quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Presidente Analfabeto

Pedro Lima
(Economista e Professor da UFRJ)

Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.

Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e estendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsas para pobres em escolas particulares] .

Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.

Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].

Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].

Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a
indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos] .

Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].

Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush -
notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio
Sam lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história].

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.

Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos os outros...!

Pedro Lima * |
Economista e professor de economia da UFRJ

Professores de Curitiba fazem prova para avançar na carreira - Igual em São Paulo -

Será isso que queremos para nosso futuro???????? Não????? Então repasse aos professores!!!!!!

O CRESCIMENTO VERTICAL DOS PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE CURITIBA:

O crescimento vertical, acontece por meio de um processo seletivo, em forma de prova de conhecimentos. Como existe um número reduzido de oferta de vagas, os profissionais concorriam entre si disputando as vagas, isto gerava permanente tensão nas escolas já que aquele que não fosse aprovado na prova deveria tentar no próximo procedimento, para novamente fazê-la e avançar 15% em seus vencimentos.

A prova para a promoção no sistema vertical era a mesma para todos os candidatos, entretanto as especializações eram nas mais diferentes áreas daeducação. O argumento defendido pela administração municipal era de que comomuitas especializações não apresentavam qualidade era preciso selecionar os candidatos.


No último procedimento ocorrido em 2007, mesmo com a oferta de um número de vagas acima do que é estabelecido no plano de carreira, 1.200 profissionais apresentaram a titulação, tendo os requisitos para o avanço funcional não foram enquadrados.
(Retirado da dissertação de Daina Cristina Abreu - PPGE - UFPR)

Disponível em: www.ppge.ufpr.br/teses/M08_abreu.pdf

Professores de Curitiba fazem prova para avançar na carreira - Igual em São Paulo -

Será isso que queremos para nosso futuro???????? Não????? Então repasse aos professores!!!!!!

O CRESCIMENTO VERTICAL DOS PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE CURITIBA:

O crescimento vertical, acontece por meio de um processo seletivo, em forma de prova de conhecimentos. Como existe um número reduzido de oferta de vagas, os profissionais concorriam entre si disputando as vagas, isto gerava permanente tensão nas escolas já que aquele que não fosse aprovado na prova deveria tentar no próximo procedimento, para novamente fazê-la e avançar 15% em seus vencimentos.

A prova para a promoção no sistema vertical era a mesma para todos os candidatos, entretanto as especializações eram nas mais diferentes áreas daeducação. O argumento defendido pela administração municipal era de que comomuitas especializações não apresentavam qualidade era preciso selecionar os candidatos.


No último procedimento ocorrido em 2007, mesmo com a oferta de um número de vagas acima do que é estabelecido no plano de carreira, 1.200 profissionais apresentaram a titulação, tendo os requisitos para o avanço funcional não foram enquadrados.
(Retirado da dissertação de Daina Cristina Abreu - PPGE - UFPR)

Disponível em: www.ppge.ufpr.br/teses/M08_abreu.pdf

Professor temporário é produto perverso de José Serra

Metade dos professores da escola pública paulista não existe – são aparições temporárias, que perambulam de uma periferia a outra, lugares aos quais não pertencem e com os quais não lhes dão tempo de criar vínculo.

Manter estes cem mil cidadãos na incerteza tatados sem concurso público) e no modo de vida nômade que não escolheram, tratá-los como peças de um jogo sem regras, expor todos ao ridículo e desqualificá-los mediante seus colegas profissionais e mediante a sociedade foi o ato mais recente da criminosa “política educacional” do governo de José Serra em São Paulo.

Pior educação pública que a paulista não há no país – e ela é a cara do tucanato (o PSDB), é a obra máxima do descompromisso com a coisa pública quando se trata do interesse da maioria da população pobre. Estes governos afinados com a classe dominante, como os oito anos de Fernando Henrique Cardoso na presidência da República (1995-2002) ou os quase quinze anos em que o grupo de José Serra infesta o Estado de São Paulo deram golpes de morte na educação pública.

