SÃO PAULO (Reuters) - No primeiro discurso depois do primeiro turno das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em tom de brincadeira, que não vai largar a faixa presidencial quando seu mandato terminar, no final deste ano.
"No dia 31 (de dezembro), quando der meia noite, eu ainda não vou entregar a faixa. Eu estou pensando em colar a bichinha na barriga, com uma cola daquela que não larga, e sair correndo", disse Lula, rindo, a uma plateia formada por petroleiros e metalúrgicos.
O presidente participou nesta quinta-feira de cerimônia de entrega de uma plataforma da Petrobras, em Angra dos Reis (RJ). Durante o pronunciamento, Lula voltou a afirmar que fez um governo republicano, sem privilegiar um ou outro partido.
"Nós fizemos um mandato republicano, como o Brasil sempre deveria ter tido o presidente que fizesse. Eu duvido que tenha no Brasil um prefeito de qualquer partido político, um governador de qualquer partido político que possa dizer na televisão que ele precisou de 1 real e o Lula não deu porque ele não pertencia ao meu partido. Não é assim que eu faço política", afirmou Lula.
"Eu tenho divergência com muita gente, mas como presidente eu não sou do meu partido. Como presidente, eu sou presidente de 190 milhões de brasileiros e eu trato todo mundo em igualdade de condições", completou.
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