seu braço: é a própria mesa que, animada, obedece à impulsão que lhe dá o Espírito."
XIV. Que papel desempenha o médium nesse fenômeno?
"Já eu disse que o fluido próprio do médium se combina com o fluido universal que o Espírito acumula. E necessária a união desses dois fluidos, isto é, do fluido animalizado e do fluido universal para dar vida à mesa. Mas, nota bem que essa vida é apenas momentânea, que se extingue com a ação e, às vezes, antes que esta termine, logo que a quantidade de fluido deixa de ser bastante para a animar."
XV. Pode o Espírito atuar sem o concurso de um médium?
"Pode atuar à revelia do médium. Quer isto dizer que muitas pessoas, sem que o suspeitem, servem de auxiliares aos Espíritos. Delas haurem os Espíritos, como de uma fonte, o fluido animalizado de que necessitem. Assim é que o concurso de um médium, tal como o entendeis, nem sempre é preciso, o que se verifica Principalmente nos fenômenos espontâneos."
XVI. Animada, atua a mesa com inteligência? Pensa?
"Pensa tanto quanto a bengala com que fazes um sinal inteligente. Mas, a vitalidade de que se acha animada lhe permite obedecer â impulsão de uma inteligência. Fica, pois, sabendo que a mesa que se move não se torna Espírito e que não tem, em si mesma, capacidade de pensar, nem de querer."
XVII. Qual a causa preponderante, na produção desse fenômeno: o Espírito, ou o fluido?
"O Espírito é a causa, o fluido o instrumento, ambos são necessários."
XVIII. Que papel, nesse caso, desempenha a vontade do médium?
"O de atrair os Espíritos e secundá-los no impulso que dão ao fluido."
XIX. Por que é que nem toda gente pode produzir o mesmo efeito e não têm todos os médiuns o mesmo poder?
"Isto depende da organização e da maior ou menor facilidade com que se pode operar a combinação dos fluidos. Influi também a maior ou menor simpatia do médium para com os Espíritos que encontram nele a força fluídica necessária. Dá-se com esta força o que se verifica com a dos magnetizadores, que não é igual em todos. A esse respeito, há mesmo pessoas que são de todo refratárias; outras com as quais a combinação só se opera por um esforço de vontade da parte delas; outras, finalmente, com quem a combinação dos fluidos se efetua tão natural e facilmente, que elas nem dão por isso e servem de instrumento a seu mau grado, como atrás dissemos."
XXI. O Espírito que atua sobre os corpos sólidos, para move-los, se coloca na substância mesma dos corpos, ou fora dela?
"Dá-se uma e outra coisa. Já dissemos que a matéria não constitui obstáculos para os Espíritos. Em tudo eles penetram. Uma porção do perispírito se identifica, por assim dizer, com o objeto em que penetra."
XXII. Como faz o Espírito para bater? Serve-se de algum objeto material?
"Tanto quanto dos braços para levantar a mesa. Sabes perfeitamente que nenhum martelo tem o Espírito à sua disposição. Seu martelo é o fluido que, combinado, ele põe em ação, pela sua vontade, para mover ou bater. Quando move um objeto, a luz vos dá a percepção do movimento; quando bate, o ar vos traz o som."
XXIII. Concebemos que seja assim, quando o Espírito bate num corpo duro; mas como pode fazer que se ouçam ruídos, ou sons articulados na massa instável do ar?
"Pois que é possível atuar sobre a matéria, tanto pode ele atuar sobre uma mesa, como sobre o ar. Quanto aos sons articulados, pode imitá-los, como o pode fazer com quaisquer outros ruídos."
XXIV. Dizes que o Espírito não se serve de suas mãos para deslocar a mesa. Entretanto, já se tem visto, em certas manifestações visuais, aparecerem mãos a dedilhar um teclado, a percutir as teclas e a tirar dali sons. Neste caso, o movimento das teclas não será devido, como parece, à pressão dos dedos? E não é também direta e real essa pressão, quando se faz sentir sobre nós, quando as mãos que a exercem deixam marcas na pele?