Em dezembro último, a Secretaria Estadual de Educação de SP aplicou uma prova ao professorado temporário da rede estadual para utilizar a nota como critério classificatório na atribuição de aulas deste ano letivo de 2009, uma armadilha para demitir milhares de professores que os próprios governos tucanos de Serra e sua turma contrataram em condições de absoluta precariedade e com os quais não sabem o que fazer.

A prova, mal elaborada, cheia de questões visivelmente erradas, avaliaria o conhecimento dos professores sobre a proposta curricular da Secretaria. Concorreram com os quase cem mil temporários outros milhares de novos candidatos a lecionar na rede pública, professores recém-formados. Na concorrência desleal, muitos dos temporários perderiam para os novos seus empregos e um mínimo de direitos conquistados. O professorado recorreu à Justiça e ganhou a causa.

A Secretaria de Educação de Serra, por seu lado, não teve dúvida: saiu divulgando na mídia serrista ( em São Paulo , especialmente os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo e as redes de TV) a “nota zero” atribuída a centenas de professores na tal prova, incluindo neste número as tantas centenas de professores que entregaram a prova em branco, em ato de protesto. Uma desonestidade, uma manipulação flagrante dos resultados. A “proposta curricular” da gestão Serra para a educação pública não passa disso: culpabilizar o professor pelo fracasso da política educacional cada vez mais perversa conduzida pelo tucanato em São Paulo. Para que gastar dinheiro com os pobres contratando professores por concurso público? Para que oferecer uma escola de qualidade aos filhos dos pobres?

Certamente não é aos elitistas do PSDB que isso interessa. E ainda que caiba ao governo paulista avaliar seu professorado, ainda que fosse numa avaliação justa, e ainda que o professor tirasse nota zero, ainda assim a culpa deveria recair sobre os governos do PSDB em São Paulo e por aí afora: os professores que zerassem seriam os mesmos formados nas faculdades particulares de quinta categoria (faculdades para pobres), abertas feito barracas de camelôs na gestão do ex-ministro da Educação do governo Fernando Henrique, o hoje deputado Paulo Renato Souza. Nota zero mesmo é a esta gente.

Há tempos que ser professor tornou-se profissão penosa, desonrada, sem nenhum reconhecimento social, ainda mais na escola pública – sintoma dessa grave doença da injustiça social brasileira, nos quadros da qual estudar, educar-se, formar-se virou um culto requintado, apenas para quem pode. Ora, se antes professor era uma figura eterna... Mesmo quando, antes, aprender as letras era com caco de telha riscando o chão, pedaço de tijolo, tudo vermelho-alaranjado no piso de cimento cinzento das calçadas da rua. Aprender letra cursiva era com a mão grande de dona Helena, com a voz mansa de dona Cremilda. Quem nunca teve um amor qualquer por um doce professor ou professora?

Essas minhas podem ter desaparecido no tempo, dona Helena e dona Cremilda – uma do jardim de infância, outra do primeiro ano (antigo primário) –, desaparecidas como os riscos de telha lavados pela chuva na calçada. Só nunca saíram da minha cabeça, da memória da importância monstruosa que tiveram na minha vida. Paulo Freire, o educador, também contava: “Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz”.(1982) Educação também é isso, lembrança para sempre. Temporários (e tomara extintos logo) devem ser os governos perversos da gente do PSDB.

(*) Marilene Felinto é escritora. Artigo publicado originalmente na edição nº145, abril de 2009, da revista Caros Amigos. Contato com a Marilene, clique aqui.

Porque a Igreja não diz em quem não votar

Irmão e Irmã na Fé que nos Une:

É longo, mas peço que, se vai responder, leia até o fim, OK? É minha posição como cristão e como cidadão brasileiro! Leia assim, e não como A PALAVRA DA IGREJA, mesmo porque, graças a Deus, não sou TODA A IGREJA:

Tenho sido importunado por correntes católicas que parecem querer me obrigar a NÃO votar neste ou naquele candidato político por causa das questões morais católicas.

Sei que ao me pronunciar sobre isto serei vítima de ataques, mas tudo bem, não tenho medo... Tenho medo sim de posições perigosas para a Igreja.

Perigosas porque, se dizemos em quem NÃO votar, acabamos dizendo em QUEM votar. E se fazemos isto estamos afirmando que este em quem votamos está plenamente de acordo com a doutrina da Igreja, está de acordo com a proposta de Jesus Cristo.

Qual é a proposta de Jesus Cristo? O REINO DE DEUS. E o Reino acontece quando Deus reina no coração das pessoas e sua vontade, que é um mundo marcado pelo AMOR, acontece em todas as dimensões da vida humana e para todas as pessoas que o desejam sinceramente. O REINO é o AMOR inflamando a vida pessoal, familiar, fraterna, comunitária, profissional, social e política.

O REINO já aconteceu para nós, em plenitude, na pessoa e na obra de Jesus Cristo. Porém, no mundo ainda não está plenamente presente. E é obrigação DOS CRISTÃOS fazer com que este REINO aconteça o mais possível na terra. O REINO é “já”, na pessoa e na obra de Jesus, mas “ainda não” em toda nossa realidade. É pra ELE que apontamos e ao mostrá-lo, mostramos o modelo de mundo que queremos e sonhamos.

Como cristãos precisamos sim defender a vida. Toda a vida, em todas as suas dimensões, em todas as suas fases. Por isso, precisamos sim lutar sempre. Precisamos formar bem nossos cristãos e ajudá-los a viver a moral que acreditamos. Essa é NOSSA OBRIGAÇÃO. Não podemos nem devemos exigir de mais ninguém além de nós mesmos que ensinemos esta moral, que a ajudemos a ser cumprida por todos os cristãos em primeiro lugar.

Pergunto: se o aborto for aprovado por este ou aquele partido, mas nossas mulheres deste país de maioria cristã se recusarem a abortar, a descriminalização do aborto vai surtir efeito? Digo gritando: NÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO!

Se todos os jovens cristãos forem ajudados a viver a sexualidade de acordo com o ensinamento evangélico, e o governo continuar a distribuir camisinhas o que vai acontecer? Elas VÃO VIRAR BEXIGA PRA CRIANÇADA BRINCAR (foi o que um grupo de adolescentes católicos fez estes dias em um colégio estadual, hehehe)...

Se as famílias cristãs forem ajudadas a viver a fidelidade, por mais que se incentive o divórcio, ele vai acontecer? NÃÃÃÃOOOOOOO!!!

Porque temos a mania de jogar para o governo a obrigação que é nossa? Parece ser essa a mania de nosso povo brasileiro... Deixar para o governante fazer sozinho aquilo que TODA A POPULAÇÃO DEVERIA FAZER JUNTO.

Mas parece ser a tendência da moda dos cristãos... Não conseguimos mais ajudar todo nosso povo a viver a nossa moral. DAÍ QUEREMOS QUE O GOVERNO FAÇA AQUILO QUE É OBRIGAÇÃO PRIMEIRO DA HIERARQUIA, MAS DEPOIS DE TODO O POVO CATÓLICO. Sabe... Isso me lembra uma frase de Jesus: “Amarram pesados fardos, colocam no ombro dos outros e não o carregam nem sequer com um dedo” (Mt 23,4).

Mas essa tendência é bem antiguinha... Sabe quando começou? No século IV, com Constantino. Foi com ele que o Estado começou a se unir à Igreja. Até Concílios o Imperador convocou. E ali começou o problema das investiduras, que só foi resolvido na Idade Média com o Concílio de Latrão... Os governantes, católicos é claro, assumiram o papel dos pastores do povo e, com seus interesses políticos, escolhiam bispos, padres e até papas (graças a Deus o Espírito guia a Igreja... e juntou os caquinhos...). Quanto mal isso fez à Igreja... E no Brasil, pasmem, parte deste mal continuou até a Proclamação da República, com o fim do Regime de Padroado. Documentos papais eram filtrados pela censura Imperial. Nosso Catolicismo praticamente não conheceu as importantes reformas do Concílio de Trento por causa do maldito padroado, herança do Império português. A inquisição, tão aludida pelos que atacam a Igreja, já tinha sido condenada pela Santa Sé, mas no Brasil, Portugal e Espanha imperaram até o Século XIX – apoiado pelos Impérios... A Escravatura, condenada por todos os papas da modernidade (depois do concílio de Tento) não pode ser condenada pela hierarquia brasileira porque o IMPERADOR proibia... E sofremos, nós Igreja (não os estados), até hoje, atacados por causa da Inquisição, da escravidão e de outros males do dito ESTADO CRISTÃO. A Igreja foi usada pelos poderosos para garantir seus poderes e sua influência no meio do nosso povo.