"Não podeis compreender a natureza dos Espíritos nem a maneira por que atuam, senão mediante comparações, que de uma e outra coisa apenas vos dão idéia incompleta, e errareis sempre que quiserdes assimilar aos vossos os processos de que eles usam. Estes, necessariamente, hão de corresponder à organização que lhes é própria. Já te não disse eu que o fluido do perispírito penetra a matéria e com ela se identifica, que a anima de uma vida factícia? Pois bem! Quando o Espírito põe os dedos sobre as teclas, realmente os põe e de fato as movimenta. Porém, não é por meio da força muscular que exerce a pressão. Ele as anima, como o faz com a mesa, e as teclas, obedecendo-lhe à vontade, se abaixam e tangem as cordas do piano.
XXV. Entre os fenômenos que se apontam como probantes da ação de uma potência oculta, alguns há evidentemente contrários a todas as conhecidas leis da Natureza. Nesses casos, não será legítima a dúvida?
"É que o homem está longe de conhecer todas as leis da Natureza. Se as conhecesse todas, seria Espírito superior. Cada dia que se passa desmente os que, supondo tudo saberem, pretendem impor limites à Natureza, sem que por isso, entretanto, se tornem menos orgulhosos. Desvendando- lhe, incessantemente, novos mistérios, Deus adverte o homem de que deve desconfiar de suas próprias luzes, porquanto dia virá em que a ciência do mais sábio será confundida. Não tendes todos os dias, sob os olhos, exemplos de corpos animados de um movimento que domina a força da gravitação? Uma pedra, atirada para o ar, não sobrepuja momentaneamente aquela força? Pobres homens, que vos considerais muito sábios e cuja tola vaidade a todos os momentos está sendo desbancada, ficai sabendo que ainda sois muito pequeninos."
Estas explicações são claras, categóricas e isentas de ambigüidade. Delas ressalta, como ponto capital, que o fluido universal, onde se contém o principio da vida, é o agente principal das manifestações, agente que recebe impulsão do Espírito, seja encarnado, seja errante. Condensado, esse fluido constitui o perispírito, ou invólucro semimaterial do Espírito. Encarnado este, o perispírito se acha unido à matéria do corpo; estando o Espírito na erraticidade, ele se encontra livre. Quando o Espírito está encarnado, a substância do perispírito se acha mais ou menos ligada, mais ou menos aderente, se assim nos podemos exprimir. Em algumas pessoas se verifica, por efeito de suas organizações, uma espécie de emanação desse fluido e é isso, propriamente falando, o que constitui o médium de influências físicas. A emissão do fluido animalizado pode ser mais ou menos abundante, como mais ou menos fácil a sua combinação, donde os médiuns mais ou menos poderosos. Essa emissão, porém, não é permanente, o que explica a intermitência do poder mediúnico.
DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS
Muitas vezes os fenômenos de que acabamos de falar são provocados e intencionais. Sucede, porém, às vezes, produzirem-se espontaneamente, sem intervenção da vontade, até mesmo contra a vontade, pois que freqüentemente se tornam muito importunos. Além disso, para excluir a suposição de que possam ser efeito de imaginação sobreexcitada pelas idéias espíritas, há a circunstância de que se produzem entre pessoas que nunca ouviram falar disso e exatamente quando menos por semelhante coisa esperavam.
Admitamos agora que, por uma comprovação minuciosa, se adquira a certeza de que os qualquer tipo de fenômeno, ruídos, ou outros efeitos quaisquer, são manifestações reais: será racional que se lhes tenha medo? Não, decerto; porquanto, em caso algum, nenhum perigo haverá nelas. Só os que se persuadem de que é o diabo que as produz podem ser por elas abalados de modo deplorável, como o são as crianças a quem se mete medo com o lobisomem, ou o papão. Essas manifestações tomam às vezes, forçoso é convir, proporções e persistências desagradáveis, causando aos que as experimentam o desejo muito natural de se verem livres delas. A este propósito, uma explicação se faz necessária.