Por isso proclamo: como foi bom pra Igreja libertar-se disso... A Igreja no Brasil, após o fim do padroado, pode crescer! Inúmeras diocese foram criadas (eram apenas de 12 até 1888...). A pastoral pode se desenvolver independente dos partidos, das ditaduras ou de quem quer que estivesse no poder. Trento pode ser aplicado e a Igreja se viu livre inclusive para ser voz profética...

Mas parece que tem gente que tem saudades de Constantino... Tem saudades do Padroado. Quando a Igreja diz em quem votar e em quem não votar, pode estar caindo no mesmo erro de dizer que este ou aquele candidato representa Deus ou o diabo... Ou pior... Pode estar sendo usada por quem, para agradar os católicos, disfarça-se de bom moço e depois não vai estar de acordo com o Reino proposto pelo Cristo.

Aliás... Não haverá candidato, partido, tendência que sejam de acordo com o Cristo... Mesmo que o nosso melhor santo seja presidente da república... Nenhum deles poderá estar à altura daquilo que Nosso Senhor quer de nós.

Não nos iludamos, irmãos. A CNBB – órgão oficial da Igreja – não disse em quem votar, nem muito menos em quem não votar. Mas tem gente querendo ser mais que os bispos e que o papa no Brasil... Tem televisões “católicas” que se acham no direito de obrigar as consciências a votar neste ou naquele. ISSO É ABUSO ESPIRITUAL... Essa gente deveria receber repreensões severas... Há inclusive bispos apoiando essa postura... Mas não a CNBB como um todo (nem o Papa).

E afirmo mais: aqui em Curitiba NOSSO BISPO É CONTRA ESSA POSTURA DE DIZER EM QUEM VOTAR OU NÃO... Portanto, quem faz o contrário não está em comunhão com ele...

Às vezes podemos votar em algum candidato que, estando de acordo com alguns pontos – importantes é claro – da moral sexual católica, esteja em TOTAL DESACORDO COM A DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA. Tenho medo dos católicos ingênuos, que se deixam inflamar pelos discursos eleitoreiros de alguns candidatos (todos eles tem discurso eleitoreiro, hehehe) e votarão em partidos ou tendências pensando que são católicas, MAS ESTAVAM SÓ DISFARÇADOS. E daí, como ficaremos? Seremos de novo julgados pelas iniquidades deste partido como somos julgados pela Inquisição até hoje? Se apoiarmos cegamente apenas um partido digo que SIM. Se rejeitarmos em bloco algum partido, digo que SIM. E como as iniquidades de QUALQUER UM DESTES CANDIDATOS vai aparecer, o nome da Igreja vai pro lixo com eles. Seremos condenados pelos nossos futuros cristãos que dirão: porque a Igreja daquele tempo apoiou este candidato? (Vejam a Igreja da Argentina, como sofre, por ter apoiado a ditadura, que considerava ser o melhor modelo para o país na época...). Nenhum destes candidatos fará o Reino acontecer no Brasil, pois esta é tarefa primeira da Igreja. Não se iludam, irmãozinhos, não se iludam com nenhum deles... Nenhum deles é o Messias. Só Jesus é nosso Senhor.

Aliás... Não tenho medo de dizer: NENHUM DESTES CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA ESTÁ DE ACORDO PLENO COM A MORAL E COM A FÉ CATÓLICAS. Se fosse pra votar em algum deles por causa da regularidade com nossa moral, não votaria em nenhum.

Já dissemos, no passado, que a Esquerda era mais cristã... Já dissemos, no passado, que a Direita era mais cristã... E no fundo, NEM LÁ NEM CÁ foram cristãos de verdade...

Digo mais: e se o presidente eleito for ateu? Vamos mudar de país por causa disso? NÃO... Caso isso acontecesse, teríamos que fazer o NOSSO trabalho para que o Cristo seja conhecido e seu Reino aconteça até mesmo no Palácio do Planalto. A Igreja não tem partidos: ELA PRECISA INFLAMAR TODOS OS PARTIDOS. Precisa estar dentro do PT, dento do PSDB, dentro do PV e do PSOL para desde dentro MUDÁ-LOS para melhor. Essa deve ser a postura dos cristãos. E não podemos esperar que eles mudem pra daí a gente participar deles. Precisamos estar dentro deles para mudá-los – essa é nossa tarefa e se não o fazemos SEREMOS OMISSOS.

Lembro aqui, irmãos, uma frase do meu querido e amado Bem Aventurado João XXIII, o papa do Concílio Vaticano II. Em determinado dia, ele acolheu a filha do presidente da União Soviética. Parte da Cúria Romana de então considerava a URSS como uma grande inimiga... Alguns cardeais não queriam que o papa a acolhesse, afirmando que eram inimigos da Igreja. O papa, santo em sua sabedoria, afirmou: A Igreja de Cristo NÃO TEM INIMIGOS, porque o CRISTO NÃO TEM INIMIGOS. Eles podem se fazer nossos inimigos pela vontade deles... Nós, porém, vamos amá-los até o fim, como o fez o Cristo, para que se tornem melhores.

Como provocação final: porque não divulgamos a cartilha da CNBB? Porque não a lemos? Ela é que tem validade pra Igreja. Ao invés de partilharmos esse monte de e-mail’s apocalípticos desta ou daquela TV, deste ou daquele pastor... Porque não lemos o que a IGREJA DO BRASIL nos dá como magistério oficial?

Não tenho medo mesmo de dizer: irmão na fé! Vc é livre pra votar em quem a sua consciência mandar. Mas escolha bem! Seu voto terá consequências. Seja na esquerda, seja na direita, seja em cima, seja em baixo ou o escambal a quatro... Todos eles terão consequências positivas ou negativas para o Brasil (e não apenas para os católicos...). Pese os prós e os contras de todo projeto de país que seu candidato apresenta e só então decida em quem votar, OK?

Em Cristo e na paz com todos!

Pe. Alexsander Cordeiro Lopes

--
“Naquilo que é essencial, unidade; naquilo que é duvidoso, a liberdade; e em tudo, caridade” (Santo Agostinho)

Em Cristo!

PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPES
Vice-Reitor do Seminário São João Maria Vianney
Assessor do Setor Juventude Curitiba
Fone: 2105-6364

Carta Capital: filha de Serra expôs sigilo de 60 milhões de brasileiros

A revista CartaCapital que está nas bancas nesta semana traz reportagem de Leandro Fortes que coloca em apuros o tucano José Serra. Segundo a reportagem, baseada em documentos oficiais, por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros. A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra, Verônica Serra, com a irmã de Daniel Dantas. Por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros ficaram expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. Verônica Serra é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal.



Leandro Fortes - Carta Capital

Informações educação municipal Curitiba

Sismmac faz balanço de 5 anos de gestão municipal
O magistério municipal de Curitiba conviveu durante cinco anos e três meses sob a administração de Beto Richa, que agora concorre ao cargo de governador do Paraná.
Esta experiência nos obriga a fazer um balanço do que foi a sua gestão em relação à educação e ao serviço e aos servidores públicos municipais.
Esta realidade nos dá indicações de como seria o seu governo na esfera estadual.
Para elaborar este balanço, a direção do Sismmac pautou sua avaliação com base nos princípios que defende, que são
• a participação social não tutelada;
• transparência e democratização da esfera pública,
• com o controle social das políticas do setor.
Da mesma forma, defende esses mesmos princípios na relação dos gestores com os servidores, sejam eles de qual área forem.
Por fim, não menos importante, a defesa dos salários e dos direitos profissionais dos diferentes segmentos do magistério.