As manifestações físicas têm por fim chamar-nos a atenção para alguma coisa e convencer-nos da presença de uma força superior ao homem. Também dissemos que os Espíritos elevados não se ocupam com esta ordem de manifestações; que se servem dos Espíritos inferiores para produzi-las, como nos utilizamos dos nossos serviçais para os trabalhos pesados, e isso com o fim que vamos indicar. Alcançado esse fim, cessa a manifestação material, por desnecessária.
As manifestações espontâneas nem sempre se limitam a ruídos e pancadas. Degeneram, por vezes, em verdadeiro estardalhaço e em perturbações. Móveis e objetos diversos são derribados, projetis de toda sorte são atirados de fora para dentro, portas e janelas são abertas e fechadas por mãos invisíveis, ladrilhos são quebrados, o que não se pode levar à conta da ilusão. Muitas vezes o derribamento se dá, de fato; doutras, porém, só se dá na aparência. Ouvem-se vozerios em aposentos contíguos, barulho de louça que cai e se quebra com estrondo, cepos que rolam pelo assoalho. Acorrem as pessoas da casa e encontram tudo calmo e em ordem. Mal saem, recomeça o tumulto.
Os Espíritos superiores, do mesmo modo que, entre nós, os homens retos e sérios, não se divertem a fazer charivaris. Temos por diversas vezes chamado aqueles Espíritos, para lhes perguntar por que motivo perturbam assim a tranqüilidade dos outros. Na sua maioria, fazem-no apenas para se divertirem. São mais levianos do que maus, que se riem dos terrores que causam e das pesquisas inúteis que se empreendem para a descoberta da causa do tumulto. Agarram-se com freqüência a um indivíduo, comprazendo- se em o atormentarem e perseguirem de casa em casa. Doutras vezes, apegam-se a um lugar, por mero capricho. Também, não raro, exercem por essa forma uma vingança, como teremos ocasião de ver.
Em alguns casos, mais louvável é a intenção a que cedem. Procuram chamar a atenção e pôr-se em comunicação com certas pessoas, quer para lhes darem um aviso proveitoso, quer com o fim de lhes pedirem qualquer coisa para si mesmos. Muitos temos visto que pedem preces; outros que solicitam o cumprimento, em nome deles, de votos que não puderam cumprir; outros, ainda, que desejam, no interesse do próprio repouso, reparar uma ação má que praticaram quando vivos.
Estes fenômenos, conquanto operados por Espíritos inferiores, são com freqüência provocados por Espíritos de ordem mais elevada, com o fim de demonstrarem a existência de seres incorpóreos e de uma potência superior ao homem. A repercussão que eles têm, o próprio temor que causam, chamam a atenção e acabarão por fazer que se rendam os mais incrédulos. Acham estes mais simples lançar os fenômenos a que nos referimos à conta da imaginação, explicação muito cômoda e que dispensa outras. Todavia, quando objetos vários são sacudidos ou atirados à cabeça de uma pessoa, bem complacente imaginação precisaria ela ter, para fantasiar que tais coisas sejam reais, quando não o são.
A explicação dada do movimento dos corpos inertes se aplica naturalmente a todos os efeitos espontâneos a que acabamos de passar revista. Os ruídos, embora mais fortes do que as pancadas na mesa, procedem da mesma causa. Os objetos derribados, ou deslocados, o são pela mesma força que levanta qualquer objeto. Há mesmo aqui uma circunstância que apoia esta teoria. Poder-se-ia perguntar onde, nessa circunstância, o médium. Os Espíritos nos disseram que, em tal caso, há sempre alguém cujo poder se exerce â sua revelia. As manifestações espontâneas muito raramente se dão em lugares ermos; quase sempre se produzem nas casas habitadas e por motivo da presença de certas pessoas que exercem influência, sem que o queiram. Essas pessoas ignoram possuir faculdades mediúnicas, razão por que lhes chamamos médiuns naturais. São, com relação aos outros médiuns, o que os sonâmbulos naturais são relativamente aos sonâmbulos magnéticos e tão dignos, como aqueles, de observação.
A intervenção voluntária ou involuntária de uma pessoa dotada de aptidão especial para a produção destes fenômenos parece necessária, na maioria dos casos, embora alguns haja em que, ao que se afigura, o Espírito obra por si só. Mas, então, poderá dar-se que ele tire de algures o fluido animalizado, que não de uma pessoa presente. Isto explica porque os Espíritos, que constantemente nos cercam, não produzem perturbação a todo instante. Primeiro, é preciso que o Espírito queira, que tenha um objetivo, um motivo, sem o que nada faz.