Beto Richa descumpre lei e não faz Conferência de Educação
Em 2006 foi aprovada a Lei Municipal 12.090, que dispõe sobre a organização do Sistema Municipal de Ensino - Sismen, em Curitiba.
Entre outras disposições, a lei prevê a realização de Conferências Municipais de Educação a cada dois anos. Aliás, ela deu prazo de um ano e meio para ser realizada a primeira, para a elaboração do Plano Municipal de Educação.
Faz quase quatro anos que a lei foi aprovada e até agora a Conferência não foi realizada. Ao contrário, o Conselho Municipal de Educação se investiu da prerrogativa (que não tem) de autorizar a si e à Secretaria da Educação a descumprirem a lei. O motivo alegado foi de que não houve tempo para preparar o evento.
A gestão Beto Richa não teve interesse em promover o debate aberto, franco e também em construir um espaço mais democrático para tomada de decisões sobre a Educação para a cidade.

Terceirização dos serviços escolares é regra
A alimentação escolar e os serviços de limpeza nas escolas municipais de Curitiba são terceirizados. São privilegiados caros contratos com empresas privadas e não há qualquer estímulo à profissionalização dos funcionários das escolas, como o Pro-Funcionários, no Estado. Aliás, pela ideologia privatizante e do Estado mínimo, de Beto Richa, este é um programa que corre sério risco de regredir ou ser extinto em caso de vitória de Richa nas eleições para governador.

Richa leva à falência instituto de saúde dos servidores
O Instituto Curitiba de Saúde (ICS) está à beira de ser liquidado. No momento, está sob a intervençãop branca da Agência Nacional de Saúde (ANS). Desde 2005 a gestão Beto Richa deixou de repassar a parcela do custeio. Somente em 2007 e 2008 o rombo acumulado foi de R$ 12 milhões.
A crise do ICS começou com uma ação do Ministério Público Estadual, que questiona sua forma de financiamento. Preocupados com a situação, os sindicatos de servidores conseguiram a formação de um grupo de trabalho, do qual participaram também representantes da Prefeitura, do ICS e da Procuradoria Geral do Município. Os estudos foram feitos e propostas elaboradas prevendo vários cenários para tornar sem efeito a ação.
A gestão Beto Richa escolheu o pior caminho: não fazer nada e deixar de repassar recursos ao instituto. A intenção não declarada era esperar o julgamento da ação e liquidar o ICS, jogando a responsabilidade para o Judiciário.
Preocupados, os servidores realizaram seminário, assembleias e mobilizações para defender suas propostas. Entre as reivindicações estavam a transparência e a democratização do instituto.
Mas Beto Richa ignorou os servidores. Manteve o ICS como uma bomba relógio e espera que ela só estoure depois das eleições.


Curitiba aumenta tempo da hora-aula
Na campanha para sua reeleição a prefeito, em 2006, Beto Richa prometeu ampliar o tempo de permanência dos alunos nas escolas.
Neste ano, para cumprir sua promessa, aumentou o turno escolar nas turmas de 5ª a 8ª séries de 4,5 para cinco horas.
Não foram contratados professores e funcionários de escolas para atender os alunos nesse tempo a mais. A mágica foi aumentar a hora-aula de 50 minutos para 56 minutos.
A partir de 2011 as séries iniciais também passarão de quatro para cinco horas. Como será este processo os professores não sabem. Querem debater, mas a Secretaria da Educação não se dispõe a conversar.
Essa nova jornada diária de trabalho esfacelou a hora-atividade e, para fazer formação, o/a professor/a precisa doar o seu tempo de descanso.

Meta do ensino em Curitiba é a nota do IDEB
A escola em Curitiba é gerida pela visão empresarial. Na busca por resultados “concretos”, os professores são orientados a treinarem os alunos para responder a Prova Brasil. Nesse período é abandonado o conteúdo do planejamento curricular e priorizados os treinamentos para a avaliação. Além disto, a Secretaria da Educação realiza sua própria prova.
O sindicato dos professores municipais entende que a escola deve socializar o conhecimento e formar os estudantes para se tornarem cidadãos. Neste contexto, o IDEB é apenas um elemento de referência para a escola avaliar seu trabalho, mas não a meta principal de ensino. O IDEB é um meio, não a finalidade da educação.