Depois, é necessário, muitas vezes, que encontre exatamente no lugar onde queira operar uma pessoa apta a secundá-lo, coincidência que só muito raramente ocorre. Se essa pessoa aparece inopinadamente, ele dela se aproveita. Mesmo quando todas as circunstâncias sejam favoráveis, ainda poderia acontecer que o Espírito se visse tolhido por uma vontade superior, que não lhe permitisse proceder a seu bel-prazer. Pode também dar-se que só lhe seja permitido fazê-lo dentro de certos limites e no caso de serem tais manifestações julgadas úteis, quer como meio de convicção, quer como provação para a pessoa por ele visada.
Fenômeno de transporte
Este fenômeno não difere do de que vimos de falar, senão pela intenção benévola do Espírito que o produz, pela natureza dos objetos, quase sempre graciosos, de que ele se serve e pela maneira suave, delicada mesmo, por que são trazidos. Consiste no trazimento espontâneo de objetos inexistentes no lugar onde estão os observadores. São quase sempre flores, não raro frutos, confeitos, jóias, etc.
Digamos, antes de tudo, que este fenômeno é dos que melhor se prestam à imitação e que, por conseguinte, devemos estar de sobreaviso contra o embuste. Sabe-se até onde pode ir a arte da prestidigitação, em se tratando de experiências deste gênero.
A teoria do fenômeno dos transportes e das manifestações físicas em geral se acha resumida, de maneira notável, na seguinte dissertação feita por um Espírito, cujas comunicações todas trazem o cunho incontestável de profundeza e lógica. Ele se dá a conhecer pelo nome de Erasto, discípulo de São Paulo, e como protetor do médium que lhe serviu de instrumento:
"Quem deseja obter fenômeno desta ordem precisa ter consigo médiuns a que chamarei - sensitivos, isto e, dotados, no mais alto grau, das faculdades mediúnicas de expansão e de penetrabilidade, porque o sistema nervoso facilmente excitável de tais médiuns lhes permite, por meio de certas vibrações, projetar abundantemente, em torno de si, o fluido animalizado que lhes é próprio.
"As naturezas impressionáveis, as pessoas cujos nervos vibram à menor impressão, à mais insignificante sensação; as que a influência moral ou física, interna ou externa, sensibiliza são muito aptas a se tornarem excelentes médiuns, para os efeitos físicos de tangibilidade e de transportes. Efetivamente, quase de todo desprovido do invólucro refratário, que, na maioria dos outros encarnados, o isola, o sistema nervoso dessas pessoas as capacita para a produção destes diversos fenômenos. Assim, com um indivíduo de tal natureza e cujas outras faculdades não sejam hostis à mediunidade, facilmente se obterão os fenômenos de tangibilidade, as pancadas nas paredes e nos móveis, os movimentos inteligentes e mesmo a suspensão, no espaço, da mais pesada matéria inerte. A fortiori, os mesmos resultados se conseguirão se, em vez de um médium, o experimentador dispuser de muitos, igualmente bem dotados.
"Mas, da produção de tais fenômenos à obtenção dos de transporte há um mundo de permeio, porquanto, neste caso, não só o trabalho do Espírito é mais complexo, mais difícil, como, sobretudo, ele não pode operar, senão por meio de um único aparelho mediúnico, isto é, muitos médiuns não podem concorrer simultaneamente para a produção do mesmo fenômeno. Sucede até que, ao contrário, a presença de algumas pessoas antipáticas ao Espírito que opera lhe obsta radicalmente à operação. A estes motivos a que, como vedes, não falta importância, acrescentemos que os transportes reclamam sempre maior concentração e, ao mesmo tempo, maior difusão de certos fluidos, que não podem ser obtidos senão com médiuns superiormente dotados, com aqueles, numa palavra, cujo aparelho eletromediúnico é o que melhores condições oferece.
"Em geral, os fatos de transporte são e continuarão a ser extremamente raros. Não preciso demonstrar porque são e serão menos freqüentes do que os outros fenômenos de tangibilidade; do que digo, vós mesmos podeis deduzi-lo. Demais, estes fenômenos são de tal natureza, que nem todos os médiuns servem para produzi-los. Com efeito, é necessário que entre o Espírito e o médium influenciado exista certa afinidade, certa analogia; em suma: certa semelhança capaz de permitir que a parte expansível do fluido perispirítico do encarnado se misture, se una, se combine com o do Espírito que queira fazer um transporte. Deve ser tal esta fusão, que a força resultante dela se torne, por assim dizer, uma: do mesmo modo que, atuando sobre o carvão, uma corrente elétrica produz um só foco, uma só claridade. Por que essa união, essa fusão, perguntareis? É que, para que estes fenômenos se produzam, necessário se faz que as propriedades essenciais do Espírito motor se aumentem com algumas das do médium; é que o fluido vital, indispensável à produção de todos os fenômenos mediúnicos, é apanágio exclusivo do encarnado e que, por conseguinte, o Espírito operador fica obrigado a se impregnar dele. Só então pode, mediante certas propriedades, que desconheceis, do vosso meio ambiente, isolar, tornar invisíveis e fazer que se movam alguns objetos materiais e mesmo os encarnados.. .
".....Vedes, assim, quantas dificuldades cercam a produção do fenômeno dos transportes. Muito logicamente podeis concluir daí que os fenômenos desta natureza são extremamente raros, como eu disse acima, e com tanto mais razão, quanto os Espíritos muito pouco se prestam a produzi-los, porque isso dá lugar, da parte deles, a um trabalho quase material, o que lhes acarreta aborrecimento e fadiga. Por outro lado, ocorre também que, freqüentemente, não obstante a energia e a vontade que os animem, o estado do próprio médium lhes opõe intransponível barreira...”
NOTAS EXTRAÍDAS DO LIVRO “A GÊNESE”
Manifestações físicas. – Mediunidade
Os fenômenos das mesas girantes e falantes, da suspensão etérea de corpos pesados, da escrita mediúnica, tão antigos quanto o mundo, porém vulgares hoje, facultam a explicação de alguns outros, análogos e espontâneos, aos quais, pela ignorância da lei que os rege, se atribuía caráter sobrenatural e miraculoso. Tais fenômenos têm por base as propriedades do fluido perispirítico, quer dos encarnados, quer dos Espíritos livres.
Por meio do seu perispírito é que o Espírito atuava sobre o seu corpo vivo; ainda por intermédio desse mesmo fluido é que ele se manifesta; atuando sobre a matéria inerte, é que produz ruídos, movimentos de mesa e outros objetos, que os levanta, derriba, ou transporta. Nada tem de surpreendente esse fenômeno, se considerarmos que, entre nós, os mais possantes motores se encontram nos fluidos mais rarefeitos e mesmo imponderáveis, como o ar, o vapor e a eletricidade.
É igualmente com o concurso do seu perispírito que o Espírito faz que os médiuns escrevam, falem, desenhem. Já não dispondo de corpo tangível para agir ostensivamente quando quer manifestar-se, ele se serve do corpo do médium, cujos órgãos toma de empréstimo, corpo ao qual faz que atue como se fora o seu próprio, mediante o eflúvio fluídico que verte sobre ele.
Pelo mesmo processo atua o Espírito sobre a mesa, quer para que esta se mova, sem que o seu movimento tenha significação determinada, quer para que dê pancadas inteligentes, indicativas das letras do alfabeto, a fim de formarem palavras e frases, fenômeno esse denominado tiptologia. A mesa não passa de um instrumento de que o Espírito se utiliza, como se utiliza do lápis para escrever. Para esse efeito, dá-lhe ele uma vitalidade momentânea, por meio do fluido que lhe inocula, porém absolutamente não se identifica com ela. Praticam um ato ridículo as pessoas que, tomadas de emoção ao manifestar-se um ser que lhes é caro, abraçam a mesa; é exatamente como se abraçassem a bengala de que um amigo se sirva para bater no chão. O mesmo fazem os que dirigem a palavra à mesa, como se o Espírito se achasse metido na madeira, ou como se a madeira se houvesse tornado Espírito.