Faltam autonomia e democracia nas escolas municipais de Curitiba
Autonomia e conselho escolar não existem na rede municipal de ensino. Quem decide o que cada escola tem que fazer é a prefeitura. Gestão democrática, então, restringe-se a eleger direções, que sofrem imensa pressão para deixarem de representar a comunidade escolar, para representar a administração municipal.
Quem define os parâmetros para avaliar o aproveitamento escolar do aluno não é o professor em sala de aula, mas quem está lá na prefeitura e nos núcleos regionais. Avaliações externas acontecem todos os semestres. Não com o objetivo de reorganizar o sistema educacional, mas para apontar professores como culpados por eventuais resultados indesejados.

Apensar dos avanços, distorções na carreira ainda persistem
Os avanços que professores tiveram na gestão Beto Richa se deram com a revisão de itens no Plano de Carreira, que resultaram em reenquadramentos para diversos segmentos do magistério. Muitos problemas persistem, a ponto de professores com 20 anos de rede receberem quase o mesmo salário de novos contratados.
As distorções na carreira ocorreram porque na gestão Jaime Lerner, que inaugurou a dinastia da qual Beto Richa é herdeiro, foi revogado o Plano de Carreira. Com lutas, mobilizações e greves, os professores municipais conquistaram o atual plano em 2001, apesar de todas as suas imperfeições, como a necessidade de se trabalhar 72 anos se chegar ao fdim da carreira.
Por isto, desde então os professores vêm se mobilizando para corrigir os erros. Em 2007 cerca de 5 mil professores pararam e fizeram manifestação para desfazer uma injustiça: professora que trabalhava com turmas de 1ª a 4ª séries recebia salário inferior àquela que trabalhava com estudantes de 5ª a 8ª séries.
Em 2009 foi conquistado o reenquadramento de professores para cerca de 3 mil professores.
O Sismmac mantêm a luta para superar os problemas que persistem. Um deles é recompor a carreira dos professores com mais tempo de magistério, que foram achatadas durante as gestões DEM-PSDB. A maioria está próxima da aposentadoria, mas, como prefeito, Beto Richa se negou a negociar a valorização dos professores pelo tempo de serviço.

Promessa de repor as perdas salariais foi esquecida
Quando Beto Richa era vice-prefeito de Taniguchi (DEM/ex-PFL), os professores municipais acumularam um dos maiores arrochos salariais de sua história. Tinham perdido um terço do seu poder de compra.
Na primeira negociação com o sindicato dos professores (Sismmac), quando Richa já era prefeito, em 2005, seus representantes assinaram ata se comprometendo repor as perdas salariais.
Parcela foi paga, mas o resto acabou esquecido. Quando entregou seu cargo, em abril deste ano, o ex-prefeito recusou a reivindicação de reajuste de 15% para zerar as perdas. Não reconheceu e não respeitou os termos assinados em ata por secretários seus cinco anos antes.
Agora, em campanha para governador, Richa exagera nos números. Diz que os professores municipais tiveram aumento acima de 80%. Trazendo para a realidade, informamos que uma professora de Educação Física contratada em 2005 recebeu como salário inicial de R$ 805,68. Contratada, agora, receberia R$ 1.126,68. A diferença é de 39,84%, menos da metade do que diz a propaganda política.


Medida mascara falta de vagas nas creches
Um sério problema em Curitiba é a falta de vagas nas unidade de Educação Infantil. Para mascarar o déficit de vagas nas creches, a gestão Beto Richa repassou crianças de 5 anos para as escolas de Ensino Fundamental.
Com isto, a prefeitura tenta economizar. Nas creches, as turmas são cuidadas por duas professoras. Nas escolas, há só uma professora por sala.
A criança, que passava oito horas na creche, fica somente quatro horas na escola. Além disto, as escolas não estão estruturadas para atender crianças dessa faixa etária.