Quando comunicações são transmitidas por esse meio, deve-se imaginar que o Espírito está, não na mesa, mas ao lado, tal qual estaria se vivo se achasse e como seria visto, se no momento pudesse tornar-se visível. O mesmo ocorre nas comunicações pela escrita: ver-se-ia o Espírito ao lado do médium, dirigindo-lhe a mão ou transmitindo- lhe pensamentos por meio de uma corrente fluídica.
Quando a mesa se destaca do solo e flutua no espaço sem ponto de apoio, o Espírito não a ergue com a força de um braço; envolve-a e penetra-a de uma espécie de atmosfera fluídica que neutraliza o efeito da gravitação, como faz o ar com os balões e papagaios.
O fluido que se infiltra na mesa dá-lhe momentaneamente maior leveza específica. Quando fica pregada ao solo, ela se acha numa situação análoga à da campânula pneumática sob a qual se fez o vácuo. Não há aqui mais que simples comparações destinadas a mostrar a analogia dos efeitos e não a semelhança absoluta das causas. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. IV.)
Compreende-se, depois do que fica dito, que não há para o Espírito, maior dificuldade em arrebatar uma pessoa, do que em arrebatar uma mesa, em transportar um objeto de um lugar para outro, ou em atirá-lo seja onde for. Todos esses fenômenos se produzem em virtude da mesma lei.
Quando as pancadas são ouvidas na mesa ou algures, não é que o Espírito esteja a bater com a mão, ou com qualquer objeto. Ele apenas dirige sobre o ponto donde vem o ruído um jato de fluido e este produz o efeito de um choque elétrico. Tão possível lhe é modificar o ruído, como a qualquer pessoa modificar os sons produzidos pelo ar.
Fenômeno muito freqüente na mediunidade é a aptidão de certos médiuns para escrever em língua que lhes é estranha; a explanar, oralmente ou por escrito, assuntos que lhes estão fora do alcance da instrução recebida. Não é raro o caso de alguns que escrevem correntemente sem nunca terem aprendido a escrever; de outros que compõem poesias, sem jamais na vida terem sabido fazer um verso; de outros que desenham, pintam, esculpem, compõem música, tocam um instrumento, sem conhecerem desenho, pintura, escultura, ou a arte musical. Ocorre freqüentemente o fato de um médium escrevente reproduzir com perfeição a grafia e a assinatura que os Espíritos, que por ele se comunicam, tinham quando vivos, se bem não as haja ele conhecido.
Nada, porém, apresenta esse fenômeno de mais maravilhoso, do que o de se fazer que uma criança escreva, guiando-se-lhe a mão; pode-se, dessa maneira, conseguir que ela execute tudo o que se queira. Pode-se fazer que qualquer pessoa escreva num idioma que ela ignore, ditando-se-lhe as palavras letra por letra. Compreende-se que o mesmo se possa dar com a mediunidade, desde que se atente na maneira por que os Espíritos se comunicam com os médiuns que, para eles, mais não são do que instrumentos passivos. Se, porém, o médium tem o mecanismo, se venceu as dificuldades práticas, se lhe são familiares as expressões, se, finalmente, possui no cérebro os elementos daquilo que o Espírito quer fazê-lo executar, ele se acha na posição do homem que sabe ler e escrever correntemente; o trabalho se torna mais fácil e mais rápido; ao Espírito já não resta senão transmitir seus pensamentos ao intérprete, para que este os reproduza pelos meios de que dispõe.
A aptidão de um médium para coisas que lhe são estranhas também tem freqüentemente suas raízes nos conhecimentos que ele possuiu noutra existência e dos quais seu Espírito conservou a intuição. Se, por exemplo, ele foi poeta ou músico, mais facilidade encontrará para assimilar o pensamento poético ou musical que um Espírito queira fazê-lo expressar. A língua que ele hoje ignora pode ter-lhe sido familiar noutra existência, donde maior aptidão sua para escrever mediunicamente nessa língua.
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